Passados seis episódios, já dá para lançar algumas conjecturas e teorias interessantes sobre a trama. Vamos organizar as peças:A) Acho que ficou claro que o Baek é adotado. O filho biológico da família teve um destino ainda desconhecido para nós, telespectadores. A princípio, acreditamos que ele morreu, mas cravar isso agora seria arriscado.B) Aparentemente, o filho biológico tinha tendências psicopatas e atraía as crianças do orfanato para sua casa com o intuito de assassiná-las. Por isso, o pai afirmou que foi um "alívio" o dia em que ele desapareceu. Pelo que parece, Sang U foi a única criança a escapar viva.C) Sobre o stalker, estou dividido entre duas possibilidades: ou ele é o filho biológico da família ou um órfão daquele orfanato. Ambas as hipóteses fazem sentido dentro do que foi apresentado até agora.D) Tudo leva a crer que o stalker e seu cúmplice estão tentando destruir o Baek porque acreditam que ele seja a criança responsável pelas mortes no orfanato. Pode ser um mal-entendido? Pode. Mas, por enquanto, a narrativa está nos levando para essa linha.E) Estou quase certo de que foi o assistente pessoal do Baek quem empurrou a protagonista do penhasco. Alguns indícios apontam nessa direção, e ele também parece carregar uma ligação obscura com o orfanato. Eu gostaria de estar errado, mas os sinais são claros.F) As intenções da In-A ainda estão sendo apresentadas em doses homeopáticas. Há algo ali sendo construído, mas o quadro completo ainda está fora de foco. Vamos aguardar.G) Por fim, o stalker parece ter feito uma aliança com alguém que, às vezes, tem mais poder do que ele. Arrisco uma possibilidade aqui: poderia ser a "mãe" do Baek? O comportamento dela é ambíguo, e seria uma virada interessante.Por enquanto, as peças estão no tabuleiro, e o jogo segue com suas camadas sendo reveladas. Resta saber quem está manipulando quem e o quanto as verdades podem ser mais sombrias do que imaginamos.
I can't stop saying this, but this drama keeps surprising me. It’s moved far beyond that predictable romance between a human and a demonic entity, offering a well-crafted storyline where every scene fits perfectly into the bigger picture. The sexual tension between the protagonists—or whatever you want to call that overwhelming connection—is intense and works brilliantly on screen. Credit goes to both actors: the way their characters long for each other is almost palpable.Now, as for the anti-heroine, she’s a fascinating character who masterfully balances her comedic side with her dark, more sinister moments. She’s layered, engaging, and knows how to fully embrace her villainous side when needed. I also have to mention Kim Jae Young—he was born to be a leading man. He has a rare kind of magnetism, and above all, his facial expressions perfectly capture the wide range of emotions that many actors don’t even attempt to convey.As we head into the final stretch, I can’t shake the feeling that the drama has only just begun. Without a doubt, this is one of the best shows of the second half of the year.
Sussurros de Despedida: A Leveza que Antecede a Tempestade
O quarto episódio de Perfect Family reafirma a solidez do texto e a precisão da direção. É sempre um prazer observar quando um drama encontra esse equilíbrio sutil entre ritmo e profundidade, e aqui há uma fluidez que torna a narrativa envolvente sem cair no arrastado. A cumplicidade entre roteirista e diretor fica evidente, uma vez que o melodrama é ágil, instigante, e sem os excessos que costumam marcar o gênero.A escolha de Hwang In Youp para o papel de San Ha é um verdadeiro acerto. Ele consegue equilibrar o frescor e a vulnerabilidade de um estudante do ensino médio, ao mesmo tempo que carrega nas entrelinhas uma maturidade forjada por experiências amargas. Esse tipo de dualidade é raro e muito eficaz na tela, conferindo ao personagem uma camada extra de complexidade.Sobre a trama, ainda que eu não tenha visto a versão chinesa Go Ahead, que inspira o enredo, fica a impressão de que não teremos o tradicional triângulo amoroso. Tudo aponta para que, após o salto temporal, San Ha e Ju Won sejam o casal central. Entretanto, devo admitir que a interpretação de Chae Yeon como Ju Won ainda me causa desconforto. Conhecendo seu trabalho prévio em The Golden Spoon, sei que ela é capaz de entregar muito mais, mas aqui parece deslocada, com uma energia que não se alinha ao restante do elenco. Essa desconexão é particularmente visível nas interações do trio principal, o que, em um drama com tanto foco nas relações interpessoais, não pode passar despercebido.A narrativa tem seus clichês, como o retorno simultâneo de todos os personagens do passado – um recurso batido, mas que pode ser útil se bem trabalhado. O que me intriga, no entanto, é a tia de Hae Jun, que além de ser uma personagem desconfortável, apresenta motivações que, por ora, parecem incoerentes. A chantagem emocional que ela impõe sobre o sobrinho é desconcertante, e espero que haja um desenvolvimento mais substancial para justificar sua presença e ações.No mais, estamos claramente à beira da separação do trio, um momento-chave que pode determinar o tom dos próximos episódios. Ainda que até agora o drama mantenha uma leveza curiosa, há uma sensação de que momentos mais pesados podem estar por vir. É esperar para ver se a produção terá coragem de explorar esse lado mais trágico.
"Awakening Wings: When the Nest No Longer Suffices"
I must admit, I thought this would be just another lukewarm, melodramatic drama, but what we have here is dynamic storytelling, with an engaging script and well-crafted scenes. The editing is truly excellent; everything is neatly pieced together and flows effortlessly, thanks to the editors.By the second episode, you can already sense that San-ha and Hae-Joon are showing signs of wanting to spread their wings and leave the nest that fate chose for them. Credit goes to the writer for taking the time to carefully lay out each character’s reasons for wanting to fly away.I’d like to highlight Won-Young Choi’s performance as a typical, protective Korean father. He handles this role with a natural ease. On the other hand, my criticism goes to the portrayal of Joo-Won’s teenage version, which felt a bit caricatured and overly immature, even for a high schooler.As for romance, I don't think we'll see a love triangle here. I haven't watched the Chinese version, but it seems like the love story will ultimately be just between San-ha and Joo-Won.
O drama tem uma premissa instigante, prezando pela sutileza tanto nos segredos que ainda virão quanto nos que já foram apresentados. É difícil realizar uma análise mais ampla dos personagens, pois acredito que alguns são apenas participações especiais. No entanto, ao meu ver, está claro que Seon Hui não foi quem colocou fogo no prédio do orfanato. Suspeito que foram seus pais adotivos em um momento de surto, e ela foi responsabilizada. O casal, então, em um ato de altruísmo cínico, decidiu adotá-la e deixou que ela levasse a culpa pelo incidente.Assim, sua melhor amiga acredita que Seon Hui é culpada e que deve pagar por isso. O trio jovem masculino é composto por atores que geralmente protagonizam seus dramas, o que me faz duvidar que algum deles seja apenas uma participação especial. Merece menção honrosa a atuação da atriz mirim que interpreta Su Yeon na infância, um talento incrível que já conhecia de "Escape of Seven".A direção é de um diretor nativamente japonês, o que acredito ser uma novidade em dramas coreanos, sendo a primeira vez que um diretor estrangeiro assume esse papel de forma integral. As cenas foram bem dirigidas e cuidadosamente elaboradas. Vamos seguir acompanhando.