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É linda demais !!!
Plots coreanos quase sempre surpreendem, até mesmo quando são clichês eles inovam. Normalmente o plot de irmãos que se apaixonam vem de pais que se casam quando já tem filhos, mas nesse caso a "irmandade" veio de forma diferente. A história tem uma dose de drama, mas que não é incômoda, assustadora, é apenas um pouco de tempero em meio à tanta fofurice. Não cheguei a ver o webtoon, mas vi as críticas que são excelentes. Como já é um padrão coreano as séries com poucos e curtos eps, geralmente a história gira em torno de um núcleo central, até pq não fica muito tempo para desenvolver outros núcleos, algumas séries ate conseguem, mas é perigoso...Apesar de muito simples, essa série nos encanta e envolve muito, os dois atores principais nasceram pra esses personagens, mas todo o elenco tem muita química também, a atuação de todos é excelente.
Essa série BL é surpreendente! Ela apresenta uma história encantadora e leve, mesmo abordando temas mais sérios. Embora haja alguns problemas, isso não prejudica o enredo como um todo. Apesar de ser uma série curta e com uma produção mais simples, ela transmite momentos adoráveis e emocionantes. Fiquei completamente apaixonado pela série e recomendo sem hesitação! Assisti logo depois de ler o webtoon, e fiquei muito satisfeito em ver que a adaptação é fiel e mantém a qualidade da obra original. O clichê de personagens com personalidades diferentes é visível
Jo Tae Sung enfrenta dificuldades na comunicação, mas revela sua gentileza, à medida que compreendemos seus motivos e nos conectamos a ele. Seo Hae Bom é delicado e sensível, porém também é trabalhador e resiliente. Ambos os personagens demonstram como as pessoas podem ser diferentes dependendo do contexto em que se encontram, e eles se complementam de maneira muito bonitinha. Embora não sejam perfeitos, lidam muito bem um com o outro e formam um casal muito fofo. A atuação não é impecável, mas ainda assim é agradável e não compromete a história. A questão familiar não é algo problemático ao extremo, os amigos são os melhores, e afora alguns erros na continuidade, não tenho reclamações. O bônus é ver o valentão da trama se dando mal e levando um belo cacete!
Não há como não recomendar essa série maravilhosa, amo demais, desde a ost, fotografia, filmografia, enredo, locações, tudo é lindo...
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Perda de tempo
Essa série me ensinou que não há nada tão ruim que não possa piorar. Além das polêmicas que envolveram essa série (falei na resenha da SS1), essa temporada conseguiu superar a primeira no quesito: péssimo roteiro.Temos aqui um casal principal que realmente não se decide, com um dos piores finais que já vi. E pior, a série prática prometeu uma continuação, que talvez explicasse os furos, e desse ao casal que não parecia casal, o seu final feliz, mas não veio aí!
O casal Rambo e Pree não se reconciliou, não estou reclamando disso, estou questionando o fato do idiota que o Pree se tornou, se envolvendo com pessoas ruins e fazendo toda sorte de coisas idiotas.
Pelo menos Mo teve seu final feliz, depois de sofrer tanto... Os amigos do casal principal são uns completos idiotas, não sei se amo ou odeio Rambo por ter causado a separação do casal principal, aliás, sinceramente, eu shippei Rambo e Pop o tempo todo.
Sobre aspectos técnicos, não há muito o que dizer. Tudo está na casa do "razoável".
Eu não perderia meu tempo vendo de novo, mas se te interessa, vá em frente.
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Essa série é muito boa. Apesar de tantas histórias misturadas, é possível se envolver em cada uma delas e se apaixonar e torcer por cada personagem. A personagem Claudia, com sua cabeleira apelativa é muito real... é possível sentir a dor dela, a necessidade de ter alguém que a ame e proteja, sua luta diária e a força que ela exala para conseguir esconder suas fraquezas e sua carência. Jennista, tentando preencher o vazio de sua vida comprando um amor que ela sabe que não é dela, Nawin em sua fuga incessante de seu amor por Simon, entre tantas histórias que mostram o lado humano dos personagens, não apenas o lado que gostamos de ver, a beleza e a fofura, mas os erros, o medo, a carência, a solidão. Para mim essa série é uma obra de arte, além de tudo já citado podemos ver vários pontos da cidade de Bangkok, uma fotografia diferente, mais real, porém muito bela. Uma ost belíssima e a atuação excelente. Enfim, recomendo a série e espero por um especial que mostre o que aconteceu após o fim.
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Prometeu nada, mas entregou tudo e mais um pouco
Não iniciei esse BL com muita empolgação... Os atores principais já eram conhecidos, o casal secundário também atuou junto em Fish upon the sky, e a novidade era ver Khaotung e First juntos, ambos vinham de outros ships, mas provaram que tem química até com uma porta hehehe.Sobre o roteiro: me prendeu do início ao fim! Eu percebia a crítica ao sistema educacional (que parecia tão exagerada...), até que me toquei que o buraco era mais embaixo, e a crítica na verdade era ao governo como um todo, numa época em que a Tailândia estava passando por uma luta absurda para que os direitos LGBTQIAP+ fossem respeitados, não poderiam ser por acaso essas críticas, isso me agradou muito.
