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Aqueceu meu coração
Comecei a assistir sem grandes expectativas, e mesmo sem ser uma das série mais memoráveis da minha lista, com certeza é um drama que me cativou.Sobre o roteiro, vi muitas críticas sobre o desenvolvimento do casal, mas levando em consideração que foram apenas 6 eps bem curtos, acho que o desenvolvimento foi bom. Não ficaram grandes perguntas no ar a serem respondidas.
O roteiro é bem clichê, um jovem se declara pra um amigo na época da escola, se sente rejeitado e desaparece por anos, e um belo dia se reencontram no ambiente de trabalho, quando se veem novamente, o sentimento vem à tona e eles acabam juntos. A questão é que o roteiro teve o cuidado de amarrar todas as pontas, mostra que o sentimento de ambos sempre existiu, mostra na perspectiva dos dois o que aconteceu na época que separaram, mostra o porquê deles terminarem trabalhando na mesma empresa, e confesso que eu tive medo do bb ir embora pra outro país e o final não seu como eu queria, mas até isso o roteiro resolveu! Diante de tudo isso, só posso dizer que a série é ótima.
O casal principal tem muita química, as atuações são boas, a ost é excelente e detalhes técnicos, como fotografia e filmografia, fazem toda a diferença. O fato dos dois jovens se gostarem não é um problema, apesar deles não terminarem se assumindo para todos, mas eles não entram em pânico ao perceber que gostam de outro homem, pelo menos esse aspecto é tratado com naturalidade. Enfim, muito provavelmente verei essa série de novo, é curtinha e gostosa de assistir. Super indico!
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Esperava mais
Acho que minha opinião sobre essa série é um pouco impopular, mas vamos lá. Assisti a série apenas por saber que tinha um casal secundário BL, se fosse apenas o casal hétero eu não teria me interessado, e acho que realmente o núcleo secundário levou a série nas costas. A série tem muitos personagens e vários núcleos e sub tramas que acontecem de forma independente, mas que se entrelaçam de alguma forma. Tudo foi muito bem pensado, e os atores combinam muito com seus personagens.De uma série taiwanesa, eu não esperava menos do que uma atuação impecável, e isso eles entregaram, o problema pra mim, em relação ao casal principal, foi um roteiro arrastado, que se estendeu por infinitos 18 eps e um casal que até poderia ter química, mas não teve a oportunidade de mostrar, e eu não estou falando de cenas N/C, estou falando de uma forma geral. Existe uma parte muito doce e singela, como o diário por exemplo, mas tem coisas imperdoáveis. Eles vendem a imagem de Yan Fei como uma mulher muito forte, autossuficiente, que se reconstruiu e tudo o mais, depois de sair de um casamento infeliz onde ela era praticamente um enfeite, além disso ela lida com uma mãe que deve ter algum problema mental pra agir de forma tão ridícula para com a própria filha, só falta colocar a placa de venda na coitada e ignora tudo o que o ex marido a fez passar, como se Yan Fei fosse um objeto numa vitrine a ser vendida por quem desse mais dinheiro. Enfim, todo o trabalho de reconstrução da personagem, de uma jovem patética para uma mulher guerreira, simplesmente sumia quando o ex aparecia, e isso ela já apaixonada pelo porquinho, se não estivesse teria se deitado no chão e virado um tapete pra o ex pisar. Sem falar que o ex era um embuste que só a queria de volta por status, pra ter o prazer de dizer que a reconquistou, mas lá atrás, o que ele fez com ela foi uma palhaçada e ele é o típico macho escroto que acha que dinheiro resolve tudo. Tive muito ranço das interações deles, pq ela não demonstrava querer ele, mas também não cortava o mal pela raiz, muitas vezes deixando o porquinho mais inseguro.
Outra coisa revoltante era a personalidade do porquinho, o menino não tinha uma gota de autoconfiança... namorava com outra sem gostar dela, e se ela mesma não tivesse tido a atitude de abandoná-lo, ele teria ido pra outro país com ela, mesmo sem amá-la, como é possível ser tão idiota? Sem falar no tempo todo que ele e Yan Fei perderam, meu Deus que lenga-lenga.
