Melhor que a primeira!!

Essa temporada foi melhor do que a primeira, pelo menos eu achei. Não é uma série tão clichê, e foram inseridas várias situações-problema, porém todas elas giravam em torno do relacionamento de Damian e Jerry.

A chegada de Jimmy trouxe um ar de instabilidade para a relação pacífica do casal, um pouco de caos no paraíso. O ciúme de Jerry, que temia que Damian voltasse para a ex esposa, mostrou que uma pessoa LGBT+ muitas vezes pode ser homofóbico, inclusive consigo próprio, se colocando numa situação de inferioridade que existe apenas na cabeça dele, fruto do preconceito estrutural da sociedade.

Outro ponto foi achegada de Jimmy. Um típico adolescente que queria apenas viver e ser feliz, mas estava sendo incompreendido pela mãe e agora pelo pai, não posso esquecer da cena da mãe pedindo para que Damian escondesse seu relacionamento pois Jimmy poderia não aceitar, seguida o flash back de Jimmy perguntando calmamente que era ativo e passivo na relação dos pais. Damian também não é exatamente o pai do ano, escondeu o filho do marido, escondeu a paternidade de Kai da ex esposa e ainda não fazia esforço para compreender seu filho, que graças a Deus podia contar com a tia e com Jerry.

Os amigos não tiveram tanto destaque nessa temporada, só apareceram rapidamente, a irmã de Damian mais uma vez foi uma diva perfeita.

Achei maravilhoso inserirem um conflito relacionado á carreira profissional de ambos, que acabou mostrando que os dois tem que ceder para que um relacionamento funcione, uma vez que claramente Damian sentia que sua carreira era mais importante e desprezava os esforços de Jerry, já que era um trabalho informal com futuro incerto, isso ficou claro na situação do fornecedor, pois Damian não admitia perder seu investidor, mas não ligava que Jerry perdesse os dele.

A polêmica da homofobia foi pauta muito bem trabalhada, com Jerry, com a escola de Kai Kai, com o investidor e com a família de Jerry, que se revoltou por ter que explicar para a família a homossexualidade do filho, pois queriam que isso acontecesse NO TEMPO DELES!

Sobre a família de Jerry, obviamente odiei o problema que eles criaram por causa da paternidade de Kai Kai, mas foi interessante esse contato com a cultura deles.

Inseriram outros pretendentes para os dois, Damian claramente não teve culpa, não sabia que o funcionário gostava dele, além do que foi um ato abusivo beijá-lo num momento de total embriaguez. Jerry também não tinha culpa se o outro cara gostoso gostava dele, e mesmo dando um tempo com Damian, soube respeitar o relacionamento e o sentimento que existia entre eles. Mesmo esses novos pretendentes surgindo, nenhum deles se tornou um vilão, parte que também gostei muito.

Enfim, amei a série, o final foi perfeito, aspectos técnicos impecáveis e com certeza verei outras vezes;.

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Perda de tempo

Bem, não sei se é certo listar como série um show de apenas dois eps, me parece mais um especial de tentativa de promoção de possível ship, se realmente foi isso, foi um investimento em vão.

HISTÓRIA: O roteiro é bem ilógico. Lendo a sinopse (antes de ver os eps) tive a impressão de que Kinn conhecia as garotas do hotel, mas claramente não é verdade. Isso faz com que o sentido se perca! Elas quebraram o telefone dele propositalmente, MDS, que cena amadora, onde estava o diretor que não viu isso? O telefone caiu e quebrou, como se uma queda fosse fatal para um telefone, que amadorismo. Em seguida ao telefone magicamente e convenientemente quebrado, elas já empurram ele para Tidnuer, como se já existisse todo um planejamento para juntar os dois, como é possível isso num primeiro encontro? Sem saberem nada sobre Kinn, sexualidade, caráter, gostos pessoais, mesmo sendo uma ficção ficou tudo bem forçado, e com o final aberto ainda por cima.

Atuação: mediana, sem mais.

Os aspectos técnicos ganham um ponto pela ambientação e fotografia, mas poderia ter uma ost melhor para acompanhar.

Sinceramente, eu não veria de novo, porém não faço campanha contra, de repente você pode assistir e gostar.