Outro ponto que me deixou bem encantada foi a construção dos dois casais. Ayan chegou com péssimas intenções, ele queria destruir a escola e vingar seu tio morto, baseado apenas em suas suposições, mas não foi possível não amar o jeito debochado e cpnfiante dele. Ao encontrar Akk, seu mundo entrou em parafuso, pois eles eram totalmente opostos, e Akk estava numa posição de superioridade como monitor. Foi aí que o diretor fez a mágica. Akk era um menino do interior, de uma família humilde, e tudo o que queria era deixar seus pais orgulhosos dele. Ao perceber os próprios sentimentos, ele se magoou consigo mesmo, pois imaginou ser o motivo da tristeza de seus pais, se aceitar foi a coisa mais difícil que ele já fez, o mundo inteiro dele entrou em parafuso, o olhar dele transmitia uma dor profunda por não ter ajuda, não poder pedir ajuda, e a única pessoa a quem ele poderia se voltar, era o rebelde que pretendia desencaminhá-lo, em quem ele não confiava. Ayan, apesar das motivações erradas para ir à escola, ele foi um gentlerman com Akk. Ele acolheu, ouviu, abraçou, não forçou, foi o apoio que Akk precisava. Ele também soube reconhecer seu erro quando houve o plow twist do professor, foi magnânimo.
O casal secundário também teve um lindo desenvolvimento. Thuapu entendia sua sexualidade, mas tinha medo da incompreensão do mundo, e preferia esconder seu amor por Khanlong para protegê-lo de tudo, do preconceito, da maldade dos outros, Khanlong por sua vez, também demorou a aceitar seus sentimentos, mas quando o fez foi da forma mais bela possível. A química entre esses casais foi surreal. Aliás, cada ator e atriz se encaixou tão bem no personagem, que a química entre todo o elenco foi perfeita, mas entre Ayan e Akk foi demais, eles não precisavam de palavras, as expressões deles, os olhares, era muito surreal de perfeito.
Também fui surpreendida por duas coisas: inicialmente pensei que a Professora Sani fosse uma vilã, e ela me surpreendeu da melhor maneira, mesmo sendo errado shipei ela com Wat hehehe. Também achei que Namo podia ser o vilão, e os vilões na verdade eram os mocinhos, fiquei passada. O outro plow twist foi o do relacionamento do Prof. Dika com o tio de Ayan, eu jamais desconfiaria disso, tendo em vista que ele corroborava com a história contada pela escola de que ele traiu a escola e foi para a concorrência. Os pais de Ayan e Akk merecem todo o amor do mundo.
A atuação pra mim foi uma das melhores que já vi em séries BL, a cinematografia, a fotografia eram surreais de lindas. A ost é encantadora, o a ambiente escolar, mas não o clichê de sempre, foi a cereja do bolo.
Com certeza verei essa série mais vezes, pra mim foi uma das melhores de 2022 e eu panfletarei ela até sempre.
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A história teve alguns furos no roteiro, coisas simples que ficaram no ar, como o relacionamento entre o casal de funcionários por exemplo, a mãe de Shi Lei, pequenos detalhes como esses. Mas a atuação do Aaron e do Hank conseguiram apagar quaisquer resquícios de negatividade dessa série. O plow twist no final explicando a presença do ex do Jin Yuzhen foi um dos pontos altos, uma grata surpresa.O casal principal tem uma química admirável e o Hank com certeza é uma das revelações do ano. O casal secundário além da química, exala fofura e a interpretação dos quatro é excelente.
A história tem uma ost belíssima, atores competentes, é divertida e surpreende em vários momentos. Tem uma dose de mistério e de fogo na medida certa, e agora só me resta torcer ansiosa por uma segunda temporada.
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Zettai BL ni Naru Sekai VS Zettai BL ni Naritakunai Otoko 2024
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Quanto mais tem, melhor fica
Mais um banho de atuação maravilhosa, tanto do Inukai Atsuhiro e do Goto Yutaro, quanto do belíssimo Shiono Akihisa. Os demais atores, boa parte novos no elenco, também não deixam nada a desejar nesse quesito. O Japão dá o nome quando se trata de qualidade de atuação e comédia, além dos outros aspectos técnicos que também estão perfeitos. Curioso, que desde a primeira temporada as músicas das osts são bem icônicas, e dessa vez a abertura mais uma vez foi o auge da criatividade.Dessa vez, nosso casal secundário teve um pequeno conflito, e quando ao Mob, que tinha terminado a temporada anterior rendido ao mundo BL, mostrou que apenas nos iludiu e continua sendo o único hétero no mundinho BL que ele criou (tô rindo alto enquanto escrevo).
O hilário, é que a cada temporada ele passa todos os EPS fugindo dos homens, e dessa vez ele termina justamente com dois, num final aberto, que prenuncia -quem sabe- uma outra temporada para nos fazer mais felizes ainda.
Enfim, super indico essa série, o Japão arrasa nas produções e estou aguardando o desfecho final.