Sobre o núcleo secundário, o casal BL é maravilhoso, principalmente o cabeleireiro, que mesmo sendo sua primeira vez com outro homem, não hesitou nem por um momento, não existiu aquele pânico inicial da auto descoberta, aliás, quem hesitou foi o outro, talvez por já ter sofrido outras decepções, e até mesmo quis abrir mão de seu amor para que ele formasse uma família com a amiga grávida. O cabeleireiro foi super seguro, inclusive enfrentou os pais de primeira, e mesmo assim não abandonou a amiga grávida. E por falar nela, que pessoa maravilhosa! Optou por ter o bebê, mas sem querer atrapalhar o relacionamento dos meninos, e formaram uma linda família feliz.
Sobre a personagem lésbica, eu imaginei outra coisa, achei que ela fosse ficar com seu amor da escola... quando não aconteceu, imaginei que iria aparecer alguém pra ela, e achei super injusto isso não acontecer, ela merecia ser feliz também, até pq existiam traumas que ela precisava curar.
O casal de terceira idade me fez ter uma montanha russa de emoções. NO começo eu não conseguia ver eles em um relacionamento por causa dos estilos de vida diferentes, depois comecei a shipar e me decepcionei, quando eles estavam se acertando eu já não queria mais eles juntos, e por fim, me apaixonei por eles.
No aspecto técnico, nada a reclamar. Atuações perfeitas, ost de milhões, fotografia, filmografia excelentes... muita qualidade.
Por fim, a série é muito longa e eu não pretendo ver de novo, 2 vezes é o suficiente pra mim. Indico a série sim, principalmente por causa do casal BL e gostaria muito que eles tivessem sua própria série.
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A China ainda vai me deixar louca de raiva
E mais uma vez perdemos um casal para a censura chinesa. Esperamos muito que as meninas formassem um GL, tivemos apenas um bromance e eu tô indignada mesmo sabendo que era isso que iria acontecer.Em termos de roteiro e qualidade, é tudo impecável (menos a censura). O elenco é de milhões, a ost é perfeita, a cenografia, filmografia e fotografia impecáveis, as cenas de luta muito boas. Existiu para além disso tudo, o fator surpresa. Apesar de serem apenas 12 eps, foram 12 eps com muita emoção, onde não era possível prever absolutamente nada, quem era mocinho, vilão, quem ia ficar junto ou não, as percepções e torcidas iam mudando à medida que a série ia acontecendo.
O roteiro mostra um homem sem caráter, mas muito bem visto pela sociedade, que se casa com uma boa moça, linda e de boa família. Os eps seguintes mostram que ele é um devasso que a trai com a amiga dela, e em meio a toda a turbulência da separação, ela conhece a fotógrafa que muda sua vida. Em meio à traições, mortes, gravidez, desconfianças, ela e a fotógrafa desenvolvem uma "relação" linda, enquanto a identidade secreta da fotógrafa ainda está escondida. Elas mantém um nível elevado de cumplicidade, acredito que a série se chama "Par de espelhos" justamente por elas aparentemente serem tão diferentes, mas encontrarem uma na outra uma outra metade. É gratificante ver o homem traidor se dando mal, mas confesso que fiquei chateada com o final da história, pois queria muito elas duas juntas. A única coisa que não gostei, e já fiz essa crítica em Killer and healer, foi do sangue, que claramente é falso. Como é um bromance, provavelmente não verei de novo, mas gosto de indicar essa série pela história e pela qualidade.
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Tão fofinhos
Terminei de assistir essa série pela segunda vez e gostaria de falar um pouco sobre ela. Sempre que falo das séries de 2020/2021 das Filipinas, eu reitero que foram "séries de pandemia". Talvez nenhum país asiático tenha se engajado tanto em séries BL como eles, mas obviamente, a grande maioria era de péssima qualidade. Existiram séries boas, ou que fizeram história por algum motivo, como Sakristan, que foi o primeiro BL oficial, Gameboys, que lançou o estilo de série que se passa com os protagonistas namorando pelo computador ( e essa teve vários frutos), Hello stranger, Ben e Jim, entre outras.O pecado dessa série é terminar muito rápido, são apenas 6 eps curtinhos e a promessa de uma segunda temporada que nunca veio. O roteiro mostra os personagens em quarentena e interagindo on-line na maior parte do tempo, quando estão próximos eles respeitam os protocolos de proteção, e é muito responsável da parte deles sempre frisar a prevenção contra o vírus. O que mudou nessa produção foi o fato dos personagens cruzarem a linha e acabarem se aproximando mais, e até se beijando. Foi responsável? Não! Foi bom exemplo? Também não! Foi lindo? Com certeza! Os personagens não tinham conflitos internos ou familiares com a sexualidade ou gênero, e depois dos desencontros causados pelas coincidências e pelas máscaras, eu perdoei eles caírem na tentação, quem nunca caiu que atire a primeira pedra. Senti um alívio cômico muito grande quando eles estavam tentando evitar cair na tentação de se beijarem , especialmente por terem feito tanto, quando podiam já ter beijado no primeiro momento kkkk.