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Nada interessante

Tenho pouco ou quase nada para falar sobre essa minissérie. Na verdade, o plot dela só tem sentido pra quem é coreano ou tenha um conhecimento aprofundado sobre a cultura do chá em toda a sua amplitude, coisa que aqui no Brasil é tratada de forma diferente. Alguns conceitos são completamente estranhos para mim, como um concurso de chás, "um chá que se aproxima da perfeição", as misturas necessárias na busca do chá perfeito etc.
Em relação ao GL, a história é bem sem sentido. e pareceu que a chefe de marketing sentiu amor à primeira vista um ano antes (e tome clichê), e se aproveitou da situação em questão (a vitória da outra no concurso) como desculpa para se aproximar, não faz sentido o setor de marketing ficar contra o sabor que venceu o concurso. Enfim, 5 eps curtos e enfadonhos, poucos atores e apenas a história central, que é chatinha, uma atuação mediana, ambientação fraca, enfim, eu não veria de novo.

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Outra decepção Filipina

Olha galera, vindo das Filipinas eu não posso reclamar muito, pq já começo a assistir esperando que não seja um show de qualidade, quando é, é uma grata surpresa, porém não foi nesse caso.

Posso dizer que a série é mais LGBT+ do que BL. Um plot até interessante, porém pessimamente desenvolvido, e com um final aberto pra piorar tudo.
A história gira em torno de duas situações. A primeira é o grupo de amigos de um jovem chamado Ram, que organiza orgias homossexuais, e a segunda é o namoro de Ram e Nikko, que faz com que ele se afaste desses amigos para priorizar seu amor e seus estudos. O primeiro plow Twist acontece pq Ram descobre que seu namorado, por quem ele se afastou das orgias, agora trai ele participando das orgias (que FDP). O segundo plow Twist é no final, quando percebemos que André, que até então era um safado em minha concepção, era quem conversava pelo chat com Ram, o que me fez pender para o lado dele.

O chato dessa história é que ela acaba não fazendo sentido por não explicar o porquê de certas situações. Pq Nikko implorou pelo perdão de Ram se já tinha outro a quem amava e com quem estava se relacionando? Aliás, como alguém perdoa algo assim? Pq não fizeram mais um EP mostrando como ficou a situação entre Ram e André? André sabia quem era RAM? Tenho muitas perguntas e quase nada de respostas... 8 EPS curtíssimos que me fizeram perder tempo.

Críticas? Tenho muitas... Obviamente é um projeto de baixa produção, mas além do roteiro, temos outros problemas. Além do núcleo principal, a atuação dos demais era questionável. Odiei o que eles faziam com o jovem empregado de André, tratavam ele muito mal e deveriam ter no mínimo levado uma lição por isso. Como o enredo é ruim, a quantidade enorme de cenas de sexo e nudez parecem muito apelativas, como algo que as pessoas "gostam de ver" para compensar a qualidade.

Em relação aos aspectos técnicos, a única coisa que achei interessante foi o fato de não se passar nem em escola/universidade ou escritório, mas a ambientação poderia ter saído de dentro dos apartamentos, pelo amor de Deus, o povo coisando sem cessar, e haja c* pra tanto p@u.

Enfim, se quer assistir não espere uma obra de arte. Se gosta de putaria sem conteúdo, está no lugar certo, e se está apenas curioso, tire suas próprias conclusões, que podem divergir das minhas.

Eu não assistiria de novo nem que me pagassem.

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Por que tão perfeita???

Vamos lá... Assistir essa série foi um evento canônico para mim, por vários motivos. O principal, como para muita gente, foi o fato de ver os ships tendo interações amorosas com outros, e com ctz foi interessante ver o Book e o Khaotung, o Force e o Neo, o Sand (tentativa falha) com o Marketing, e ainda a tentativa de trisal com o Mond.

Essa série provavelmente teve um investimento do cara***, a equipe de produção é gigante, então não me preocupei com os aspectos técnicos pq todos estavam excelentes. E dentro dessa excelência, é preciso citar a ost impecável e valorizar a qualidade de atuação desse elenco que deu nome e sobrenome! Cada um deles simplesmente arrasou! O Khaotung tem meu coração para sempre depois dessa atuação, e todos eles mostraram uma grande evolução como profissionais.

