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Confusa, mas boa
Eu olhei para o casal principal, e disse a mim mesma que não funcionariam bem juntos. Ainda bem que me enganei...O plot dessa série é bem confuso, tive que assistir duas vezes para poder entender um pouco, e compreender que ela não conta uma história real, mas algo como uma mistura de fantasia, teorias de universos paralelos, comédia e muitas surpresas.
Para simplificar, são mostrados dois universos paralelos, e um belo dia, dois jovens simplesmente trocam de universo com outros dois. Essa troca envolve apenas a sua personalidade, sua mente, seus corpos permanecem no universo original.
Assim que Talay acorda em outro universo, uma enfermeira já entende sua situação e o recruta, achei isso muito forçado, apesar de ser necessária a aparição dela para explicar a eles a situação confusa em que ele estava. Amei rever Ohm e Nanom, e os protagonistas me surpreenderam com a química perfeita entre eles. Pra mim, muitas coisas poderiam ser melhor explicadas, como a questão das chaves e da forma de voltar ao universo correto. Outras pessoas já tinham voltado, mas pq diabos ninguém nunca deu pistas concretas de como esse processo acontecia?
Senti falta de ter mais informações sobre o que acontecia no universo original dos protagonistas, também achei a questão da morte um pouco sem lógica...
No mais, a série teve um bom desenvolvimento. Os meninos não desistiram após o fracasso e lutaram até o fim, mesmo sabendo que essas não eram suas vidas, ao contrário do que os outros dois fizeram no seu universo original. Também foi crucial a vivência que os protas tiveram no outro universo para que eles pudessem reorganizar a vida bagunçada de encontraram e se reconhecerem.
No mais, a série tem muito alívio cômico e deve ter feito muito sucesso, já que agora (2022/2023) estão chovendo séries com essa temática. Recomenda a série, mas veja com atenção para não ficar muito confuso.
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Mr Yan Dong don’t come over
Olha, eu já sei que a China só serve para servir bromance e nos fazer passar raiva, mas essa série é o cúmulo.Para começar, os eps tem menos de 4 minutos. O enredo não tem a mínima lógica, Xia Mi Hu vai fazer uma entrevista para um estágio numa grande empresa, e do nada o CEO, Yan Dong se declara pra ele, eu fiquei tipo (oi ???), e nada rola entre eles, pois o colega de quarto de Xia Mi Hu decide se declarar também. O pior é que o final não deixa claro quem ficou com quem! Aliás, pensando bem, isso nem é o pior, o pior é que em alguns momentos, as imagens são gravadas num tipo de take que eu nunca vi, parece uma revista sendo folheada. A atuação não é ruim, mas todo o resto, apenas uma grande perda de tempo.
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Dandansoy
Eu assisti essa série a primeira vez apenas por não gostar de dropar nenhum projeto, mas quando acabou eu tinha certeza que não havia visto nada pior. A série é ambientada numa província rural, onde apesar de belas paisagens, desde o primeiro capítulo vemos que não há empregos suficientes, os que existem são praticamente trabalho escravo (muito trabalho e pouca remuneração), a dificuldade de locomoção até a cidade, a dificuldade de chegar insumos até as localidades distantes, a falta de energia elétrica, de notícias, a comida é basicamente o que se consegue plantar ou trocar com os vizinhos, enfim, uma realidade que não é mostrada. Uma pobreza extrema que as séries não divulgam, onde as pessoas lutam pelo mínimo, que é sobreviver. Um tapa de REALIDADE na verdade, que me fez furar minha bolha.Junte tudo isso à pandemia e temos um verdadeiro cenário de guerra. Em meio a esse caos temos um casal apaixonado lutando pela sobrevivência, um deles possui comorbidades e mesmo assim é obrigado a sair de casa para conseguir comida, onde adquire COVID-19 e vem a morrer. Essa cena da morte, do enterro solitário, da dor do companheiro vivenciando todo esse sofrimento sem nenhum apoio, dói mais ainda quando paro pra pensar que ela realmente deve ter acontecido milhares de vezes, em diversos lugares do mundo, mostrando que em alguns lugares e para a população mais humilde realmente a pandemia foi muito mais cruel.
