He Is Psychometric segue com Lee Ahn, um jovem sobrevivente de um grande incêndio ocorrido num apartamento há alguns anos. Naquela noite, perdeu os pais e o rumo de sua vida, ao mesmo tempo em que se descobria com um estranho poder de ver memórias ao tocar pessoas e objetos.
No outro plano da história, temos a Yoon Jae In, cujo pai era segurança do prédio e acabou sendo apontado como causador do incêndio. Os dois acabam se conhecendo quando adolescentes e, após um mal-entendido, Jae In descobre a habilidade de Lee Ahn e se vê determinada a, junto com ele, desvendar se seu pai foi preso injustamente ou não.
Essa é uma base simples da história, mas acontece tanto mais que só assistindo para descobrir e entender o quão intrínsecas e surpreendentes são os laços entre os personagens e suas respectivas vidas e trajetórias uns com os outros. Não é meu estilo de dorama, eu só estava dando uma olhada no primeiro episódio, mas quando dei por mim, já estava imersa na história.
Durante os 16 episódios, me apeguei aos personagens, torci por eles, quis gritar com eles, fiquei tensa por tudo que eles passavam e cada semana de espera pelos episódios era um processo feito das mais diversas teorias. Como a fã de comédia romântica que sou, não esperava que um drama investigativo e com um quê de fantasia me cativasse tanto, mas ele o fez e virou um favorito.
Amei as atuações do elenco, um espetáculo à parte, que deram vida à personagens tão reais, cheios de defeitos e qualidades, alegrias e problemas, de forma tâo intensa, que era difícil não me emocionar mesmo quando a tensão e o suspense estava nas alturas, inclusive ao falar sobre temas densos como tráfico de crianças e afins. E o drama se destaca ainda mais por, mesmo por essas cargas mais dramáticas e sérias, saber dosar e ter momentos de leveza e bom humor para acalmar os ânimos de quem assiste. Mais um dorama favorito de 2019! ❤
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