Essa série consegue manter a linha sutil entre o BL e o LGBT+, que são coisas diferentes. A série é BL com certeza (e ainda com um lindo casal GL e representatividade trans com destaque), as características dos personagens são de BL, mas a história deles consegue se aproximar do mundo real. Facilmente alguém pode se identificar com esse grupo de amigos... O podre de rico, que é perfeito em tudo e ainda que apenas usa as pessoas, mas uma hora vira gado de alguém, o viciado que não aceita que tem um vício e só procura ajuda quando não há mais o que fazer, o mais humilde, que vive ralando pra poder pagar as contas, o mais quieto, que não gosta tanto da putaria mas acolhe a todos, o apaixonado que morreria pelo seu amor mesmo ele não valendo nada, e o cara que não vale nada e não vai mudar por causa de ninguém pq essa é sua natureza. Apesar de todos os conflitos eles precisam conviver por causa do projeto, o que gera mais conflito ainda.

No momento em que Ray pegou o telefone e falou coisas ruins sobre os casais, eu achei ele o maior imbecil de todos os tempos, ele nem mesmo sabia de quem realmente gostava e se julgava capaz de dar lições de moral, mas o conflito que ele causou levou a coisas boas. Por exemplo, o relacionamento das meninas ficou mais claro, elas se entenderam, e Mew e Top realmente precisavam se separar para poder zerar o game e recomeçar.

O interessante, é que os personagens tiveram chances de mudar para melhor a medida que iam passando por certas situações, e também teve Boston, pra mostrar que algumas pessoas não vão mudar não importa o quê. Existiu uma construção individual de cada um deles, e ao fim da série, eles estavam mais maduros e convictos do que queriam.
Dentro desse quesito eu gostaria de mencionar o Nick, que era visivelmente apaixonado e dependente emocionalmente de Boston, mas que aos 45 do segundo tempo decidiu se amar e dar um pé na bunda dele, espero que ele tenha ficado com o tiozão.

Realmente quero que tenha uma segunda temporada, que dê mais visibilidade ao casal GL, que mostre se Ray conseguiu se reabilitar, que fale sobre o pai de Sand (falou-se muito pouco sobre as famílias ), o Boston voltando da América e talvez mudado e o Nick seguindo em frente.

Uma das melhores séries pra mim, amo muito, recomendo demais.

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Que surpresa uma série ruim na Filipinas...

Muita gente acha que a maioria das séries "de quarentena" produzida pela Filipinas não merecem atenção, e de fato, a grande maioria tem um roteiro ruim e qualidade pior ainda, com poucos casos salvos.

A série gira em torno de tragédias. Roy perdeu praticamente todos a quem amava em um acidente, e por acaso, no momento em que a dor o dilacerava ele decidiu acabar com a própria vida. Nessa hora o destino interviu, e no lugar de onde ele ia se jogar tinha um número de telefone escrito, para quem ele ligou e decidiu continuar vivendo após a conversa. Coincidentemente, após algum tempo, o rapaz que atendeu o telefone e salvou sua vida vai com os amigos ao resort de Roy, e a antipatia entre eles é instantânea! A parte citada acima, tem tudo pra ser um excelente roteiro, mas acho que o personagem de Roy realmente pesou a mão no quesito grosseria e antipatia. É notória a diferença de estilos de vida entre ele e Kyle, e quando eles se apaixonam, não tem nenhum desenvolvimento, é algo como: nesse minuto de odeiam e passam a se amar 10 minutos depois, não teve uma história de aproximação, não foi um romance bem estruturado. O pior de tudo é que o final é meio aberto...

A atuação não é boa, são jovens inexperientes, mas isso não justifica. Em termos de qualidade, os aspectos técnicos deixam muito a desejar, e com exceção da ost, todo o resto pra mim é de mediano para ruim. Apesar disso, não digo que não assistam, eu não assistiria mais, mas você pode ver e tirar suas próprias conclusões sobre tudo.

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Esperei pouco e recebi pouco

Na época que esse BL saiu, os coreanos de escritório estavam em alta, então confesso que minhas expectativas eram baixas por se tratar de "mais do mesmo", mesmo assim me surpreendi negativamente, sinceramente. Começou que não era um romance de escritório (eu tinha criado essa imagem por causa do título), mas também se tratava de um plot bem batido sobre escritor e assistente, e preciso dizer que o personagem Mu Yeong ganhou minha antipatia imediatamente, por ser aquele personagem sem expressão, que para passar a imagem de sério e frio não esboça nenhuma reação diante nada. Com o passar dos eps, descobrindo mais sobre ele passei até a achá-lo fofo, mas nada que venha a fazer a atuação ser nota 10.