No último capítulo foi uma das melhores atuações filipinas que já vi, realmente o foi muito emocionante toda o episódio da morte, enterro, sofrimento, a falta de remédios e de assistência. Enfim, se vc não gosta de finais tristes eu não indico a série, se seu foco é mais na história em si, recomendo que veja e tire suas próprias conclusões.
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Me decepcionei
Sinceramente eu esperava mais. Acho que já coloquei as expectativas de séries coreanas num patamar muito alto. A história é fofa, mas não me agradou particularmente. Talvez o plot de coisas surreais não me atraia tanto, sei lá. A série inicia com Hiro jogado no chão no meio da rua como um pedaço de papelão, achei isso meio louco! Em seguida Kai o encontra, e eles iniciam a história de fato. Quando crianças eram amigos e prometeram um ao outro que se casariam, normal num BL. Mais de 20 anos depois e o Kai, assumidamente gay ainda considera isso de forma séria, mesmo não existindo contato com Hiro, esse plot é muito forçado, credo.Continuando a bateria de coisas estranhas, Hiro aceita Kai em sua casa, véi, a última vez que se viram eram crianças, Kai poderia ser um assassino, assaltante, psicopata, mas o mundo ficcional não leva a lógica em conta hehehe.
O foco principal é sempre o casal, isso é bom pq o tempo é bem curto para desenvolver histórias paralelas. O romance acontece de forma meio maluca, e outras coisas não me agradaram, como o fato de Hiro não saber onde Kai passa o dia, onde trabalha, é tudo muito sem noção. A atuação do ator que faz o Kai também não é boa ao meu ver, ele passa todo o tempo sem expressão, sem demonstrar emoções, e talvez por isso não senti química entre os dois. O desenvolvimento deveria ter sido melhor elaborado, já que a série é tão curta, seria melhor se tivessem focado mais no casal e nas suas emoções do que no trabalho de Hiro, seria bom mostrar ao menos um EP contando sobre a vida deles após iniciarem o romance.
Os aspectos técnicos estão impecáveis, a atuação (com exceção da cara de bunda do Kai) é boa, a ost é linda, porém eu não assistiria de novo.
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Prometeu e cumpriu
Never let me go foi uma das séries que mais esperei. Na vdd eu não fiquei tão fã do casal principal na primeira série (Fish upon the sky), então já estava pronta pra criticar tudo. Na vdd, apesar dos muitos furos eu gostei da série, em especial pela evolução de Pond e Phuwin como atores. Dizer que eles são perfeitos é muito, mas é inegável que melhoraram bastante.Sobre o plot. Jurei que seria apenas um clichê universitário onde um rico se apaixona por um pobre, porém foi mais que isso.
Pontos negativos? Primeiro, poderiam ter feito suspense sobre quem era o autor dos crimes, ou pelo menos não deixar tão óbvio, o mistério sempre dá um "quê" a mais nas histórias. Segundo, a subserviência do pai de Palm para com a família de Nuengdiao era doentia, sinceramente, eu entendo a gratidão, mas se colocar e colocar O PRÓPRIO FILHO em risco e em segundo plano, pra mim foi de lascar, até Nuengdiao concordava com isso. Terceira crítica, o relacionamento entre eles realmente era complicado... Entendo que foi uma construção, até chegar num nível saudável, mas a forma como Palm foi humilhado no começo foi horrível. Até a forma que ele deixou Palm foi humilhante.... Não entendi o desenvolvimento do casal secundário, não fez sentido algum. Ben gostava de Nuengdiao, acabaram o relacionamento por ele não ser corajoso e assumir a sexualidade, mas quando Nuengdiao sumiu, do nada ele se apaixona por Chopper(???), ok, Chopper gostava dele, mas não fez sentido. Me incomodou que várias pessoas, como os alunos que cometiam Bullying, não foram devidamente punidos, nem Ben se redimiu do que fez com Nuengdiao.
Vamos aos pontos positivos: obviamente o amadurecimento de Nuengdiao é o principal deles. O fato de Chopper não apoiar as atitudes de seu pai, e ainda ser capaz de impedi-lo, me fez amar o garoto.
Amei a mãe de Palm, sinceramente, como mulher eu não a julgo pelo que fez, e foi sincera a forma como se apegou ao filho. Foi lindo ver ele realizando o sonho dela.