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Surpresa boa
Eu confesso que não comecei a assistir com muitas expectativas, mas terminei essa série com uma sensação gostosa de conforto. É importante falar da evolução do Dunk, pois a série anterior, que ele também fez par com o Joong, deixou a desejar tanto na atuação como na química, Agora, ele aparece mais maduro, talvez pela construção do personagem, que é diferente da outra série, e com atuação melhorada a química entre eles melhorou consideravelmente.O plot é bem clichê na verdade, mas blzeiros vivem de clichês, não é mesmo?
O roteiro nada inovador, traz o personagem de Zo "apaixonado" por Nita, e o personagem Joke, amigo de Nita, promete ajudá-lo a conquistar a garota, com a condição de que ele consiga entrar no clube de debates (esse clube é novidade pra mim). Na verdade, Joke tem a intenção de aproveitar o tempo próximo a Zo para conquistá-lo, e ele consegue! Mais clichê impossível.
Gostei muito do casal secundário, gostei de não terem vilanizado a personagem Nita, ao contrário, humanizaram ela e mostraram uma amizade sincera entre homem e mulher. Não existiu nenhum drama mirabolante entre os casais, apenas aquela negação dos sentimentos que atormentou Zo após o primeiro beijo, e foi bonito ver o Joke entendendo isso e correndo atrás.
Minha crítica vai apenas para a questão familiar. A família de Zo, com sua alegria ou problemas estava sendo mostrada desde o início, mas sobre Joke, tivemos apenas a aparição rápida de sua avó (uma diva) e no último episódio é que vemos o real problema da família dele, a treta com o pai poderia ter sido explorada de forma mais inteligente.
A parte técnica também não deixa a desejar, não tenho críticas.
Com certeza recomendo essa série, e pretendo assisti-la várias vezes.
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Meu Deus, como foi péssima.
Série mediana, mais pra menos do que para mais.O roteiro não é bom, o plot é ruim, vários clichês chatinhos, 3 casais pra desenvolver e os 3 passam 9 eps apenas enrolando pra se acertarem no último capítulo.
Tem umas coisas boas no roteiro, como a questão da auto aceitação. Os irmãos Kawee e Gawin tem uma conversa muito esclarecedora sobre como a comunidade LGBTQIAP+ deve lidar com o preconceito e como as pessoas devem agir ao ver casais homoafetivos, amei esse detalhe. Outro ponto legal são os amigos, que são os melhores possíveis: tanto Paew, que desde o início ajuda Kawee a conquistar Phupa, como a amiga de Tai, que eu jurei que era a vilã, mas no final só estava ajudando seu amigo a fazer ciúmes no boy e força-lo a entender os próprios sentimentos.
Os pontos negativos, além da quantidade excessiva de clichês, atuação mediana, ost ruim, pouca qualidade de forma geral. No roteiro, achei péssima a inserção de Fah no final, como motivo de possível conflito entre Kawee e Phupa, achei a atuação dela péssima, a atitude dela super exagerada, e o pior de tudo é ela ter cometido um crime e nem ao menos ser denunciada.
Outro ponto que me deixou louca de raiva, foi a primeira relação sexual entre Tonmai e Gawin/Tio. Gente, como é possível uma série de 2023 romantizar uma cena de estupro??? O garoto estava inconsciente e foi abusado! Quem foi ativo ou passivo não importa, acho até que colocaram Gawin como ativo pra evitarem críticas, mas não muda nada, pois ele nem ao menos lembrava do que houve no dia seguinte. E além de tudo, ficaram juntos e felizes, como se tudo isso fosse normal e aceitável. Até quando?
Enfim, aspectos técnicos todos medianos, aparentemente não houve muito investimento, poucas locações, elenco limitado, beijos péssimos... aff, eu não verei outra vez, mas não deixo de indicar, veja por sua conta e risco.
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Doce e amarga na medida certa
Não há muita coisa a ser dita sobre essa história. BL's coreanos geralmente só pecam pelo pouco tempo de tela, mas nesse caso em específico, isso não foi um problema tão grande. Se tivesse mais tempo seria incrível, mas como a série não tinha subtramas, ou melhor, elas existem, mas de modo que não tomem mais espaço que o necessário, e além disso, elas servem como uma teia onde todos acabam se conectando de alguma forma, fazendo sentido para todos, inclusive para nós telespectadores, que terminamos a série com todas as dúvidas esclarecidas. Apesar delas, a trama se concentrou praticamente apenas no casal principal, o pouco tempo de tela não interferiu tanto, tivemos um roteiro incrível e bem dirigido.Outro ponto assertivo foi a escolha dos atores, cada ator e atriz se encaixa perfeitamente em seu personagem, e o elenco tem muita química entre si, sem falar no casal principal, que apesar do clichê do introvertido e do sociável, tiveram um desenvolvimento coerente e mostraram uma bela química em suas interações.
Além disso tudo, os fatores técnicos também são impecáveis, a continuidade das cenas é bem feita, a ost é um escândalo de linda, a filmografia e fotografia são maravilhosas, a atuação de todos é excelente e entrou na minha lista de queridinhos. É o tipo de série que eu veria mil vezes e não cansaria. Minha única crítica é contra a segunda temporada, que foi um fiasco, mas essa resenha eu faço depois.