A série tem uma bela filmografia, os atores (bem poucos) tem muita química e combinam com seus personagens, o casal principal tem muita química e são lindos juntos, a ost é legal e eu acho que veria essa série mais mil vezes sem cansar.
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Tinha tudo pra dar certo e deu errado
Mais uma obra tailandesa que esperei ansiosamente, apenas para me sentir uma palhaça no final...quando a série foi ao ar em 2020, em meio à pandemia, porém sem as características das séries que estavam saindo naquele período, eu fiquei muito animada! Tinham poucas produções boas em evidência, e The shipper possui um elenco de peso, impossível não me animar.Quando vi o trailer e.a sinopse, achei a obra bem promissora. Duas fujoshi alucinadas por yaoi criando fics sobre os dois melhores partidos da escola, que coincidentemente são melhores amigos, e que possuem características diferentes: enquanto Kim é o gênio da escola, Way é um encrenqueiro. Mais clichê impossível. Era bem fácil deduzir o que viria a seguir, principalmente quando fazia tão pouco tempo que havíamos nos despedido de Why R.U., que tinha uma premissa parecida (a fanfic). Os elementos que foram se seguindo, realmente foram inesperados para mim. O acidente, a troca de corpos, a devolução das almas para o corpo errado, a configuração da família de Kim e de Pan, o relacionamento de Mim com a professora (essa foi de lascar), foram tantas coisas inesperadas, e algumas delas absurdas, que mesmo os clichês me deixaram intrigada, eu sempre esperava que algo estranho fosse acontecer. A troca de corpos pra mim foi algo que a série não fez direito. Era provável que se duas pessoas trocassem de corpo, sendo que ambas eram totalmente diferentes, seria problemática. Mas a maior problemática envolvendo essa questão, é o fato de que o anjo da morte cometeu um erro que foi pago com a vida de Kim. A série deveria ter solucionado isso e mantido ele como par de Way, que agora já entendia seus sentimentos e tinha se livrado da namorada tóxica. Realmente não foi justo o fim desse casal, pois eles não tiveram nenhuma culpa, e o erro do anjo causou a morte. A lógica seria que Pan cumprisse a missão de fazer Way entender seus sentimentos, e Kim acordasse percebendo seu amor, e todos seriam felizes, mas optaram por um final sem nenhuma lógica, inclusive sem nenhuma punição para aqueles que cometeram erros, como a professora se relacionando com um aluno menor de idade, o anjo, ou seja, nada saiu como o esperado.
Existe um certo alívio cômico, e graças a ele a série não se tornou tão pesada, apesar dos eventos terríveis. A série se tornou longa, cansativa, e o fator surpresa que eu tento gosto, se tornou um medo, pq aparentemente a surpresa sempre era ruim e sem lógica. O único personagem que apresentou coerência e constância até o final foi Khett, e mesmo assim, tive pena do quanto ele precisou andar em círculos para chegar ao final.
No aspecto técnico, bons atores, boas atuações, boa ost, boa filmografia e fotografia. Só o que não deu certo foi o roteiro.
No geral, fiquei desapontada com essa série. Revi ela para tentar mudar meu ponto de vista, mas não mudei. Eu não pretendo revê-la, mas não deixo de indicar a quem possa estar interessado.
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Triste, mas muito real
É o tipo de projeto que você assiste uma vez e dói a vida inteira... fiquei muito chocada ao ver essa microssérie, foram dois eps que mexeram muito comigo, primeiro por se tratar de uma história que não é BL, não é algo idealizado ou romantizado, é algo muito próximo da realidade, algo que já aconteceu e acontece todos os dias em algum lugar do mundo. O segundo ponto foi o fato da história ter sido real... isso nos deixa mais vulnerável à dor de saber dessa realidade.Em se tratando da história, ela é bem didática. Os meninos iniciaram um relacionamento pq um deles teve coragem de dar o primeiro passo e tocar o outro, mesmo com medo da rejeição e da reação. Quando esse toque foi recíproco, eles iniciaram o relacionamento, mas o que me chama atenção e dói mais, é saber que eles nem ao menos se falavam, se encontravam transavam e nem mesmo trocavam palavras, isso, ao meu ver, se dá por causa do preconceito estrutural que existe de forma muito forte na Tailândia (no mundo inteiro, na verdade), ou seja, é possível se tocar, beijar, transar, mas se falar em público te "faz um homossexual", enfim, a hipocrisia estrutural nada velada.