A atuação de todos realmente foi satisfatória, a ost muito boa, as locações e a fotografia perfeitas.
A química do casal principal é algo extraordinário, os aspectos técnicos de forma geral são bem feitos, a cena de amor foi linda e o final realmente foi imprevisível, não o fato deles ficarem juntos, mas o que ocorreu antes do final feliz.
Está entre minhas séries favoritas da Thai, realmente eu indico ela.
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Asmei
Não é uma história bombástica, inovadora e surpreendente, mas com certeza um belíssimo clichê, daqueles que não aconteceriam na vida real em nenhuma hipótese, porém aquecem o coração pq o casal principal nos permite sussurrar de amor junto com eles.Confesso que, sendo essa história retirada de dentro de "Cutie pie", eu tive um grande medo e uma grande curiosidade. O medo consistia no fato de que que Cutie pie foi um sucesso estrondoso, e até agora Zee e Nunew são um casal sensação, portanto eu temi que o casal principal tivesse seus holofotes roubados, mas isso não aconteceu. E a curiosidade, de fato foi desperta em Cutie pie, já que a história de Diao e Yi sempre foi muito obscura e terminou sem maiores explicações.
Meus medos foram infundados, minha curiosidade foi satisfeita, e terminei a série sendo a maior shipper de Max e Nat desse universo, que química surreal, que cenas de amor lindas, MDS!!!
Toda a história só é contada e resolvida, após Diao ter certeza que Yi não o ama, e só está com ele para cuidar, como uma obrigação sobre a qual ele desconhece o motivo. Quando Diao consegue fugir, Yi, que na verdade o ama muito mas não consegue falar abertamente, sofre um grave acidente de carro tentando encontrar ele, e a partir de então conheceremos toda a história que uniu esse casal, desde o grave acidente com o tigre que terminou causando a morte do segurança de Yi, a amnésia traumática de Diao, e o senso de responsabilidade da família Chen, que acredita ser culpada pelo trauma de Diao, e te essa ideia alimentada pela família interesseira dele, que faz com que eles assinem um acordo de noivado entre duas crianças. A série inicialmente deixa um tom de mistério sobre quem sabotou o carro para matar Diao (ele é quem deveria se acidentar, não Yi), que infelizmente não é mantido até o final. O que me deixou meio decepcionada foi não ver os criminosos pagarem, nem saber o desfecho deles.
A atuação de todos é impecável, inclusive da cachorrinha, a ost é linda, todos os detalhes são milimetricamente perfeitos.
Sinceramente, amei que Diao sempre foi protegido e tido como um grande inocente, mas ele é quem toma as rédeas para livrar a família de seu amor da exploração causada por sua própria família, e de forma muito inteligente ele consegue resolver tudo.
Amei a série, verei outras vezes e pra mim, com certeza está entre minhas favoritas.
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Amei a luta de classes
Gostei da série. Abordou assuntos importantes, até mesmo os momentos cômicos eram reflexivos.Sobre a questão trabalhista posta, infelizmente o mundo ainda precisa evoluir muito a ponto de todas as empresas terem essa postura de não sexualizar em as mulheres, e foi ótimo ver alguém se levantando contra o sistema, ganhando adeptos e seguindo em frente apesar das ameaças. Quando ameaçaram ela de expôr a sexualidade eu queria entrar na tv e dar um tapa na cara do sujeito, que era claramente gay, mas estava coagindo uma lésbica.
Sobre o relacionamento, achei um pouco injusto a desconfiança por parte da atleta, já que a outra tinha largado tudo por ela, mas amores são assim, uma montanha russa de sentimentos e emoções.
Do ponto de vista técnico, amei a atuação e todo o resto. É uma boa série que eu verei outras vezes, recomendo.
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Taiwan nunca deixa a desejar
Bem, como a série é taiwanesa, eu já esperava um espetáculo, e não me decepcionei.Confesso que quando assisti a primeira vez algumas coisas me deixaram confusa, mas quando revi ficou tudo muito claro, e a série entrou para o hall das minhas favoritas.