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São fofos, mas 1 minuto é muito pouco
Uma microssérie de 7 eps de + ou - 1 minuto, com o único intuito de promover o ship Tutor & Win que estrelarão em breve Midlemman's love. Já é a segunda microssérie deles nesse estilo, e apesar da fofura e da química, confesso que não gosto desses eps tão curtos, pois não é possível avaliar nada, apenas atuação e química. Não perderia meu tempo vendo outra vez.Ost, fotografia, nada pode ser avaliado. O cenário é único e outros personagens nem existem. Enfim, é bonitinho, mas cansa.
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Parecia impossível dar certo, mas deu muito certo.
Assisti aos três arcos de "En of love", confesso que o que mais gostei foi Love mechanics, e acredito que a maioria das pessoas também, visto que foi o único arco a ter uma série estendida.Quando soube que o Studio Wabi Sabi vendeu os direitos da série para a WeTV, confesso que não entendi a lógica de gravar uma série onde seria contada a mesma história, com os mesmos atores, apenas com mais eps, que ao meu ver seriam apenas para encher linguiça. Quebrei a cara!
Primeiro gostaria de falar do roteiro, ou melhor, das minhas críticas ao roteiro. Existem duas cenas que me chamaram atenção, pois tinham acontecido de forma muito diferente na versão anterior, que são a cena do flagra que Mark dá em Vee e Ploy se beijando e a cena do aparecimento do ex de Marc. Ao meu ver isso foi um furo, mas... Sigamos.
A série tem vários clichês, e por algum motivo o roteiro foi tão bem produzido que mesmo diante dos erros dos personagens eu não pude odiá-los, o máximo que aconteceu foi eu torcer para que a pessoa mudasse a conduta, mas amando a atuação.
Algumas situações aconteceram de forma muito errada... Não tenho como passar pano. Quando Mark ficou com Vee a primeira vez, ele traiu Ploy. Ok, ele estava sendo traído, mas não sabia disso, nesse caso, a traição foi uma grave falha de caráter dele. Na mesma situação Marc não tinha condições de consentir absolutamente nada, nem mesmo reconhecia quem estava ao seu lado, e mesmo partindo dele a intenção, não era correto Vee transar com ele nessas condições por motivos óbvios.
Sobre a traição de Ploy... Foi a que mais me revoltou. Entendi o deslumbre dela por uma vida de luxo, mas é imperdoável ela simplesmente não ter terminado com Vee, aliás, a impressão que passou, foi que se Vee não tivesse descoberto a traição ela manteria os dois relacionamentos na maior cara de pau. O fato dela ter sofrido violência não apaga o erro dela.
Realmente acredito no amor que Vee sentia por Ploy. Mas o fato dele tê-la perdoado não o faz um cara legal, e sim um idiota, que foi traído e exposto a todos e insistiu em uma relação de amizade com a ex sem perceber que isso machucava Mark. Da mesma forma Mark amou Bar de forma intensa, mas em determinado momento percebeu que deveria recuar, e teve dignidade para tal.
Então, como disse inicialmente, o primeiro arco teve 4 eps, imaginei que os outros 6 incluídos seriam apenas para encher linguiça, mas quebrei a cara de novo. Fomos apresentados às famílias dos dois, e pudemos ver as diferenças, não apenas o abismo financeiro que os afastava, mas o abismo de valores. Os pais de Mark não eram ruins, ao contrário.... Eles conheciam a pobreza, e queriam apenas proteger seu filho de uma vida de privações que eles já conheciam. Talvez tenham feito isso da forma errada, mas com certeza voltaram a si. A família de Vee, apesar de humilde, acolheu o relacionamento dos dois sem maiores dramas. Como não amá-los?
Sobre os amigos de Vee, nada muito diferente da primeira temporada, mas seria muito justo que Nuea tivesse terminado acompanhando de seu par em "This is love story", afinal ele foi um fofo durante a série toda, e em troca a única coisa que recebeu foi ficar sozinho.
Sobre ost e fotografia: perfeição define.
Sobre atuação: incrível! Cada um dos atores foi feito para o papel que interpretou, e aplausos para a atuação de Yin Ana e War Wanarat, principalmente War. As emoções que eles conseguiram transmitir foram muito fortes, chorei junto com o Mark diversas vezes, como o War é expressivo, tem olhos que conseguem penetrar nossa alma e nos inserir qualquer emoção. Ele nos causa reações emocionantes.
Amo essa série, 10/10 apesar dos pequenos furos, verei ainda muitas vezes e super recomendo.
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Não crie expectativas, crie galinhas
Então... minhas opiniões ainda são muito contraditórias sobre essa série, eu a amo e odeio em igual medida. Assisti duas vezes, uma quando lançou, e novamente agora, mas minhas impressões sobre ela não mudaram muito.Situando o leitor, essa foi umas das séries que a GMMTV anunciou para 2022, ela substituiu "Bad Buddy", que foi um sucesso estrondoso, e teve um grande investimento por parte da produtora. Isso é bem perceptível na qualidade da imagem, na fotografia, na ost, na ambientação. Se teve tantos pontos positivos, qual o grande pecado? O próprio roteiro, que já não era bom, e aparentemente se perdeu na metade da série. A história é leve, fofinha, não tem aquela pegada mais sensual, e outra coisa que ela não tem é lógica. É muito fora da casinha o indivíduo querer chamar atenção de outro usando esse truque do livro, que ao meu ver é o mais idiota de todos os tempos... ok, ele planejou que apenas o Akk tivesse ciência sobre os "bilhetes" deixados no livro, mas mesmo assim não consegui comprar a ideia de que 4 garotos iam surgir e se apresentar como Enchanté sabendo que não eram, é o cúmulo da coragem, pq noção não é o forte dessa série.
