NÃO É UM ROMANCE PERFEITO E É ISSO QUE ME FAZ AMAR
O que me fez amar essa história é como os personagens não são perfeitos, eles erram (alguns mais do que outros) e evoluem gradativamente.Type é um personagem complexo e cheio de camadas, seu preconceito vem de um lugar doloroso causado pelo abuso e trauma, não é preto no branco, ele tem um motivo para ser assim e eu amo como mantiveram a característica pessoal dele de ser desbocado e reservado com relação a carinho porque ele ainda esta aprendendo a se aceitar e ser feliz, e no meio do caminho ele comete erros que são totalmente justificáveis e me fazem amar cada pedacinho dele conforme ele se esforça para demonstrar que ama o Tharn.
Já o Tharn é um personagem muito mais seguro consigo mesmo e é lindo a forma como ele cuida do Type e o aceita do jeito que ele é. Ele entende cada surto, cada insulto contra ele, cada oscilação de humor, porque no meio de tudo isso o Type sempre mostra se importar verdadeiramente com ele e o Tharn não faz ideia do que é estar no lugar de uma pessoa abusada, então ele se esforça para entender, consolar e dar tempo ao Type até que eles fiquem bem.
É claro que tem uma coisa ou outra na história que é meio chatinho e acaba arrastando arrastando a história mas isso tem haver exclusivamente com os outros personagens que rodeiam o casal (afinal, nada é 100%perfeito), mas num geral é uma série maravilhosa e merece todo o sucesso do mundo.
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This review may contain spoilers
O erro foi venderem esse drama como um romance entre um gay e um homofóbico.
Na verdade essa review não contém spoilers, mas eu falarei sobre alguns pontos da história que podem ser específicos demais.Eu já sabia o que escreveria aqui no segundo episódio, me segurei até o final para não começar a escrever e volto a repetir, o erro foi e ainda é as pessoas conceituarem TharnType como um romance entre um gay e um homofóbico.
Para muitos pode parecer incoerente a nota máxima aqui em comparação as minhas outras reviews de drama, mas essa história realmente foi bem elaborada e é muito mais do que se diz.
Type é um personagem muito complexo e com uma trajetória reveladora. Ele, como um mecanismo de defesa, agride verbalmente a todos que o tocam sem seu consentimento e/ou invadem seu espaço pessoal, não apenas por sexualidade ou identidade de gênero como dizem, e sua repulsa é reflexo da vulnerabilidade e medo de quem sofre com as marcas deixadas por um abuso sexual. Logo no início, mesmo antes de revelarem o porque agia de tal maneira, ele me intrigou bastante, consumia muita pornografia e o corpo estava sempre tenso em alerta, até com os amigos, o que me fez não julga-lo logo de cara, que era o que eu pretendia.
Já o Tharn é o completo oposto disso, personagem cativante e fácil de ler que rendia boas risadas por não deitar pro menor de maneira alguma. Os dois apesar de uma relação desbalanceada - onde Tharn fazia muito por Type, mas não pelo relacionamento e Type fazia muito pelo relacionamento, mas não por Tharn - acabaram se completando e essa relação foi moldura para o crescimento e desenvolvimento de todos em volta.
Confesso que o plost no último episódio foi surpreendente em muitos níveis e eu realmente esperava outro desfecho.
Quanto ao vilão, eu já imaginava que fosse fraco, mas não o suficiente para sair impune sem pagar por nenhum de seus erros, mas a maneira como guiaram a história foi muito satisfatória e o crescimento dos personagens e a relação entre Tharn e Type teve uma evolução até que bem realista, eles não são perfeitos e isso acabou sendo o diferencial.
Eu recomendo muito a série para quem gosta e já tem alguma experiência com bl, com certeza voltarei a assistir e planejo ver as continuações.
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Não basta ser ruim… essa serie também é uma BOMBA!
Infelizmente, não posso começar sem dizer dos gatilhos de abus0 sexu4l e estupr0 que a serie aborda de forma PREGUIÇOSA e IRRESPONSÁVEL. É absurdo o que acontece aqui, a forma como os diálogos são construídos, o enfrentamento a esses dilema e desserviço que eles fazem a comunidade LGBTQIA+.Eu já li livros no wattpad que foram escritos por estudantes do ensino médio que tem uma construção de diálogo melhor do que dessa serie. Fico pensando como que durante todos os processos de produção dessa serie NINGUÉM conseguiu ver esses problemas que BASE para uma produção audiovisual, é chocante!
O roteiro de MAME não permite que os seus bons momentos ocultem as cenas em que a falta de criatividade lhe obrigou a recorrer aos clichês dramatúrgicos, a falta de tato para a criação de diálogos reais e a sua falta de noção ao abordar e problematizar o cotidiano. É tão horrível ver ela brincar de roteirista que poderia ser até criminoso.