HISTÓRIA: Sobre o roteiro, minha única crítica é a respeito de flash backs que surgiam do A ost dessa série nada para explicar uma situação do presente e acabavam deixando mais confusa, pois nem sempre ficava claro que era uma lembrança. Fora isso, a questão da máfia foi bem colocada, teve drama na medida certa, sem exageros. Todas as situações envolvendo o casal principal e as histórias paralelas são devidamente explicadas. Falando em histórias paralelas, existem várias acontecendo, mas todas são ligadas ao casal principal, e todas se desenvolvem muito bem sem ofuscar os protagonistas. O elemento surpresa esteve presente; tenho certeza que quase ninguém desconfiou que a irmã era uma bandida. Os casais tinham uma química de arrepiar, não existem contradições no enredo, tudo está colocado no lugar certo, e o amor dos casais foi construído passo a passo, não é uma história boba de amor à primeira vista. O elenco de uma forma geral tem muita química e combinam com seus personagens.
Achei uma jogada de mestre pegar vários casais de séries de muito sucesso e inserirem na trama, isso deu um up grade, já que eles tem um fandon fiel. As questões familiares também ocorreram dentro da normalidade, roteiro e direção excelentes, e o fingimento da amnésia foi uma ótima solução para satisfazer todos os lados e garantir o final feliz.
A ost é super coerente com a trama, realmente eu amei. Os detalhes técnicos estão todos dentro do padrão de qualidade de Taiwan. Com certeza pretendo rever e indicar essa obra tão linda, que já tem seu lugar no meu coração.
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Meu Deus, ninguém estava preparado para esse final!
Então... é difícil pra mim fazer essa resenha, pois amo essa série com muita sinceridade, mas é preciso pontuar que apesar dos pontos positivos, ela é uma das séries que tem mais furos que já vi na vida. Vou primeiro falar dos furos, dar minhas considerações e por último pontuar os pontos positivos.Primeiramente, o tempo é algo que não é respeitado na série. Ela segue uma linha cronológica, mas existem saltos temporais gigantes que acontecem sem aviso prévio e nos deixam confusos, além de coisas sem lógica, que não tem explicações razoáveis. No início é mostrado que nosso casal protagonista mora junto enquanto fazem faculdade, ambos se amam mas não admitem e tentam fugir do sentimento. Durante esse período, Nuea chega a sofre violência e estupro, porém não existe nenhum tipo de justiça para ele, isso me deixou abismada. Porsche tem uma namorada que percebe que ele é gay e por isso, ao invés de deixar ele de imediato, simplesmente o trai! Nessa parte nada faz sentido, pois (nem estou vilanizando a traição) ela leva como convidados para sua casa Porsche e Nuea, inclusive ela dirige até lá com eles, e pq do nada me aparece o seu até então amante e espanca Porsche?? De fato, esse foi o ponto de partida para que nossos heróis assumissem seus sentimentos e se entregassem ao amor, até aqui está razoável...Nueng volta para sua família, mas não é mostrado o momento em que ele convida Porshe pra ir ficar com ele lá, até aí tudo bem. Do nada Porshe chaga na cidade de Nuea, não se sabe ao certo quanto tempo demorou para descobrirem o relacionamento, mas esse detalhe não é importante. Literalmente do nada, os pais de Porsche aparecem naquele lugar distante, remoto, e aparentemente sem serem convidados, o que me leva a imaginar se eles tinham uma bola de cristal para descobrirem onde o filho estava. Os pais de Porshe aceitam tudo, os de Nuea não, inclusive, na hora do "casamento", uma fala do pai de Porsche sobre a ausência da família de Nuea me incomodou muito: "ele tem uma posição respeitável na sociedade, temos que respeitar", pra mim isso corrobora com o preconceito ao invés de ajudar a quebrar o tabu, justifica um ato preconceituoso em nome da posição social, da imagem a ser mostrada para a sociedade etc. Mas voltemos ao passado. O pai de Porsche tem uma conversa com o pai de Nuea que deixa subentendido que: 1: sua esposa não o amava 2. Porsche não seria seu filho de sangue, isso foi muito confuso pra mim, pois não consegui entender se ele realmente quis dizer isso, ou se a fala foi mal interpretada. Nisso a ex namorada de Porsche aparece também vinda do além, com uma filha no colo, dando a