O momento da declaração é muito impactante, pq nesse momento sabemos que quando houve aquele primeiro toque, já faziam 2 anos que Jack estava apaixonado por Bank, e eu fiquei imaginando o sofrimento dele durante esses dois anos para buscar a coragem de se aproximar.
Não preciso falar do resto da cena... quando Jack fala que foi expulso e não diz o motivo, e em seguida aparece travestido, fica subentendido o motivo da expulsão. Me julguem, mas eu entendi a reação de Bank... Já seria difícil assumir um relacionamento sexual com alguém do mesmo sexo, imagine se esse alguém fosse trans? O nervosismo dele, o medo dos pais verem, afinal ele é apenas um adolescente no décimo ano... que infelizmente descobriu da pior forma que deveria ter ouvido seu coração. A série deixa muitas lacunas, afinal são menos de 40 minutos de série, a segunda temporada só veio ano passado, dois anos depois da primeira, e preenche algumas dessas lacunas, mas não todas elas.
No aspecto técnico, obviamente é uma obra de baixa produção, mas eu achei que Mon e Oak evoluíram em suas atuações, a trilha sonora combina com a melancolia da série. Não temos uma fotografia maravilhosa, a filmografia tem alguns defeitos, mas não tira o impacto da história.
Eu não pretendo ver de novo, finais tristes não são meu forte, mas verei mais uma vez a segunda temporada para fazer a resenha aqui no site.
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Não perdôo quem estragou essa série que tinha tudo para ser perfeita
Não desgosto da série, mas também não está entre minhas preferidas. Espero que não seja o último trabalho de Ohm e Fluke, pois amo esse ship, mesmo vendo Fluke e Judo atuando tão bem em Make a wish...Qual a problemática dessa série? A enrolação! Estenderam a série por infindáveis 18 eps, quando em muitos deles não aconteceram nada de relevante... deixaram tudo para se resolver no final e nem foi lá essas coisas, já que o público estava saturado. Nesses 18 eps, não se aprofundaram na doença de Sun, que diabos de doença cardíaca é essa, que se cura com maçã ao invés de remédios? O casal secundário claramente teve mais química, mais destaque e mais cenas empolgantes, enquanto o principal não saiu do marasmo até o final. Eu sei que a ideia de um personagem taciturno como Kim parecia interessante, mas as plantinhas sem cor, os infindáveis mergulhos, a falta de socialização, nada disso foi explicado. Até mesmo saber que ele era o amigo de Sun na infância não explicou quase nada sobre a personalidade dele. Sobre Sun, começamos e terminamos sem saber nada, e Rain e Phayu acabaram levando a série nas costas.
No aspecto técnico, as atuações foram boas, o que não era bom era o roteiro e a direção. Existia investimento, bons atores, boa ost, boa cenografia, filmografia e fotografia. O que faltou foi um bom capitão para esse navio...
Enfim, não pretendo rever a série, mas não deixo de indicá-la... não posso deixar de pensar como ela tinha tudo pra ser umas das melhores do ano, e acabou sendo um fiasco.
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O primeiro terror que ganhou uma nota boa minha
Essa série definitivamente merecia ter mais episódios, pois muita coisa ficou subentendida, e no primeiro momento passa despercebida. O primeiro EP, "He", mostra o relacionamento entre Mike e Peem, num primeiro momento, mostra a cena da aula de teatro, onde Mike está aterrorizado com medo de Peem, e a cena se mistura aos flash backs do romance entre eles na piscina, é uma cena que só será entendida depois. Nesse cena da piscina, Peem se afoga e Mike o salva, mas o que é dito é que Peem estava fingindo um afogamento, o que mais tarde descobrimos que não é verdade.Precisamos falar da atuação de Jeff e Game, que pra seu primeiro trabalho, simplesmente arrasaram, e isso com a narração da professora de teatro, o que deixa tudo mais sombrio.