Numa escala de baixo para cima dos personagens secundários, Phupa foi o candidato que me causou mais ranço. Atuação ruim, o personagem não me convenceu, além de ter conseguido me fazer detestar a mãe doente (que era uma safada). Depois vem o Wayo, acho até que ele atuou bem, e no final me compadeci dele, apesar dele ter cometido um crime, mas foi o que teve motivos mais imorais para se aproximar de Théo, seu aparente arrependimento não o exime de sua culpa. Depois dele vem o Nathee, que também atuou bem, mas que personagem sem escrúpulos e idiota! Uma pessoa capaz de fazer qualquer coisa pra alcançar o que deseja, mesmo que essa coisa seja imoral, e ainda por cima cego, de não ver que o gostoso do Tan queria praticar a arte de namorar pelado com ele. O único "pretendente" que realmente gostei, no final não era pretendente, o Saifah, que além de tudo ajudou o casal a se entender, por um preço, mas ajudou. E ainda passei um belo susto no final com o aparecimento do Jimmy, que até então (antes de VICE VERSA), só aparecia nas séries para fazer raiva.
Agora falando de personagens que amei, quero citar as irmãs do Akk, gente, aquela criança é maravilhosa, e a irmã mais velha também é um amor. Os pais do Théo são fofos, senti pena deles por sentirem a necessidade de montarem um teatro para o filho, mas se fizeram isso, com certeza tinham consciência que o filho era egoísta e imaturo. Achei uma falha no roteiro que não tenham mostrado na série a reação dos pais sobre o namoro do filho, eu realmente fiquei curiosa sobre isso.
Eu não amei o Theo, mas gostei dele, já o Akk se tornou um vício pra mim, o que é impossível negar é a química que os dois exalavam... cada olhar entre eles era um tiro no meu coração, que química senhores, que química...
As cenas finais dessa série foram péssimas. Primeiro a reação de Theo sobre Akk saber sobre o divórcio. Eu olhava a briga entre eles e minha expressão parecia o meme da Nazaré Tedesco tentando entender o porquê. A introdução do Jimmy, que simplesmente veio da França passar menos de uma semana na Tailândia também não fez sentido. Ah, e sobre o chá revelação do Enchanté, antes deles falarem eu percebi pela atitude do Saifah, então, a surpresa foi com Deus. Também achei muito injusto o Akk largar tudo e ir para a França morar Theo, achei muito sacrifício, sendo que o outro não demonstrou nenhuma emoção ao abandonar ele. Ok, motivo justo pra ele ir, mas ele não se despediu triste, não demonstrou nada, pq eu iria atrás de uma praga dessas?
Um ponto para falar sobre a ost, que amei muito, tanto a cantada pelo Tay Tawan como a do Gawin. Apesar dos pesares eu gostei da série. Não é algo que eu vou ver de novo, duas vezes já foi o suficiente, mas também não deixo de indicar, apesar das minhas expectativas frustradas.
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Uma das melhores da minha vida
Estamos em 2022, e em meio a um lançamento de uma nova série da Mame, uma nova onde de hater surgiu, e eu senti a necessidade de vir falar um pouco sobre a primeira temporada de TharnType.Esse é um dos BL's de estimação para mim, de vez em quando, em meio a uma extensa lista de mais de 400 Bl's assistidos entre 2007 e 2022 de diversos países da Ásia, eu o revisito e mato a saudade desses personagens tão complexos e que me cativaram tanto.
A polêmica inicial se deu em volta de todo o universo Mame, que abrangia Love by chance e TharnType, as duas séries se passam de forma paralela uma à outra. Há quem ame, há quem odeie, mas pouca gente ficou indiferente, e independente da onda de hater a série se configurou um sucesso estrondoso, alavancando a carreira dos protagonistas e a autora, bem como a produtora Me Mindy.
Minha singela opinião sobre essa série: MARAVILHOSA. Tem defeitos? Óbvio! Mas nada, absolutamente nada consegue tirar a genialidade dessa obra. A maior parte do hate se concentra em 3 pontos:
1. A relação entre Tar e Tun:
É fato que aparentemente eles são irmãos, existe uma polêmica que iniciou em Love by chance e vai se estender até a segunda versão de TharnType e A chance to love, e na minha opinião é um furo no roteiro. Vi várias pessoas falando que a novel explica, mas muitas pessoas (incluindo eu) não leem a novel, e nem querem ler. No momento que a obra é adaptada para a TV, se essa problemática tão delicada vai ser abordada, é interessante que seja explicada. Até hoje não entendi se eles são meios-irmãos, irmãos por afinidade, o pai de um casou com a mãe do outro, qualquer coisa que esclarecesse de vez a polêmica do amor de Tun por Tar.