A MAME também assina como escritora também em Don't Say No outra serie que estou assistindo e sofrendo, principalmente pela forma que ela escolhe contar suas histórias, os diálogos e a construção de personagens. Parece que ela escreve de uma forma a cada fase da lua... a formatação é: bem, razoável e horrível. No entanto, Don't Say No não é tão problemática quando TharnType e isso já é um motivo para se comemorar.
Estarei acompanhando a MAME na sua próxima obra Love In The Air bem de perto, quero saber se sua evolução é ascendente ou decrescente.
A direção de Tee Sintanaparadee não ocupa um “espaço seguro” e esse é o problema. Tee tenta caminhar sob uma linha frágil de costura e isso faz como que ele não tenha espaço para errar, tendo em vista que sua direção é depressiva. Sua câmera faz o básico, mas da maneira mais medíocre que poderia ter sido feita, não existe ânimo aqui ou brilho ou empolgação.
Ele não tinha espaço para cometer erros, por isso que todo erro cometido aqui tem um peso 3.
E o principal aqui é que Tee não soube como dirigir os seus atores, com um roteiro podre, uma câmera desanimado, o que poderia salvar esse serie? Bons atores, mas aqui isso também é feito de forma mediana.
A interpretação de Mew Suppasit é tão fraca que eu não conseguia segurar meus olhos na suas cenas. Ele é um jovem que por assistir series de mais pensa que pode ser um bom ator ou que consegue fazer isso com naturalidade, não é esse o seu caso. Tudo isso foi agravado por uma direção que não tem senso de direção e ritmo, as cenas dos personagens Lhong e Tharn pareciam ter sido gravadas e atuadas por estudantes. Parece que tudo foi feito de forma barata.
Em contrapartida, temos Gulf Kanawut que conseguiu segurar essa serie nas costas. Toda a dedicação que deveria ter sido igualmente distribuída para os personagens foi coloca no Type do Gulf. Ele tem personalidade, tem arco narrativo e tem presença, pois quando o seu parceiro de cena faz os nossos olhos quererem despencar da caixa craniana, ele consegue nos segurar na tela.
Até esse clichê de um personagem “boca suja” consegue ser divertido, porque foi bem executado.
Trago salvas, ao super carismático ator que faz o Tecno e o Tum. Não tem grande tempo de tela, mas são personagens interessantes, nem sempre conseguem acertar no time cômico, mas gostei.
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No desperdicien su tiempo con esta serie.
- Review sin spoilers -Preferiría beber veneno de ratas antes que volver a ver 5 minutos de esta serie. Malísima y extremadamente sobrevalorada.
Guión aburridísimo, diálogos redundantes y lentos, mala producción y ejecución, actores estáticos con muy pocas cualidades y recursos actorales. Realmente solo se recitan las líneas a la cara haciendo gestos exagerados y tampoco es que el guión o las cámaras dieran cabida a hacerlo un poco más dinámico. En fin, un tostón.
Mientras lo veía pensaba en si la fama de la serie se podía basar en posibles escenas subidas de tono o algún tipo de fan service, pero nada que ver. Soy incapaz de explicarme su renombre.
Aparenta ser una amable y dulce historia romántica para adolescentes por el ambiente escolar, el elenco y la música del OST (aunque la letra ya da pistas). Sin embargo, la escritora aprovecha estos inocentes elementos juveniles para romantificar, normalizar y naturalizar el abuso sexual, la manipulación, los celos patológicos, la pedofília, el incesto, homofobia, misogínia... Es un continuo sin descanso en toda la historia.
Y es que la construcción de la relación de la pareja se basa en superar estos "obstáculos diarios típicos que atraviesa cualquier pareja y persona" sin despeinarse. Todo vale con tal de mantenerles juntos por "amor".
(Amor que ni se huele porque Type inunda todo de odio, incluído a Tharn. Solo a veces parece ser capaz de medio soportarle y dedicarle algún gesto cariñoso de la nada, para volver inmediatamente a amenazarle e insultarle como acostumbra).
Personajes absurdos, planos y monotema, no muestan más de una o dos emociones en toda la serie. Tampoco se entienden sus razonamientos para la toma de decisiones. Actúan de forma aleatoria, fuera de personaje y momento total.
De verdad, Type es ridículamente repelente e irritante. Inverosímil que tenga amigos o que pueda atraer románticamente a nadie, ni siquiera a los espectadores y mucho menos a otro hombre gay.
En fin, un despropósito de serie en todas sus áreas y facetas, tanto técnicas como morales.
Después de verla, sigo sin entender por qué los fans la aclaman tanto, pero de verdad que no hay nada que merezca la pena ver aquí.
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