No segundo EP, "She" entendemos que Mike tem uma namorada há 3 anos, mesmo mantendo seu relacionamento com Peem. Interessante o fato de que nesse EP Peem fala sobre espíritos que ficam na terra para se vingar de alguém... Um amigo fofoqueiro, as troco aparentemente de nada, grava várias cenas de Peem e Mike, e as entrega a sua namorada. Faço um aparte para dizer que a a direção da série está de parabéns, a personagem feminina, mesmo traída, manteve sua dignidade e optou por simplesmente sair de cena. Meus sentimentos sobre Mike daqui por diante são contraditórios...ele afirma amar a namorada, mas ao final me parece que ele apenas queria alguém para mostrar a sociedade sem constrangimento. Ah, mas ele deixou Peem morrer... Será? Pq no primeiro EP ele acreditou que Peem apenas fingiu não saber nadar, e Peem não negou. Eu vi ele sofrendo mais pela morte de Peem e pelo vídeo que viralizou, do que pelo fim do namoro. A revolta dele é por ter sido tirado do armário à força, e a saudade dele, é apenas do namorado. Achei justo que o fofoqueiro fosse punido, já que as séries raramente punem legalmente quem comete os crimes, que venha um espírito e resolva a parada.
Quando eu falei que algumas coisas ficaram mal explicadas, me refiro também ao primeiro EP, na cena do teatro, em que Mike está aterrorizado e Peem parece um espírito ruim, mas depois vemos que o espírito de Peem não faz nada de ruim para Mike e essa cena ficou sem sentido. Enfim, o maior presente dessa série, além desse Ship de quem fui e sou fã, é a voz de Jeff Satur na música "Comedy", que até hoje está na minha playlist.
A série não parece ter um orçamento gigante, mas os atores em sua maioria são bons, a ost é perfeita e tem de tudo, fogo, terror, suspense. A filmografia é boa, e eu realmente verei de novo várias vezes.
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Uma das minhas preferidas
Existem vários motivos que nos levam a sermos cativados por um BL. Nesse caso, o que me cativou foi a ausência de dramas enormes, teve um ou outro, mas o relacionamento que se desenvolveu incrivelmente bem para os sete eps que teve, foi tão sólido que fez com que as crises fossem superadas bem rápido e sem muito alarde. Amei a personalidade dos dois, ambos já tinham ciência de suas preferências sexuais e não tiveram dificuldades em assumir o que sentiam, o chefe foi muito atacante e o estagiário não bobeou. Outra coisa legal foi mostrar as imagens do mangá original durante a série, amei isso!Como a história é centrada no casal principal, posso dizer que o chefe tinha características perceptíveis de alguém muito honrado, ele não queria um estagiário, mas não o tratou mal quando ele chegou, ele percebeu que o estagiário estava sendo explorado e interviu, isso antes de ter sentimentos por ele. Ele entendeu que o processo de seleção não foi honesto e tentou resolver, quando não conseguiu preferiu sair da empresa. Já o estagiário, um fofo sem maldade, não tinha raiva nem de quem estava tentado o prejudicar, não via as intenções ruins por causa de seu coração puro, morri de amores por ele...
O fato dele ter se apaixonado no passado pelo ex namorado do chefe é interessante, bem coisa de destino mesmo...
Enfim, amo essa série e dou 10/10. Atuação, enredo, direção. ost, química, não tenho nenhuma crítica.
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Excelentes temas
Vamos lá... Acabo de rever essa série, e senti necessidade de falar algumas coisas. Primeiro, não se trata de uma série BL, não só pelo fato de não terem casais homossexuais, mas pelo fato de que as temáticas tratadas são reais, não são do mundo imaginário e fantástico do BL, mesmo com a presença de um ator que já estava fazendo sucesso em BL's (Migs Villasis), a série não faz parte do gênero. Os outros 3 protagonistas, até onde sei estavam fazendo seu primeiro trabalho, e depois não fizeram outros trabalhos do tipo.Apesar da história ser uma ficção, trata de histórias que acontecem diariamente com centenas de pessoas. O personagem central é Lei, que também narra a história, sua história é a mais comum do show bizz. Ele é uma celebridade, e como celebridade não pode viver como quer e gosta, sendo submetido a capricho de fãs tóxicas em alguns momentos, e sem poder assumir seu relacionamento pois sua namorada é uma mulher trans, e tanto ele como sua agência sabem que o preconceito vai impactar em sua carreira. Essa parte da história é uma crítica dura, tanto à indústria quanto aos fãs que se acham donos de seus ídolos. Outro ponto abordado, é o fato de pessoas se aproximarem com o único intuito de pegar carreira na fama deles, o que pode acarretar diversos problemas de confiança e auto estima.