O escritor de quadrinhos eróticos não se excitava há dois anos, o relacionamento dele deveria ser bem chato, ok? Desnecessário e sem lógica ele ter uma namorada.

A série não traz grandes dramas, apenas alguns flash backs que explicam um pouco da frieza de Mu Yeong, uma tentativa sem sucesso de triângulo amoroso totalmente sem sentido, além do alívio cômico trazido pelas cenas de casal(principalmente antes de serem de fato um casal).

Gostei de usarem imagens do mangá original, a ost é linda, os demais atores atuam razoavelmente bem, e com exceção do roteiro fraco e do prota sem expressão, não tem muito a ser reclamado, porém também não há nada a ser exaltado demais...

Enfim, eu não veria de novo, porém não odeio a série...

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Subiu o nível de forma surreal

Esse BL tem tantas camadas que é difícil definir por onde começo a falar. Dona GMMTV realmente deu o nome e o sobrenome nessa série, que com certeza foi uma divisora de águas na indústria BL tailandesa, estou citando a GMM pois é a produtora que mais vi passar pano para falas condenáveis e atitudes desprezíveis nos últimos anos.

Como eu já disse, existem muitas camadas, muita coisa acontecendo, mas o foco central está na crítica social explícita e no romance de Off e Gun. Claro que em volta deles existe um universo de situações se desenrolando, mas todas elas estão envoltas neles de alguma forma, e nada fica desfocado, todos os assuntos são tratados de forma crítica, mas com respeito e atenção. A história parte da amizade entre 5 jovens que unem de forma deveras "anarquista" para lutar contra o sistema, cada um com suas motivações pessoais, que quando somadas formam o maior ideal da vida deles: Black; Sean; Gram; Yok; Gumpa.
Com exceção de Gumpa, que é o mais velho, todos são universitários de cursos na área do direito ou de ciências humanas/políticas, justamente pelo viés ideológico que esses cursos podem alimentar em pessoas militantes não importa de que área. Até mesmo as personagens secundárias da universidade, como Eugene, que utiliza arte corporal para fazer seu protesto, e Nuch, a garota trans que sabe que precisa lutar por seus direitos, mas espera fazer isso dentro das leis e por isso quer modificá-las, bem como Namo e Dan, grafiteiros que lutam e denunciam as injustiças sociais através de seus desenhos, mesmo sendo eles de universos diferentes. Digamos que a parte privilegiada nessa luta de classes, é representada por Tawi, rico, poderoso, que concentra seus esforços em explorar pessoas pobres e cometer crimes. A parcela do meio, são as pessoas que não estão no topo, algumas inclusive são pobres e carentes de políticas públicas , que sabem que o que está acontecendo é errado, mas preferem se vender para quem pagar mais ou fingir que não estão vendo nada por medo das coisas ficarem piores do que já são, assim como a mãe de Black, possivelmente o pai de Sean, a mãe de Yok,

Desses eu gostaria de citar alguns. Comecemos com Black e White. Não sei como funcionam as leis de guarda filial na Thai, mas não consigo aceitar a forma como mostram... nesse caso, pais de gêmeos se separam, e cada um leva um filho para que eles nunca mais se vejam, que p**** é essa?
Enfim, os dois pais ficaram em países diferentes, e os filhos foram criados em ambientes totalmente distintos. White cresceu na Rússia com seu pai diplomata, onde foi educado para ser seu sucessor, onde o mundo que ele conhecia era perfeito, com exceção da ausência de seu irmão. Black cresceu na Thai com uma mãe juíza, que de tanto conhecer o sistema sabia que não era fácil lutar contra ele, e por isso mesmo não o fazia. Black cresceu revoltado com as injustiças e diferenças sociais, mesmo sendo nascido em berço de ouro. Não senti maldade nele quando ele tentou separar White e Sean, senti apenas que ele sabia da escuridão de seu mundo, das dificuldades, e não queria uma vida difícil para seu irmão. Na história deles, o que me pegou de fato foi o sumiço do pai deles da vida de White, ficou faltando uma explicação de para onde White fingiu ir, sei lá, o pai simplesmente ia deixar ele sumir assim? Outro ponto legal, foi ver que ao final Black entendeu que deveria deixar Eugene seguir sem ele, já que ele não poderia dar o amor que ela precisava.