entender que já se passaram em torno de dois anos após o último encontro deles, pois foi abandonada pelo pai da criança e ficou desamparada, aí simplesmente decide ir atrás do ex pedir emprego (????) gerando um conflito entre o casal principal. Não sei como funcionam as leis na Tailândia quanto à paternidade e adoção, mas isso ficou muito confuso, inclusive o fato de Jane ter ido buscar ajuda justamente de quem ela enganou, traiu, e eles alegam que sempre foram amigos?? Todos a recebem e passam a gostar da criança, até que Jane adoece e fica hospitalizada, sendo que nunca fica claro o momento de sua morte, mas subentende-se que ela morreu, e nunca, em nenhum momento ninguém cogitou informar à família dela sobre sua condição. PS: Pq diabos Porsche tinha uma peruca feminina pra se disfarçar de "mamãe"? Antes mesmo da morte, Nuea e Porsche, junto com sua família, já haviam assumido a custódia da menina informalmente, mas no caso da morte da mãe, quem quiser ficar com a criança fica? Não existe nada legal sobre isso? A família de Jane também abandonou a menina? Porshe e Nuea se casam, assinam documentos, mas o casamento não é legalizado, inclusive eles próprios já haviam comentado sobre isso, então como foi possível? Aí vem o pior plow twist da história, pois literalmente depois do SIM, Porsche simplesmente cai morto, pasmem, ele tem um infarto e morre antes de completar meia hora de casado, isso foi tão forçado que me fez mal. Primeiro, pq a série fala muito em preconceito, e pra mim um fato como esse é munição para preconceituosos usarem a desculpa de que foi um castigo divino ou outras coisas piores. Óbvio que nem tudo tem final feliz, mas esse foi sem cabimento de tão ilógico, não fez sentido, não agregou nada à história, não teve nada de poético (se era pra ser triste, que ao menos fosse poético). Depois me aparece uma amiga imaginária de Nuea, MDS, que loucura! Até me questionei se ele na verdade era esquizofrênico e apenas imaginou tudo aquilo. A amiga vai embora e é substituída por Porsche, de uma forma que não deu pra entender se era imaginação ou o espírito, mas independente do que era, ele faz algo muito egoísta, que é pedir pra Nuea nunca mais amar ninguém, ou seja, nunca seguir em frente e viver da memória do amor deles, inclusive Nuea permanece morando na fazenda, e jamais volta para sua família.
Vamos tentar amenizar esse tanto de críticas... a série é de 2016, o BL, apesar da primeira adaptação ter sido em 2007, ainda estava engatinhando a passos curtos, e a série não poderia ir mais longe do que foi, justamente pq a sociedade da época não iria receber bem, e hoje, 2023 existe tanto preconceito, imaginem 7 anos atrás? Apesar disso, a série trata a questão LGBT de forma diferente do que habitualmente as séries BL tratariam, sem muitos clichês, e sem dramas sem nexo separando os personagens a partir do momento em que eles assumem que se amam.
A série teve somente 4 episódios, apesar de todos terem mais de uma hora de duração, isso é pouco pra uma história tão complexa, então a questão dos saltos temporais foram artifícios necessários, só bastava terem explicado melhor. A série tinha foco absoluto no casal principal, todos os outros eram praticamente figurantes, então, a série preferiu explorar a química absurda dos meninos, mesmo sem cenas hot, e deixar todo o resto em segundo plano. Isso poderia ser melhor roteirizado? Claro que sim, pelo menos explicando como cada personagem fazia sentido estar ali, mas optaram por não fazer assim e os personagens secundários e suas histórias não forame explorados, nem explicados mesmo que de forma simplificada. A série foca em algumas coisas positivas, uma delas é o amor incondicional, que não pode ser rompido, e que é possível perdoar e seguir a vida. Também nos mostra que a vida pode nos fazer surpresas, e é importante deixarmos um traço de positividade, pois saímos por várias portas e ás vezes precisamos voltar por elas, e pra isso é preciso deixá-las abertas. Os aspectos técnicos são bons, a fotografia é mágica, locações incríveis. A ost, particularmente não gostei, mas combina perfeitamente com o ar de melancolia da série, bem como a filmografia, que sempre aposta em cenas mal iluminadas, dando um tom meio estranho e obscuro, como se preparasse o expectador para o final triste.