O caso de Kian, também não é incomum... pelo que venho estudado sobre a Ásia, existe uma cultura dos filhos terem que manter os pais quando entram na vida adulta, quando esses pais não tem dinheiro para se manterem sozinhos. Kian é só mais um, que em meio ao desespero de conseguir dinheiro para sua mãe, já que seu pai é irresponsável, aceita fazer programas, e num certo ponto aceita receber mais para transar sem camisinha e contrai HIV.
O próximo é Harry, que não tem respeito por ninguém e se relaciona por interesse com outros homens, até a vida lhe dar uma dura lição. E em seguida temos Nick, que apesar de ser filho de um policial, não aguenta a pressão imposta sobre ele e se envolve com drogas, e por isso perde sua carreira de atleta, sendo expulso do time. Em um determinado momento, depois que Kian confessa sua homossexualidade, Nick, drogado, tenta abusar dele, e isso traz à tona outra temática, que é a objetificação de pessoas LGBT, que são estigmatizadas como promíscuas.
No quesito técnico, como já falei, com exceção de Migs Villasis, todos os atores são iniciantes, mas contudo fizeram um bom trabalho. A cinematografia não é boa, a fotografia não foi bem explorada e também não tinha uma ost decente, mas a história é boa e traz lições valiosas, além do que já foi posto, sobre auto confiança e amizade. vale a pena assistir.
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Diferente, de um jeito bom.
Essa série mostra tantos problemas culturais, em tantos níveis, que me deixou profundamente incomodada e triste, me perguntando se situações como essa são reais. Sabemos que Taiwan- atualmente é um território independente da China, e nos dias de hj é bem mais liberal, mas como a série é 2017, mostra um conservadorismo doentio, numa sociedade que criminalização a homossexualidade e obrigava as pessoas LGBT a fazeram coisas extremas para se manterem em paz na sociedade, mesmo que para isso tivessem uma vida de fingimento. A questão do casamento de fachada foi algo que me chamou atenção... Será que isso é algo normal fora da ficção?O roteiro fala de um casal gay, um Taiwanês e um americano. Como o Taiwanês vive sob as regras de seu país e tem uma mãe totalmente conservadora, ele consegue uma esposa falsa, uma moça lésbica que aceita casar com ele apenas para que ambos possam viver suas vidas em paz, mas na realidade, ambos não tem nenhum relacionamento. Pra esconder tudo isso da mãe, eles fazem várias maluquices, e isso traz muito alívio cômico para a série. O ápice é quando a irmã do rapaz Taiwanês se apaixona pela sua esposa falsa, e é correspondida, pois agora além de um filho gay, a mãe também terá que lidar com uma filha lésbica, sem contar a decepção do casamento falso. No final tudo se resolve, mas a duras penas... É triste pensar que alguns lugares do mundo ainda são assim. A falsidade da mãe,. no desespero de resolver a vida dos filhos fingindo que está doente, foi o reflexo da sociedade homofóbica e patriarcal em que eles vivem, e mais revoltada fiquei por ela não sofrer nenhuma punição pela grave mentira que inventou, ainda bem que as bombas estouraram antes do casamento e ela teve pelo menos que encarar a verdade, inclusive as falas de Rou no último EP enquanto a mãe argumenta na cama do hospital são duras, mas muito necessárias. É difícil entender se a dor da mãe é de preocupação com os filhos, ou se a preocupação é com a opinião dos outros.
Gostei da cumplicidade entre os irmãos, que se protegem e protegem a mãe do desgosto enquanto é possível, e peguei um ranço incrível da namorada infiel, que é extremamente incompreensiva e utiliza argumentos idiotas pra justificar sua traição.
Amei a personalidade da Rou, que não aceitou viver uma vida de fingimento, nem ao menos cogitou isso.
Quando pensamos na atuação, não há o que reclamar, é muito boa. A ost é apenas instrumental, então não me.chamou muito atenção. Como a série é um pouco antiga, a filmografia não é das melhores, mas vemos cenários urbanos bem bonitos.