Sean: Estudante revoltado com a morte de seu pai pela polícia, que alegou que ele era um traficante e o matou, deixando nele um ódio ao estado e aqueles que deveriam proteger os cidadãos. Ele não pensa de forma muito racional, permite que o ódio o cegue. Fiquei um pouco perdida quando o romance entre ele e Black surgiu, eu realmente não acho que o desenvolvimento foi adequado. Também fiquei pasma quando ele e Gumpa afirmaram que já sabiam que White não era Black, juro que não percebi nem as desconfianças deles, isso pra mim foi um plot twist.

Yok não tem pai, vive com sua mãe que é PCD, ela é muda e já um pouco idosa e sofre muito com o preconceito, com a problemática de entrar em no mercado de trabalho. Yok retrata sua arte através das telas, ele pinta o mundo como ele o vê, com suas dores, problemas e renúncias. É assim que ele conhece o grafiteiro Dan, e posteriormente se apaixona mesmo sabendo que ele na verdade é policial, mas um policial que não acredita no sistema. A dor que Dan carrega, por ter assassinado o pai de Sean, nos mostra a dimensão humana que ainda pode ser encontrada dentro do sistema, que nem todos são maus e injustos, que pessoas ainda tem sentimentos bons.

Essa série traz cenas preciosas e históricas, como a cena do primeiro grande protesto, o desfile LGBT+, a passeata embaixo da bandeira, tudo com tanto simbolismo quanto o momento em que os manifestantes soltam os presos de Tawi. A atuação nessa série é impecável, e devo dizer que Off e Gun subiram o nível de atuação de forma esmagadora. Tem defeitos? Sim, claro que se aluta era por justiça e gostaria de ver Tawi atrás das grades, Todd preso, o pai de Sean inocentado, mas creio que a série quis passar uma mensagem mais real, pois infelizmente a impunidade está longe de acabar, a luta não para jamais. Quem sabe essa não é a deixa para uma nova temporada algum dia?

No meio de todo o quebra-quebra, os casais entregaram química e cenas belíssimas. Fotografia e ost impecáveis, aspectos técnicos sem defeitos. Definitivamente um dos meus preferidos que sempre vou panfletar, uma das bíblias para qualquer blzeiro.

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Um fraco gostosinho

Uma história que eu gostei muito de cara, apenas por gostar de imediato dos protagonistas, e acabei não me decepcionando com eles, pois apesar de serem atores iniciantes, entregaram muita química e fofura. Apesar do plot simples e clichê, a série é gostosinha de assistir, tem dramas, mas obviamente não são tão pesados a ponto de estragar a história. Fica subentendido que a série tem um orçamento baixo, já que o núcleo de atores é pequeno e a ambientação bem limitada, mas isso. As histórias em volta do casal falam sempre sobre eles, não existem histórias paralelas, e isso é bom pq a série é curta, teve inclusive alguns furos que me pareceram falta de tempo, já que o ritmo era lento. A questão da amizade foi abordada, na minha opinião de forma meio controversa, especialmente no que diz respeito a Dream e Nantaw. Obviamente ele era o melhor amigo do mundo, que abriu mão de tentar ser feliz para não magoar ela, enquanto ela claramente fez o oposto, e não, a mudança de atitude no final não me faz passar pano para ela. A questão familiar foi abordada, Dream era sozinho no mundo, Night tinha um pai com quem não se entendia, e ambos tiveram um final que não foi satisfatório pra mim, uma vez que Night teve que abandonar seu sonho para seguir o do pai, pq o irmão, que já era o preferido não o fez?? E pq ninguém falou sobre a ausência da mãe? morta talvez? O irmão de Night sim, esse teve hombridade, pelo menos entendeu que não poderia lutar para roubar o amor do seu irmão.
Sobre o quesito auto aceitação, achei que houve um exagero, num dia Night não se aceitava, no outro estava fazendo live declarando seu amor por outro homem? Isso foi muito abrupto pra mim. Sem falar no tempo que ele enrolou a Nantaw, ele simplesmente poderia ter dispensado ela, mas ficou tentando gostar de garotas usando ela como teste, ao mesmo tempo em que não ligava se estava a magoando.
Achei o final meio sem lógica, não ficou claro para onde Dream foi nem muito menos quanto tempo passou antes de voltar. Se Night já tinha se comprometido em cuidar dos negócios da família e isso ficou acertado, como ele conseguiu ter tempo para o café? Enfim, independente dos furos, da atuação mediana, eu realmente gostei da série, amei a ost e a a química dos protas, os beijos foram lindos e eu gostaria de vê-los em outras produções.