Bem, a série com todos os defeitos consegue ser maravilhosa, marcante. Eu sempre a indico, pois quem a assistiu nunca esqueceu do amor desse casal, com certeza eu assistirei de novo muitas vezes, sempre que penso nela meus olhos brilham a ponto de todos os defeitos que eu mesma pontuei se tornarem insignificantes.
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Cinema de arte
Essa definitivamente não é uma obra para qualquer pessoa. Se fosse cinema, poderia ser classificado como cinema de arte, aquele que não é feito com o intuito principal entreter, mas de gerar profundas reflexões a respeito de temas que geralmente são tabus ou passíveis de preconceito e discriminação.O roteiro é incrível, todas as emoções que ele transmite são palpáveis. É possível sentir desespero ao ver o sofrimento, já que os pensamentos do protagonista são narrados, é possível ver a tristeza, o medo de não ser aceito, a mágoa da garota ao perceber que viveu uma ilusão, e o quanto ela foi gigante ao aceitar a amizade ao invés do amor que sonhou.
A série tem muitas camadas... Começamos com nosso herói se relacionando com um homem visivelmente mais velho, casado e pai, que possivelmente jamais iria se assumir e deixar sua família, mas era afeiçoado a ele sinceramente, e não mentia nem.enganava. Não vou romantizar a traição, mas ao invés disso prefiro criticar a sociedade que é tão maldosa, a ponto de fazer alguém viver uma vida que não lhe pertence, apenas para ser aceito. Algo que me chamou atenção entre eles, foi quando o namorado respondeu que entre o protagonista e a esposa, se ambos estivessem se afogando, ele salvaria a a esposa. Vi comentários achando isso cruel, mas lembremos que a série é oriental, e uma vez casado, ele é o provedor da família, então aquela mulher tinha a vida sob responsabilidade dele, e ele entendia isso.
Sobre Miura, foram momentos tensos pra mim... Ver a declaração dela, a expectativa das amigas, e ao mesmo tempo em que ele dizia sim com sua mente gritando que não, foi algo torturante de se ver. As ações que se seguiram também não ficam atrás... O bullying, a tentativa de suicídio, a dificuldade da mãe em aceitar, mesmo diante da quase morte do filho, tudo isso traz uma profunda reflexão sobre as relações humanas entre a comunidade LGBTQIAP+ e a comunidade hétero. Até quando o preconceito vai existir?
Enfim, é uma obra de arte... Atuação impecável, bem como todos os aspectos técnicos, com certeza verei de novo e recomendo muito.
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Final aberto? É sério?
Sabe aquele drama que dói, pq a gente sabe que a ficção está literalmente imitando a vida real? Esse é um deles.Achei que a quantidade de EPS foi pouca, o final é aberto, impossível dizer se elas ficam juntas ou não, eu odiei isso até saber que uma segunda temporada está chegando ainda esse ano (2023).
O drama é bem psicológico, e se vc é alguém que não gosta muito de pensar, problematizar, usar o censo crítico, talvez não goste. Existem vários flash backs que vão nos mostrando como surgiu a relação das meninas, e também como acabou. Vi algumas críticas sobre a Yi Min ter traído o marido, mas desde o primeiro EP é perceptível que o casamento já está fadado ao fim. Sobre o fato de Ting Ting ter mentido para Yi Min e traído o namorado, levando a uma série de fatos que desencadearam no divórcio de Yi Min, eu passo pano pra ela. Ela estava disposta a lutar contra tudo durante a escola, foi ela que foi abandonada, foi ela que conviveu com a dor de ser rejeitada pelo seu amor por causa do medo que o preconceito da sociedade impôs e sofreu sozinha enquanto a outra reconstruída sua vida, mesmo sendo de fachada. Acredito que ela estava esperando uma certeza absoluta para não sofrer tudo de novo, mas enfim, que a segunda temporada nos explique.
A atuação é impecável, a ost é uma das melhores que já vi, e todos os detalhes técnicos são dignos de aplausos. Indico e com certeza a segunda temporada já está na minha lista de espera.
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Uma das melhores do ano, sem dúvidas!
Essa foi uma série que esperei bastante, e não me decepcionou!Uma série esplêndida, um roteiro lindo e bem detalhado, com cenas de amor que são verdadeira poesia.
Tem falhas? tem! Mas a maior parte é de beleza e coerência.