Não é o tipo de série que eu fico devendo, já vi duas vezes e basta, mas com certeza recomendo, traz lições valorosas.
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Terminou a série e minha paciência ao mesmo tempo
Não amo essa história, essa primeira temporada teve muitoooos defeitos, mas como ela é a base da segunda, também não posso odiá-la por completo.A história se baseia no clichê do rapaz pobre e do rico que se apaixonam, porém, devo dizer que a maneira como isso foi feita foi um pouco radical, afinal, o rico assaltando o pobre é algo meio incomum nas séries. O roteiro tem muitas coisas confusas, e essa é uma delas, pq aparentemente Valem é bem rico, e a quantia, pelo que entendi é até irrisória, a questão da dívida dele não ficou bem explicada. Coincidentemente, Kaitoon que já sofreu mais que a Juliette, consegue um emprego no restaurante da irmã de Valem, que por sinal é um amor e não é rígida com o irmão, ela apenas sabe que ele não é flor que se cheire justamente por ter tido tudo fácil.
Eu preciso confessar que shippei o Kaitoon com Nont, ele seria um porto seguro, alguém em quem ele poderia confiar, e que obviamente está apaixonado por ele. Massss, a arte imita a vida, e Kaitoon escolhe quem? Quem ele conheceu o assaltando, quem ele sabe que é irresponsável, tudo isso apenas pq ele jogou um charminho e lembrou do níver dele, não me conformo. Durante toda a primeira temporada, Valem não faz nada para demonstrar que está arrependido por ter tomado o pouco que Kaitoon tinha, e Kaitoon por sua vez, não o denunciou, eu realmente não concordo com isso, passar pano para atitudes criminosas não é bom para nenhuma das partes. Eu entendi a forma que Kaitoon tratou Nont, acho que pouca gente entendeu. Como Kaitoon não tinha interesse amoroso em Nont, e o via apenas como amigo, ele acabou negligenciando a amizade quando se viu apaixonado por Valem (quem nunca?). Ele deixou Nont esperando, ok, mas o que ele podia fazer se estava muito distante, na praia, e sem ter como contatá-lo? Ou ele ficava lá preocupado com Nont, ou curtia com seu pretendente, qualquer um escolheria a segunda opção.
O casal secundário também me intrigou, nada ficou explicado sobre eles, exceto que um abandonou o outro dois anos atrás sem explicar o motivo, enquanto o outro sofria. Com o aparecimento do garotinho que salvou o cachorro, eu fiquei sem saber quem shipar com quem, já que o mini querido que voltou agora aparenta estar arrependido.
Outro ponto interessante, é que ninguém está preocupado com a sexualidade de ninguém, nem a irmã, nem a governanta, nem os amigos, todos parecem ver tudo com muita normalidade.
Os vilões na série, se é que podemos chamá-los assim, só serão revelados na segunda parte, da qual também vou fazer uma resenha. Até então, o único vilão pra mim é Valen.
O que me incomodou de verdade, foi a interrupção da série, não sei exatamente se o motivo foi a pandemia, pq normalmente as séries já estão todas gravadas quando vão ao ar, mas seja lá o que for, deixou uma primeira temporada com muitos furos e o público sem entender quase nada, ansiando por explicações e finalizações que só virão na segunda parte.
Não é minha temporada preferida, e se pretende assistir, assista as duas temporadas, pq a segunda explica a primeira. Eu vou rever a segunda parte antes de fazer a resenha dela, e recomendo sim, mas já adianto que essa primeira parte só serve pra fazer raiva
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Fraca demais
Essa história tem apenas 7 eps bem curtinhos, então não dá pra esperar muito. O problema é que mesmo esperando pouco, eu recebi menos do que esperei. Um roteiro que estudantes de cinema fariam melhor, muito fraco!Uma das moças tem um café, e a outra por coincidência um dia entra e fica implorando para que a dona a ensine a fazer café, só isso já é bem sem lógica. A série claramente não tem um bom orçamento, é basicamente feita no mesmo cenário e apenas com as duas protagonistas, e até a funcionária que tinha nos primeiros eps foi com Deus. Talvez tenha sido o sucesso estrondoso de Gap the séries (1° série GL tailandesa), que inspirou outras obras, como essa, como Show me love, como a próxima de Love e Milk, mas o fato é que You are the cream in my Cofee não funcionou em nenhum aspecto. Nem mesmo a química existia para salvar os eps, não tem ost pq os eps são tão curtos que não dá tempo, não tem uma história a ser contada, não tem drama, não tem nada... Enfim, eu não assistiria de novo. Assista por sua conta e risco, mas eu não recomendo.