2. A personalidade de Type
Essa é a situação que mais passo pano, quem não gosta, paciência. Cuide da sua opinião que da minha cuido eu.
A série é uma obra de ficção. Type é um jovem extremamente homofóbico, até mais que o normal, agressivo e com um péssimo temperamento. Essas características foram o suficiente para o linchamento virtual feito pelos juízes de plantão. Na minha opinião, Type foi abusado sexualmente aos 13 anos de idade, teve esse estupro exposto e mesmo sendo criança precisou sofrer e ver sua família sofrer lidando com essa situação. Após isso, foi criado longe de todos que pudessem "oferecer perigo", e só agora saiu das asas de sua família por causa da universidade. Existir uma fobia por gays, no caso dele, é totalmente justificável, quem foi abusado consegue entender os medos, inseguranças e traumas terríveis que são levados por toda a vida. O que os haters não entendem, é que a intenção da série (a meu ver), é justamente mostrar esse lado terrivelmente ferido, que ataca pra se defender, e mostrar toda a mudança ocorrida nele no decorrer da série, graças ao amor e a paciência de Tharn. Ao final da série, não se reconhece mais o Type dos primeiros eps, mesmo depois de assumir seu amor por Tharn ele continuava escondendo do mundo, mas a aceitação não acontece de uma hora para outra, principalmente quando existe uma personalidade com tantas chagas, tentando aceitar em si próprio aquilo que ele sempre odiou. Depois do choque de realidade, de ter medo de perder Tharn, ele admitiu seu erro e passou a se modificar, no final ele se transformou num homem totalmente apaixonado, altruísta, que colocou seu amor em risco para expor o vilão e salvar a reputação do seu rival no amor, ao entender que ambos passaram por um sofrimento semelhante. Outro ponto sobre a auto aceitação de Tharn, vai ficar visível no episódio especial, quando conhecermos seu pai totalmente homofóbico, ao contrário da família de Tharn, que sempre o acolheu e aceitou como ele é. Detalhes como ele pedir desculpas ao amigo, e mesmo sem perder o respeito por seu pai por um minuto sequer, lutar para que sua família aceite Tharn, é um dos principais pontos da mudanças dele.
3. Abuso sexual e ciúme excessivo de Tharn
Sim, não concordo com essa parte, até destoa da personalidade mostrada por Tharn, me senti enojada quando vi ele beijando e tocando Type enquanto ele dormia. Mas também vi o arrependimento dele, o desespero ao saber do passado de Type, e depois disso, nunca mais houve nada sem consentimento. Ele suportou abusos físicos e verbais, desprezo, abandono, mas não desistiu de lutar por Type. Em relação ao ciúme, vi o hate mas não vi o motivo. Sinceramente, achei Type muito mais ciumento do que Tharn, nem quero debater isso. Uso do termo "esposa"? Era 2019, infelizmente era algo natural na Tailândia e que só agora vem sendo modificado. Eu reitero a crítica sobre a situação não explicada ao público entre os irmãos Tar e Tun, e o fato de que Tharn também teve sua primeira relação sexual com 14 anos, e deixa claro que não gostou, ele também foi abusado e não vê isso como abuso, e a série passou pano pra essa situação. Por último, quero falar do vilão, Lhong. A série foi perfeita na construção do vilão. Até o dia em que ele soube do relacionamento de Tharn e Type, eu jamais diria que ele seria um vilão realmente, e ainda depois desse dia, eu ainda acreditei por algumas vezes que o vilão seria Tar. O ator (Kaownah) merece todos os aplausos pois sua atuação foi genial, tanto que o vilão terminou aclamado pelo público, e não odiado como ocorre normalmente. O problema que envolve o fim e o vilão, é a passada de pano fenomenal para os crimes que ele cometeu. Caraleo, ele contratou 3 caras para estuprarem o garoto, destruiu a vida e o psicológico do menino, prejudica a vida de várias pessoas e não tem nenhuma punição? WTF!
A série como um todo tem uma história maravilhosa, roteiro muito bom, direção nem se fala, a fotografia da série é linda e a ost uma das melhores que já vi. A atuação pra mim, com certeza 10/10. A química entre Mew e Gulf é algo realmente surreal, chega a deixar dúvidas se é realmente interpretação (Alice falando). Poucas séries tem um casal tão absurdamente perfeito em cena como eles dois, nas cenas quentes, nos beijos, nos olhares, a tensão sexual, tudo entre eles é muito intenso e sensual, fora que são dois gostosos. Não foi à toa que o casal recebeu o prêmio de melhor beijo do ano, e foi um beijo no pé!!! Atuação e química, conceito, coesão e aclamação. O final dessa série é algo espetacular, um dos melhores episódios finais que já vi.
