Se teve um drama que já entrou para o meu hall de favoritos de 2018, com certeza foi Mother. Demorei tanto para escrever essa resenha porque ainda não sei como explicar a grandiosidade dessa obra cinematográfica. Embora não é original, já que existe uma versão com o mesmo nome no Japão, mas nada tira a beleza da versão coreana. Mas já quero dizer claro que foi muito bem produzida, tem uma trama digna de elogios e prêmios, e que deixa uma grande lição de vida.
A base da trama é a professora do ensino fundamental, Soo Jin, que mal espera por uma oportunidade de se mudar e recomeçar a vida em outro país como pesquisadora de pássaros, que é seu grande hobby que virou profissão. Mas que vê sua vida mudar drasticamente quando conhece Hye Na, uma garotinha que logo a conquista com seu jeito encantador. E é no dia-a-dia com as aulas que a professora nota que ela não está bem, há alguns sinais que a alertam, e é descoberto que a criança sofre maus tratos.
É em casa que Hye Na precisa lidar com o namorado da mãe, um homem sem escrúpulos e que muitas das vezes nem bate nele fisicamente, mas a parte psicológica é a mais afetada. E vemos uma menina de 8 anos muito inteligente e sensível lidando com mais do que seu emocional é capaz; mas que também é capaz de mostrar uma força que muitos adultos não tem. E ao conhecer a professora Soo Jin uma relação é logo criada devido á proteção e amizade que ambas criam, e é isso que motiva Soo Jin a sequestrar a criança.
E é nesse ponto que o drama faz a pergunta mais importante de todas: O que é ser mãe? Mãe é quem dá á luz? Mãe é quem cria? Os laços que vemos entre Soo Jin e Hye Na é muito forte. Totalmente inquebrável. E a cada episódio o vemos crescer e ficar mais sólido através da jornada difícil que passam a viver.
A criança deixa seu passado e adota um novo nome, tornando-se Yoon Book, filha da Soo Jin. Mas descobrimos que a nova mãe precisa de mais ajuda do que achou necessária, e é assim que vai reviver dores passadas e ir de encontro com pessoas que jamais imaginou.
E de muitas formas o drama aborda o tema "ser mãe", ainda mais com a interpretação perfeita da Lee Hye Young que faz a mãe adotiva da Soo Jin; é uma atriz que nunca precisou esconder que a filha foi adotada. Principalmente na Coreia o assunto adoção é um tema pouco falado devido ás famílias darem muita consideração a linhagem familiar e lá existe histórico familiar, até mesmo dizer que o filho vai ser deserdado ou não fazer mais parte da família. Então, ver um drama coreano levantando essa bandeira me deu muito orgulho de saber que um país desenvolvido está achando importante trazer certos assuntos á tona por meio da ficção, e quem saber levar tais assuntos para dentro de casa.
Algumas curiosidades: Além de filmes, aconteceu a primeira edição do CannesSeries e lá estava Mother indicado. O drama foi dirigido por Kim Chul Kyu e escrito por Jung Seo Kyung que recebeu muitos elogios por parte da imprensa internacional. E também, a jovem Heo Yool passou por uma audição com mais de 400 atrizes para poder interpretar o papel.
De muitas formas eu achei Mother uma obra espetacular, tanto em beleza como em profundidade, que até um ser sem sentimentos como eu chorou de soluçar. E espero - com todo meu coração - que mais pessoas amem esse drama tanto quanto eu.
A base da trama é a professora do ensino fundamental, Soo Jin, que mal espera por uma oportunidade de se mudar e recomeçar a vida em outro país como pesquisadora de pássaros, que é seu grande hobby que virou profissão. Mas que vê sua vida mudar drasticamente quando conhece Hye Na, uma garotinha que logo a conquista com seu jeito encantador. E é no dia-a-dia com as aulas que a professora nota que ela não está bem, há alguns sinais que a alertam, e é descoberto que a criança sofre maus tratos.
É em casa que Hye Na precisa lidar com o namorado da mãe, um homem sem escrúpulos e que muitas das vezes nem bate nele fisicamente, mas a parte psicológica é a mais afetada. E vemos uma menina de 8 anos muito inteligente e sensível lidando com mais do que seu emocional é capaz; mas que também é capaz de mostrar uma força que muitos adultos não tem. E ao conhecer a professora Soo Jin uma relação é logo criada devido á proteção e amizade que ambas criam, e é isso que motiva Soo Jin a sequestrar a criança.
E é nesse ponto que o drama faz a pergunta mais importante de todas: O que é ser mãe? Mãe é quem dá á luz? Mãe é quem cria? Os laços que vemos entre Soo Jin e Hye Na é muito forte. Totalmente inquebrável. E a cada episódio o vemos crescer e ficar mais sólido através da jornada difícil que passam a viver.
A criança deixa seu passado e adota um novo nome, tornando-se Yoon Book, filha da Soo Jin. Mas descobrimos que a nova mãe precisa de mais ajuda do que achou necessária, e é assim que vai reviver dores passadas e ir de encontro com pessoas que jamais imaginou.
E de muitas formas o drama aborda o tema "ser mãe", ainda mais com a interpretação perfeita da Lee Hye Young que faz a mãe adotiva da Soo Jin; é uma atriz que nunca precisou esconder que a filha foi adotada. Principalmente na Coreia o assunto adoção é um tema pouco falado devido ás famílias darem muita consideração a linhagem familiar e lá existe histórico familiar, até mesmo dizer que o filho vai ser deserdado ou não fazer mais parte da família. Então, ver um drama coreano levantando essa bandeira me deu muito orgulho de saber que um país desenvolvido está achando importante trazer certos assuntos á tona por meio da ficção, e quem saber levar tais assuntos para dentro de casa.
Algumas curiosidades: Além de filmes, aconteceu a primeira edição do CannesSeries e lá estava Mother indicado. O drama foi dirigido por Kim Chul Kyu e escrito por Jung Seo Kyung que recebeu muitos elogios por parte da imprensa internacional. E também, a jovem Heo Yool passou por uma audição com mais de 400 atrizes para poder interpretar o papel.
De muitas formas eu achei Mother uma obra espetacular, tanto em beleza como em profundidade, que até um ser sem sentimentos como eu chorou de soluçar. E espero - com todo meu coração - que mais pessoas amem esse drama tanto quanto eu.
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