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Boa surpresa
Comecei a ver pensando que era um BL, quando vi os comentários percebi que não era nem mesmo bromance, então desinteressei. Mas como eu não consigo dropar, continuei vendo, e para minha surpresa, gostei muito.Não tem muito a ser dito, é uma série engraçada, a qualidade de filmografia da época não era boa, a atuação era apenas razoável, mas traz lições valiosas sobre amizade, resiliência e empatia.
Eu recomendo essa série, apesar de não ser meu estilo favorito ela me conquistou.
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Amo demais
E lá fui eu rever My Tee pela terceira vez, pq amo essa série de todo coração, vou deixar aqui minhas impressões.Primeiro, amo ver séries BL mais antigas, pois adoro ver os meninos que hoje são estrelas consagradas em seu início de carreira. Ver Neo, Phuwin, Frank, Drake, Kaothung, AJ, Ciiize, é de encher os olhos, começaram tão novos e hoje estão gigantes.
O roteiro dessa série tem alguns furos, normal...mas cara, eu amo essa série demais, ela foi muito bem produzida. A história começa de verdade quando Mork corta o cabelo de Tee, e ali se percebe uma rixa que já existe. Nesse ep eu formulei mil teorias, e errei todas. No episódio seguinte, entendi que eles já se conheciam de longa data, e a tal rixa era uma cortina de fumaça, para que outras pessoas não percebessem isso, mas porquê? Se no dia seguinte Mork aceita fingir um namoro com Tee? Mais à frente, descobrimos que eles amigos e a atração entre ambos já existia, e foi justamente essa atração que os separou, pois Mork tocou Tee de um jeito que ele não gostou, e sem ter consentimento para isso, motivo pelo qual ambos se afastaram, mas a foto na carteira de Tee deixou claro que ele não lembrava das coisas ruins, só das boas.
A série fala de muita coisa, mas eu amei a crítica sobre a hipocrisia. A mãe de Tee é psicológa e fala abertamente sobre conteúdos LGBTQIAP+, dá conselhos e aparenta ser desconstruída, mas quando percebe que seu filho é gay ela simplesmente não aceita, e ainda diz a frase de centavos: "o filho dos outros eu aceito, meu filho não". Como fiquei enojada ao ouvir isso!
Outro ponto que me incomodou ao extremo, foi o tamanho o problema que os meninos tiveram ao dar um simples beijo, correndo risco de expulsão escolar, prisão, fiquei bem chocada com isso.
Outro assunto bem recorrente foi a questão do consentimento. Foi a falta dele que afastou Tee e Mork, e após o retorno do casal, o assunto veio à tona diversas vezes, sempre ambos respeitando o posicionamento do outro. Nesse ponto, o que me chateou foi o possível estupro ou assédio (não ficou claro), que Au cometeu com Mork, que simplesmente não teve nenhuma consequência para o culpado.
Em relação ao desenvolvimento do casal principal, achei que foi de 0 a 100 muito rápido, de inimigos a mantes de um ep para outro, isso foi muito abrupto para mim, mas o que importa é que eles tiveram um relacionamento lindo, e até quando houve separação foi pensando no bem do outro. Eu senti falta de maiores explicações sobre a doença de Mork, sobre o que ele escreveu para Tee no finalzinho, se ele conseguiu ou não passar no vestibular, qual era a surpresa para a qual Tee estava vendando ele, esses furos me incomodaram.
Um outro aspecto positivo, foi a presença de cultura chinesa na série, podemos ver algumas diferenças culturais em relação à Tailândia.
Sobre o casal secundário, eu gostei da dinâmica deles, Gord já pode ser colocado num potinho! Entendi as questões de Morn, ele foi um pouco complicado, mas suas intenções eram boas, ele só realmente errou feio quando não perdoou Gord imediatamente, mesmo depois de toda a ajuda recebida dele. Outro aspecto positivo, é que a diferença social entre eles não foi pautada, eles próprios tratavam isso com naturalidade. Apesar de não ter saído o beijo, o casal é lindo.
É uma série inesquecível, que muito provavelmente vou rever de novo, e com certeza a indico.
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