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Preciso confessar que minha motivação pra ver essa série foi o fato de um dos protagonistas ser o Holland, pois eu não perco a chance de apoiar a comunidade LGBTQIAP+, e ver a comunidade, principalmente aqueles que militam pela causa, em papéis de destaque, me enche de orgulho. Representatividade importa!Em relação ao roteiro, uma história leve, sem muitas nuances (até pq 8 eps de 20 minutos +- não permitiram). Han Ba Da já é um chefe de renome, que por motivos desconhecidos deseja viver praticamente no anonimato, vendendo "udon" em uma praia, lá conhece a jovem representante do sindicato e seu grande amor, Tommy. Juntando a habilidade de Han Ba Da na cozinha e a facilidade de relacionamento interpessoal de Tommy, logo o restaurante virou um sucesso, e posteriormente Tommy também realiza seu grande sonho de ser um cantor. Existem pequenas falhas no roteiro que me incomodaram, nós só sabemos que Han Ba Da já era renomado por causa da aparição de seu ex, mas a história deles ficou no ar, as origens do cozinheiro, como ele decidiu viver na praia, são tópicos que não foram apresentados. O mesmo acontece com Tommy, de onde ele veio, pra onde ele pretendia ir e o que fazia na beira da praia? A série só mostra ele num piano, deixando parecer que ele era rico, mas nada disso se confirma.
Sobre a atuação, eu não acho que foi ótima, mas foi perceptível como o ator Han Gi Chan melhorou sua performance ao comparar com sua atuação em "Where your eyes linger" (2020). Quanto à Holland, para seu primeiro papel, não posso dizer que sua atuação foi ruim, sem falar na ost perfeita cantada por ele. Eu acredito que essa série não teve muito investimento, praticamente 5 atores atuando, alguns figurantes e duas crianças. As locações são poucas, e nesse ponto, é preciso dizer que a fotografia da série fez um ótimo trabalho com as cenas em frente ao mar.
No geral, a série é boa e eu indico. Excelente para maratonar num dia de folga, já que os eps são curtinhos.
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Nunca sairá do meu top 10! Melhor de 2022 com toda certeza!
Antes de começar a falar sobre a série, gostaria de falar um pouco sobre as polêmicas que a antecederam. A série é baseada numa novel escrita pela polêmica autora MAME, e também é ela a pessoa que está à frente de todo o processo criativo e produtivo da série, exatamente como ela fez com TharnType, outra série que fez história e se consagrou como uma das melhores do ano de 2019, tendo um fandon fiel até hoje.Mame é autora das novels do universo Mame, e foram as novels desse universo que deram vida às séries Love by chance 1 e 2 (da qual MAME não foi parte tão atuante da produção) e TharnType 1 e 2.
De acordo com os haters, as novels são extremamente problemáticas e tóxicas, e com isso, mesmo as séries tendo sido bem amenizadas em relação aos livros, o hate persistiu. Enfim, li todas as novels... as polêmicas, pelo menos a maioria, eu nem considero discutir, pois acho meio óbvio que se tratam de obras de ficção, e a ficção, assim como na vida real, tem coisas com as quais não concordamos, existem pessoas tóxicas, existem pessoas ruins. Se vc pretende ler conteúdos cheios de amor e ilusão, recomendo a saga Crepúsculo. Os livros retratam abusos, que na verdade também acontecem na vida real todos os dias e aos montes, com pessoas de todas as idades. A série mostra pessoas LGBT bem tóxicas, mas que evoluíram com o decorrer das séries, que fizeram tanto sucesso que ganharam segunda temporada, inclusive, TharnType, da qual Mame esteve à frente de tudo, abocanhou diversos prêmios na Thai. Existe um problema na escrita dela, a meu ver: a romantização de alguma coisas ruins em detrimento de uma crítica contundente, mas a própria autora em entrevista já se desculpou por isso e hoje tem uma escrita bem mais madura! Prova disso, é que o que ela toca vira ouro... o casal de TharnType, foi composto por Mew Suppasit, cantor e ator maravilhoso mas que estava afastado da indústria após um escândalo colossal envolvendo uma denúncia de assédio (eu acredito que ele foi a vítima), e Gulf Kanawut, um completo desconhecido, mas ambos protagonizaram a série que foi um dos maiores sucessos do Mundo BL até hoje, ganhando episódios especiais e segunda temporada, numa série com beijos verdadeiros e sem frescura, e cenas e diálogos de sexo memoráveis (para 2019 foi o auge).
E chegou Love in the air... quando foi anunciada, atiçou os haters, enlouqueceu os fãs e deixou a indústria em grande expectativa sobre o que a Mame traria de bom. Ela prometeu tudo e entregou mais do que prometeu, mais uma vez seu toque de Midas fez com que atores iniciantes, ou sem muita visibilidade na indústria, simplesmente formassem dois dos melhores casais de 2023, numa série simplesmente maravilhosa em cada detalhe. (espero que a segunda temporada venha também)
Sim, a escrita dela amadureceu, e muito! Se ela continuasse seguindo a mesma linha, provavelmente continuaria fazendo sucesso e sendo milionária, pois mesmo reclamando, os haters continuavam lendo os livros e vendo as séries. Mas ela mudou sus escrita na única coisa que a meu ver precisava ser mudada: os agressores passaram a ser punidos. A série não é perfeita pois nada é, mas com certeza é um trabalho brilhante em cada pequeno detalhe.