O roteiro fala sobre Yai e Mangkorn. Yai é um jovem universitário rico que administra um bar de sua família, Mangkorn é um outro universitário que acaba sendo contratado pelo pai de Yai para ajudá-lo na reforma desse bar. A questão é que antes disso, Yai tem uma paixão secreta por uma amiga, que coincidentemente é sênior de Mangkorn, e ao vê-los juntos num restaurante imagina que ele está dando em cima dela e decide se vingar, drogando-o e dormindo com ele na frente de uma filmadora. O tiro saiu pela culatra, Yai ficou sob o efeito da droga e eles acabaram transando, e Mangkorn levou consigo o cartão SD com a filmagem. Eu poderia problematizar aqui a questão do consentimento, e tal, mas o contexto como a situação ocorreu deixa margem para uma bela passada de pano para ambos.
Após esse acontecimento, um fica perseguindo o outro: Yai persegue em busca de tomar de volta o cartão. Mangkorn persegue tentando forçar uma amizade, já que depois ele confessa que gosta de Yai desde que eram calouros. Eu particularmente achei a tal vingança muito sem noção, pois obviamente ele não usaria o vídeo... também achei bem desnecessária a presença dos dois seguranças trapalhões, que tiveram como única serventia um pouco de alívio cômico.
Pra ser bem sincera, eu não consegui identificar direito, mesmo depois de ver a série 3 vezes, o momento exato em que a animosidade se tornou amor. Achei super fofo incluírem um casal GL na trama, pois isso ajudou a amenizar a situação do casamento forçado, situação ridícula, por sinal, bem clichê.
A coisa que mais me chama atenção nessa série são as cenas de amor, exatamente por não terem nada de vulgaridade... elas são muito poéticas, fazem um uso espetacular da fotografia, fora a química do casal, que é incrível. A ost da série é mágica, complementa os momentos do casal. A fotografia, como já citei, é um dos recursos mais bem utilizados, a atuação de todos é muito boa, e os pequenos furos existentes acabam ficando para trás em meio a tanta qualidade.
Amo essa série... verei sempre que a saudade bater e recomendo com certeza.
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Esperei nada e ganhei o que esperei
Não tive nenhuma, realmente nenhuma.expectativa com essa série. Não curto a atuação do Krist, acho que o Gawin é um grande ator e deveria ter outra prota pra ele, desculpem se minha opinião é impopular, mas é isso.Até metade da série, assisti sem entender nada. O roteiro mostrava que Kawi, com a ajuda do artefato mágico, queria e conseguiu voltar no tempo para tentar modificar o futuro, e que a cada ida ao passado o futuro se modificava, isso é óbvio. O que me deixou confusa, foi que ele encontrou vários passados diferentes, isso eu não entendia bem.
Enfim, sobre o casal, a atuação de Krist melhorou, mas ainda não é suficiente para Gawin, não consegui ver química entre eles... O resto do elenco fez um bom trabalho, era entrosado, vestiam bem os personagens, pautas importantes foram citadas, como a toxidade do namorado de Pear, a questão das famílias que foram bem legais, mas o principal, foi a lição de que o passado é algo para que devemos olhar e aprender as lições, e não tentar modificar.
Achei estranho não terem explicado a origem do homem que consertou a bola de cristal, ou uma explicação racional (se é que é possível) para tudo que aconteceu. Mas no mais, a série é razoável.
Os aspectos técnicos são bons, a ost é linda, a filmografia e fotografia são excelentes, não existem falhas de som e continuidade. Enfim, se o roteiro não fosse tão confuso e existisse outro prota no lugar do Krist, eu teria amado.
Provavelmente não verei de novo, mas recomendo a série sim.
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Nada explica nada
Não desgostei da série, mas das coreanas, com certeza ela é uma das que menos gostei. Um plot meio sem sentido, o casal desenvolvido às pressas pq a série tinha pouco tempo, uma série vazia de conteúdo. Não consegui entender o pq o chef não gosta de álcool a ponto de se indispor com os clientes, imaginei que ele fosse dependente, e não pudesse ter álcool por perto, sei lá... Ele tomou um copo de licor e desmaiou, eu fiquei: ??????? E depois, do nada ele aceitou Ji You, a quem ele conheceu bêbado, enfiado no restaurante sem ser convidado, e do nada quebrou sua própria regra de não vender álcool, sem maiores explicações também, isso me pareceu ilógico. Aparentemente o chef é muito bom em superar traumas de forma rápida.Agora isso, a série passa uma impressão realmente negativa sobre a bebida. Como se passa em uma cultura diferente da minha, não posso deixar de me perguntar se lá as pessoas bebem de forma descontrolada mesmo, pq tinham cenas de alcoolismo puro, em situações que não faziam sentido.
