Shooting Stars é a mais pura essência dos romcom's.

Quando comecei Shooting Stars, não estava esperando muito, comecei unicamente pois estava ansiosa de ver Lee Sung Kyung em mais uma comédia romântica clichê, genêro esse que me fez apaixonar por ela em 2017 com Weightlifting Fairy, e digo sem dúvida alguma que não me decepcionei. Shooting Stars é o típico dorama que viamos muito antes de 2020 e sua leva de doramas explorando novos temas mais densos e pesados, e apesar de ótimos, eu sentia muito a falta de um dorama doce, leve e que me deixasse feliz por estar vendo o puro suco do romance bobo e caricato, personagens clichês (mas ainda sim com um desenvolvimento descente), romances secundários que faz você torcer por eles e uma química gostosa de ver se desenrolando na trama. Quer passar um tempo, ver algo para se sentir uma fangirl apaixonada pelo amor dos protagonistas e sem sofrimento arrastado de ambos os personagens? Invista nesse dorama, vale a pena.

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Um doce dorama para passar o tempo.

Sendo sincera, comecei esse dorama únicamente pelo Jae Hyun que interpreta o protagonista Cha Min Ho, mas ele foi o que menos prestei atenção durante e a trama. Cada núcleo tem sua própria essência, conflitos e situações, seja os melhores amigos que se apaixonam, o casal que se separa e possue uma vilã para atrapalhar eles, e aqueles que se odiavam e passam a ser um casal piegas.

Eu de fato gostei no geral, mas não sei, de alguma forma acho que ficou algo muito certinho, talvez o fato do final em que Ro Sa não paga de fato com suas ações, ainda sim, gostei da personagem da Ji Min, ela foi sem dúvidas a minha segunda favorita, perdendo apenas paa a Young que é a personagem mais madura e sensata do dorama. Por outros lado, o casal principal mesmo sendo fofo, ainda sindo que ele foi carregado pelos outros casais pois ele em si era bem simples e sem muita graça. Acho que ainda estou revoltada por alguns pontos mal resolvidos, como:

1 - A resolução do plot da Ro Sa.

Ela espalhou mentiras, fez esquemas horríveis e viveu tranquilamente, tendo como única consequência levar um fora e sair, — por conta própria —, do time de torcida, algo que ela não só atarzanou a vida da Ji Min, mas que ela foi a responsável por várias situações que dificultaram a vida da Ji Min. Achei que ela precisava de algo mais severo, até as duas membros do time sofreram mais naquele esquema da Ro Sa que ela mesmo;

2 - O personagem Moon Joon.

Eu sinto que no final, meio que não souberam o que fazer com eles. Uma hora ele estava super presente, aí do nada arranjaram uma namorada, o que implica que ele traiu a namorada, e logo depois ele fica meio de canto pra desenvolver o casal do Min Ho e do Joo Ah.

3 - A própria Joo Ah.

Ao mesmo tempo que eu gostava dela, teve momentos que eu achava ela bastante sem graça e entediante de assistir, o que é sério considerando que ela faz parte dos protagonistas.

4 - Ban Yi Dam.

Ele era perfeito pra Ji Min, eu não entendo o medo dos roteristas de dar rumos ''não convencionais'' para os personagens. Eu também tô cansada de personagens bons e bem feitos serem deixados de lado pra garota voltar pro relacionamento antigo. Sinceramente, apesar de amar a Ji Min e Ha Neul, não gostei tanto deles como casal, acho que as brigas bobas e falta de comunicação de ambas as partes me irritou um pouco e sinto que a conclusão foi um tanto quanto rasa.

No final, é um dorama pra passar o tempo e não pensar muito no que tá acontecendo, se você esperar demais de algumas resoluções de alguns pontos específicos, pode acavar se decepcionando, agora, se conseguir ignorar isso e só prosseguir, é um ótimo dorama pra ver em uma ressaca de doramas ou quando só quer ver algo que transpira amor de juventude.

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Uma história leve, tocante e necessária sobre uma pessoa que convive com autismo.

Primeiramente, eu estava muito ansiosa para esse dorama desde que esse foi anunciado por eu mesma ser alguém com autismo. Assim com Young-Woo, nossa protagonista, tenho síndrome de Asperger/autismo grau 1.

Eu estava ansiosa para saber como iriam retratar o autismo em uma mulher coreana e adulta. Imaginava ser de forma esteriotipada e já estava indo com a cabeça leve e sem compromisso com a obra, pois sei como o assunto "autismo" e saúde mental no geral é um tabu na Coréia do Sul.

Mas fico, com todo prazer em dizer, que cometi um grande engano.

Park Eun-bin pode fazer o que as vezes pode sair como uma caricatura exagerada de uma pessoa autista, mas devo dizer, esse mulher fez seu dever de casa. Os maneirismos, stims, e até coisas bem singelas que só quem tem, estuda ou convive com alguém com autismo sabe, ela reproduz com exatidão.

O episódio que mais chorei até agora foi o terceiro, pois senti junto com Young-Woo como eu difícil viver com o preconceito, a sensação de incapacidade e imponência. Young-Woo é uma mulher autista, genial e incrível, que vai crescendo e enfrentando as adversidades, e sinto que esse dorama retrata muito bem. Espero não me decepcionar, pois ele está sendo meu conforto em noites difíceis.

Ansiosa para os próximos capítulos!!!

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