Os série mostra em primeiro plano, o relacionamento entre Phayu e Rain. Na verdade, no começo fiquei com um rancinho de Phayu ao ver como ele tratava Rain, mas aos poucos a série foi explicando o comportamento dele, que na verdade ele já estava apaixonado mas preferiu priorizar os estudos de Rain. Também me incomodava a forma infantil como Rain agia, até ver as cenas de sexo e entender como era importante esse contraste de dama na rua e puta na cama. O relacionamento entre os dois é bem saudável, e é bem notório o caráter honrado de ambos.
O segundo casal, tem sua história contada de forma mais detalhada nos eps 8 a 12 (O ep 13 é um especial com os dois casais),e apesar de eu ter uma predileção pelo primeiro casal, posso dizer que Sky e Praphai foram uma das viradas de chave mais importantes de Mame, devido ao tratamento dado aos traumas de Sky, a forma como ele automaticamente se objetificou e se entregou a Praphai sem nenhuma resistência quando Praphai propôs sexo (e nem venham militar aqui, se ele tivesse negado, Praphai teria deixado ele ir, ele só deu em cima e a cantada deu certo, mesmo que pelos motivos errados, que ele não tinha como adivinhar), quando ele automaticamente não conseguia confiar em Praphai, mesmo ele fazendo todo o possível para provar que queria algo sério, e principalmente, por ele não ter coragem de se abrir com ninguém, nem mesmo seu melhor amigo. Dessa vez, Mame deu a devida punição aos abusadores, calando a boca de muita gente. E os relacionamentos que começaram de maneira duvidosa, acabaram sendo dos mais saudáveis que já vi.
As acusações, todas as que li, caem por terra quando vc assiste a série. Não houve absolutamente nada de tóxico entre os casais, mas infelizmente Sky tem um passado triste, que vem à tona para que o agressor seja punido. Também houve uma vez que Phayu tentou ficar com Rain de forma um pouco insistente, mas depois de Rain falar algumas vezes que não, ele o respeitou. Entre Praphai e Sky, até mesmo quando Sky cedeu Praphai não queria transar com medo de que Sky achasse que ele só queria isso, então, os argumentos desmoronam.
A história principal conta o desenvolvimento dos dois casais, dois amigos estudantes universitários, que trazem muito alívio cômico por sinal, e se envolvem com dois melhores amigos já formados, ricos e que se transformam em gado deles.
O ponto alto dessa série são as cenas N/C, que são as mais bem feitas da indústria. Existem duas cenas de sexo entre Phayu e Rain, que várias pessoas alegaram terem percebido que eles estavam de cueca e que isso seria uma falha na produção. Ao ler a novel, percebi que foi proposital, pois a novel relata as duas cenas detalhadamente, explicando que nem deu tempo deles tirarem as roupas. Os gemidos e beijos foram reais, as cenas de sexo foram realmente muito bem executadas, conseguindo captar o tesão, o desejo, mas também o carinho e o afeto entre os casais, uma cumplicidade mútua que também era mostrada no dia-a-dia deles, na normalidade com que falavam de suas fantasias, que se desejavam mutuamente e não faziam apenas para satisfazer o parceiro, e a rotina diária de carinho, beijos, afagos, alguns carinhos mais quentes, tudo na maior normalidade, exatamente como ocorre na vida real. Apesar da dinâmica de cada casal ser diferente, ambos conseguiam transmitir de forma muito real o sentimento de amor através da intimidade que partilhavam.
Rain, apesar de um pouco chatinho no começo, descobriu seus gostos sexuais através desse relacionamento. Ele também quebrou o estereótipo de passivo tímido e conservador, pois na cama ele era selvagem e não tinha medo de provocar Phayu, nem muito menos vergonha de seus fetiches. Phayu que parecia tão cruel, apenas mostrou o quanto era generoso e capaz de fazer qualquer coisa pelo seu amor.
Sky, já estava calejado por tanto sofrimento trazido pelo trauma, o relacionamento trouxe vida à ele, trouxe de volta seu amor próprio e sua capacidade de amar e confiar de novo, especialmente no sexo. Praphai, que inicialmente parece um stalker, se mostra um garoto do coração de ouro, muito paciente e fiel. O ranço inicial com quem acha que ele forçou a primeira relação sexual se desfaz, pq fica claro que ele não teria obrigado Sky, mas que a cena foi necessária para iniciar a trama sobre os traumas causados pelo ex de Sky.
As subtramas dessa série são os clichês de sempre, alguns melhorados. Raine Sky são universitários (Engenharia, pra variar), mas esse clichê é bem focado no quanto a vida de estudante é dura, e o fato de Rain ter sido reprovado em um exame escutado todas as coisas ditas pelo professor, com certeza fazem muito sentido. Também existe a corrida, que é algo ilegal, mas não poderia ser perfeito não é?
Apesar dos atores novatos e com pouca experiência, a atuação é muito boa, chegando a excelente em vários momentos. A ost é maravilhosa, uma das minhas preferidas, além de uma fotografia muito boa. A única lacuna pra mim, foi o pouco que ficou claro sobre as corridas e o porquê da presença de Phayu e Praphai nelas.
Sim, irei assistir essa série de novo muitas vezes. Sim, eu recomendo e panfleto ela em todas as ocasiões, afinal, uma obra de arte deve ser apreciada por todos.
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