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A pandemia trouxe péssimos BL's... mas a Filipinas se supera nesse quesito

Durante a pandemia, as Filipinas "descobriram " o BL, e nos dois anos que se seguiram fizeram 386060 série, das quais nem 10 por cento valem a pena, a grande maioria é de estúdios independentes, com baixíssimo orçamento, roteiros fracos e sem nexo, atores de medianos a ruins, que postavam essas séries no YT. Devido a tantos problemas, boa parte começou mas não foi nem finalizada.

Essa série faz parte dos 90 por cento que não valem a pena, acreditem... a história não faz nenhum sentido dois jovens são amigos há muitos anos, se apaixonam e estão juntos há dois meses (lembrando que estão em quarentena e nem ao menos podem se ver pessoalmente). Um dos dois é assumido e quer falar para todos do relacionamento, o outro não é assumido e aparenta ter vergonha da própria sexualidade, e por isso resolve por fim ao namoro. O outro não consegue aceitar esse fim e se mata, justamente no dia em que o indeciso toma a decisão de ficar com ele. O que morreu deixa uma carta explicando que sabia que o outro tinha HIV, e por isso tinha medo de se relacionar, nunca falou que sabia disso em vida para não constrangê-lo.
Esse plot terrível ainda tem: uma direção péssima, qualidade de imagem e som péssima, ost péssima, atuação péssima, por mais que eu tenha procurado não achei nada que valesse a pena eu rever esses oito eps tenebrosos. Enfim, eu jamais assistiria de novo, mas cada um tem seu gosto.

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Poderia ser bemmmm melhor

Sinceramente, achei esse plot um pouco estranho, com pontos positivos, mas a coisa de tudo girar na problemática de comer pelado é demasiado sem nexo, tendo em vista que Ichijo vive sozinho. Fora isso, a série é interessante até a página 2... tudo é bem fofo, fácil se apegar aos protagonistas, aliás, fiquei muito feliz com a presença de Yutaro, ele é um excelente ator em todos os papéis que se propõe a fazer. A avó era uma maravilhosa, até triste saber que tudo aconteceu por ela ter morrido, se ela estivesse viva com certeza shiparia o casal rsrsrs. A questão da culinária sempre me pega, acho maravilhoso, cultural e respeitoso quando se mostra a culinária de um lugar numa série.
Se eu for procurar pontos negativos, digo que a presença da garota é totalmente desnecessária e foi colocada apenas para criar um enredo de separação do casal como conflito final, mas não faz sentido Ichijo simplesmente depois de ter se declarado e até beijado Mahiro propor um relacionamento a ela, e mais vergonhoso ainda foi ela aceitar, pois sabia que seu rival era outro homem.
Enfim, o plot poderia ser melhor, mas todos os demais aspectos técnicos são ok, inclusive cenários e ambientação me surpreenderam pela qualidade e beleza. É uma série que eu indico, mas não assistiria de novo por não ter me prendido tanto, mas com certeza não é das piores histórias que já vi.

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Filipinas de vez em quando surpreende positivamente