Eu realmente não veria de novo. Não me cativou. Todos os aspectos técnicos estão excelentes, mas esse roteiro é uma desordem.
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Redenção?
Amo a dupla Force&Book, um dos melhores casais que já vi em séries BL, no quesito química. O título da minha resenha, "Redenção", se trata da forma injusta como os fãs brasileiros receberam a série "Enchanté", o primeiro BL deles dois, numa época em que as pessoas estavam desesperadas por cenas N/C e sem nenhuma preocupação com o roteiro (uma boa parte da fanbase brasileira ainda é assim). Eu reassisti Enchanté procurando os erros que a galera apontava, mas só consegui me apaixonar mais.Falando sobre "A boss and a babe", o roteiro foi muito bom sem precisar de muitas firulas, grandes dramas e problemas inimagináveis, sem plow twists e mulheres que vinham do nada para serem vilanizadas e os clichês de sempre. A série tem alguns clichês, raramente um BL foge deles, mas traz uma proposta nova, de um CEO que se apaixona por um estagiário (essa parte é clichê), mas o que chama atenção é a profissão extra desse usuário (gamer), e o fato do que o tão temido boss já o conhecia, já era seu fã e precisava de sua voz para dormir bem. Ou seja, o único plow twist já aconteceu no primeiro ep, onde claramente o chefe já se apaixonou pela audácia do garoto. A atuação de ambos me surpreendeu, com personalidades opostas, Gun brilhou com seu jeito sério, enquanto Cher arrasou em seu jeito atrevido, as personalidades se completaram. E vamos combinar, gente, que Force gostoso!!!
Apesar da série ser leve, o relacionamento de ambos ser bem saudável e fofo, alguns problemas são mostrados de forma nem tão velada, mas pouco comentada. O fato dos empregados se acharem no direito de julgarem e fofocarem do próprio chefe e de um colega de equipe SEM NENHUM MOTIVO ALÉM DE SUA SEXUALIDADE é realmente odioso, e me doeu ver que o chefe já sabia disso, mas optava por fingir que não sabia de nada para não se igualar. Outro momento doloroso, foi ver o amigo de Cher convencendo-o a deixar Gun, pois a diferença de status social seria sempre um problema! Amigo, tu é fã ou hater?!
Confesso que quando vi Cher abandonando Gun fiquei bem decepcionada, mas as explicações que se seguiram mostrando que a mãe de Gun tinha feito uma intervenção contra o relacionamento, e que Cher na verdade queria apenas se formar antes de namorar para ter o mínimo de prestígio me aqueceram o coração. O casal secundário era muito fofo, a amizade entre todos eles é linda, e entendi que as intenções de Jack ao aconselhar Cher pelo término era boas, não foi por maldade. Amei a família de Cher e fiquei muito feliz pela mãe de Gun ceder, mesmo pegando ranço dela. Fui muito cativada pelos personagens em geral, todos combinavam com os personagens e o elenco todo tinha muita química, porém Oi tem meu coração, que personagem ótima, o tempo todo passeando entre o humor e a sabedoria. Também gostei de Porsche, que não fez o ex tóxico, mas uma situação clara em que ex podem ser amigos.
A temática da homofobia poderia ser melhor trabalhada, por exemplo, com uma punição para quem estava agindo dessa forma, também acho que a garota que criou a confusão com o jogo deveria ser punida, e que a situação entre Gun e Time deveria ser melhor esclarecida, mas enfim, é o que temos pra hoje.
Os aspectos técnicos não desejaram a desejar em nada, tudo sob medida. A série ganhou dois eps especiais na série Our Skyy 2, mas essa é outra resenha. Eu veria essa série de novo mil vezes, e com certeza recomendo, foram quase 12 horas de muita felicidade para mim.
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