Gostei muito. Um dramalhão filipino, com tudo que se tem direito. Famílias homofóbicas, casamento arranjado por conveniência de interesses, muita gente dentro de armários, noivo virgem e noiva devassa, gays se submetendo a abusos, uma salada improvável, mas que acabou dando um bom resultado.
Sobre a família do noivo, não vou nem entrar no mérito do casamento por conveniência, dispensa comentários... Achei interessante o fato dele ser virgem, talvez por isso ele não tinha noção de sua sexualidade. Um cara de coração gigante, que mesmo sabendo que sua família estava sendo "usada" não se opôs, acreditando ser esse o papel de um bom filho, ao mesmo tempo em que não deu as costas ao irmão gay, ao contrário, o apoiou. Falando nele, Thor é o retrato de muitos homossexuais jovens, que não podem se assumir e acabam se submetendo a relacionamentos abusivos e situações deploráveis para manter seu segredo, que bom que ele se libertou.
Sobre a família da noiva, ainda não entendi o xilique da mãe dela, já que ela queria apenas o dinheiro da outra família, o filho deles ser gay ou não afetava em quê? Enfim, minha concepção sobre Louise caiu bastante, no começo achei ela super empoderada, e tal, inclusive ela afirmou ao noivo que tinha uma namorada. Mas na festa do casamento ela poderia ter feito algo para minimizar o escândalo, já que ela antes de todos da série já era bem devassa, já tinha uma namorada, então como ela permitiu que a mãe fizesse aquele show sem dizer nada?
Sobre Posh, acho que ela realmente era muito apaixonada, a ponto de aceitar qualquer coisa que Louise quisesse sem nem ao menos questionar, na minha percepção, Louise não ama ninguém além de si própria.
Georgia é uma personagem que amei, aliás, eu amo a forma como a Filipinas trata as atrizes trans, dando papéis de destaque nas séries.
Quando revi a série percebi que Jericho Del Rosario era Renjie, eu não tinha percebido antes... Uma atriz que me encantou pela versatilidade foi Dexter Doria, já vi várias séries com ela, e sempre ela interpreta um papel bem diferente do outro, porém todos com maestria.
A atuação aqui merece os parabéns, os aspectos técnicos todos estão ok. Com certeza recomendo essa série e a verei outras vezes.

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Uma boa surpresa

Essa série me surpreendeu muito positivamente!
Tem muitos pontos importantes abordados de forma inteligente, eu nem considero um GL, e sim uma série de fato LGBT+.
Um roteiro corajoso, pouco usual, que mostra a vida de uma PCD, uma mulher com uma síndrome de sono rara, um jovem homossexual, e várias outras pessoas e situações.
Começando pela personagem Harry, ela realmente é inspiradora. Consegue se relacionar com outras pessoas, luta pela sua vida e não tem uma gota de capacitismo, ela não age como se fosse diferente, e ainda luta para conscientizar outras pessoas. Amiga da ex, conseguiu perdoar a pessoa que causou o acidente que a deixou paralítica, não deixa que sua deficiência a defina, ela é sem dúvidas uma das melhores personagens que já vi. Um ponto interessante na história dela, é que não focam na homossexualidade do irmão, esse é apenas um detalhe que pode até passar despercebido.
A outra personagem é Luna. Uma jovem com uma síndrome rara que afeta seu sono, que não conseguiu entrar na faculdade e tem dificuldade no emprego por causa da síndrome. Luna é linda, mas não tão confiante quanto Harry.
O que mais gostei na série, foi o fato de que eles mostraram os problemas, as barreiras, e não romantizaram nada. Elas conseguiram terminar juntas, mas a deficiência e a síndrome continuaram lá, elas encontraram um caminho para serem felizes aceitando suas diferenças. Não foi necessário Harry andar ou Luna dormir, os problemas existem e temos que lidar com eles, ponto final.
Sem dúvidas é uma série que indico, e que verei outras vezes. Atuação excelente, química notável, cenografia e ost lindas, não perca essa obra de arte.

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Que final péssimo

Minhas expectativas foram até boas no começo. Sem nenhuma hipocrisia, amei o fato de mostrarem que as crianças afeminadas existem, e desde cedo sofrem com o preconceito da sociedade. Com certeza a amizade das três foi algo bonito de se ver. Quando Pa e Lo conseguiram "namorados", achei que o plot seria sobre Ma ter ciúmes das amigas, ou inveja, sei lá... Se fosse isso talvez tivesse dado mais certo. Até mesmo o cara enganando as duas estava fácil de resolver, porém, quando entendi que o cara era viciado e estava tomando dinheiro delas para droga, me bateu uma raiva!!! E pior, o motivo de Ma estar meio estranha era pq já imaginava, tanto que o seguiu... Quando eles a agrediram, não imaginei que ela fosse a óbito, achei desnecessário. Some isso ao fato de que a série não mostrou os agressores sendo punidos, que mensagem isso passa? Vc não tem direito de ser quem vc é, ou será enganado, espancado e morto sem que ninguém seja punido por isso? Enfim, sigo revoltada com esse final e com a mensagem que ele traz.

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