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Nunca vi tanto casal numa série só
Essa série é problemática do início ao fim, e esses problemas ao meu ver são devido a quantidade de casais e subtramas, gente, são 7 casais... não tem como desenvolver tudo de forma decente em 13 eps.A história é muito confusa pelos motivos já citados. A partir da metade da série as coisas passam a fazer mais sentido, mas mesmo assim muita coisa fica esquecida no churrasco e mal explicada por falta de tempo. Talvez na ânsia de prender a atenção dos expectadores eles resolveram colocar esse absurdo de histórias, mas na real, isso faz qualquer um perder a paciência. Muitos eps tem partes não legendadas, na verdade estava tão chato que isso nem fez muita diferença. Também não ficou claro em que tipo de lugar os personagens moram, se é um dormitório para garotos, um internato, uma espécie de ginásio. A atuação não é ruim e a ost é linda
A trama principal se desenvolve em volta da diretora. Uma mulher muito homofóbica que exigiu que seu filho North mudasse de clube pois temia que ele convivesse com gays. E mesmo após o acidente, ela continua perseguindo o clube de vôlei por não aceitar que nele tenham vários LGBTQIAP+. Ela foi a responsável direta pelo estado de coma em que seu filho se encontra, e mesmo após ele acordar ela não muda a postura. North não é seu único filho, e seu filho mais velho, que é adotivo, acaba sendo um personagem irritante, que mesmo não concordando com as atrocidades da mãe, se cala e não tem coragem para enfrentá-la, totalmente passivo. Depois descobrimos que o ódio aos gays por parte da mãe é devido ter sido abandonada por seu marido que a deixou por um gay. Já North é um rebelde, que inicialmente aparece como um fantasma que não tem consciência de que seu corpo humano ainda está vivo (essa informação só é revelado no 3º ep) e acaba encontrando Ongsah, que curiosamente consegue vê-lo e interagir com ele, e por isso se tornam amigos, amizade que se transforma em amor, e justamente quando isso acontece North volta à vida e não lembra de seu tempo como fantasma, fazendo com que Ongsah tenha que reconquistá-lo. A história deles é confusa no início, mas tem um bom desenvolvimento e termina de forma linda.
A segunda trama mais importante, gira em torno de Indy e Jedy. No primeiro episódio é mostrada uma moça misteriosa, que com o passar dos episódios vamos descobrir que é o fantasma da irmã desaparecida de Indy, que até então está desaparecida há 4 anos. Indy e jedy eram próximos, mas por algum motivo brigaram e agora tentam uma reaproximação, que acontece envolta por muito amor (e sexo). A história da irmã fica meio maluca, pois acontece algo como uma caça à fantasma, algo bem fora da realidade e que ficou forçado. No fim, a irmã morta revela os segredos de sua morte (não sei pq não falou antes) e o casal termina junto. Indy também perdoa seu antigo cunhado por acusá-lo de esconder sua irmã.
O terceiro casal da trama são Mai e Wan. Ambos se conhecem desde crianças, mas se distanciaram quando um deles se mudou. Agora, eles se reencontram e serão o casal "fogo no parquinho", e serão namorados em segredo. As cenas de sexo deles são bem quentes e eles terminam juntos.
O quarto casal são Arm e Ten, dois amigos de longa data. Ten já ama secretamente Arm, mas Arm demora a perceber seus próprios sentimentos. O ponto positivo, é que Ten é um gay afeminado, e na época do lançamento dessa série isso não era algo tão comum. Esse casal termina bem e feliz. Existem várias personagens gays na trama, e é interessante ver que os afeminados e as mulheres trans não estão ali para alívio cômico, são personagens com boa personalidade e que se impõem, além de terem bons corações e sempre ajudarem aos outros. Esses quatro casais são os principais. Vamos aos outros 3.
O quinto casal é formado por Thun, um jovem viciado em drogas, e Phi, que tenta tirá-lo desse mundo. Como trata-se de um assunto sério, poderia ter tido mais destaque, mas ficou mal desenvolvido. O casal não termina junto, e Thun só reaparece no último ep, limpo e livre das drogas.
O sexo casal é formado por uma mulher trans, a treinadora Aom, e por um dos treinadores. O casal também não tem muito destaque dentro da trama, mas no meu ponto de vista deveria ter. Foi um casal injustiçado e nem apareceu no final.
E por último, o sétimo casal (GL), que também é o que menos fez sentido. Kania e Ice aparentemente se odeiam e simplesmente do nada, com uma explicação tosca, revelam que já foram namoradas e voltam a namorar. O beijo que elas trocam é de uma vergonha alheia enorme. Não consegui entender o motivo pelo qual os homens podem fazer tantas cenas quentes e as mulheres nem mesmo podem dar um beijo decente.
Enfim, recomendo a série, mas eu mesma não veria de novo para evitar o nó na cabeça.
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Histórias reais e lindas
Uma antologia belíssima, sete histórias que mostram a vida de sete casais em suas vidas reais, mostrando que a vida de casais homoafetivos é tão normal quanto qualquer outra. Aqui temos um casal que vive bem e feliz e tem medo de se assumir para os pais, e confesso que a reação dos pais foi linda, um tapa na cara da sociedade preconceituosa da China. O segundo casal é formado por um fã que consegue conhecer seu ídolo da internet, o terceiro casal está bem e feliz, até que um deles compra alianças para um pedido de casamento e causa uma confusão, mas que termina bem. Um casal que se ama muito e é interrompido pela morte de um deles, um casal em relacionamento à distância, outro se apaixonando no local de trabalho, e o último realizando o sonho de formar uma família.As histórias são baseadas e, fatos reais e bem bonitas, roteiros maravilhosos e qualidade de milhões. Quando falo qualidade também incluo fotografia, ost e atuação. Enfim, China tem seus defeitos, mas a qualidade normalmente é muito boa.
O ponto realmente importante para mim, é a coragem de quem idealizou e trabalhou para que essa série acontecesse, afinal, existe muita censura na China. Mesmo se tratando de um material a ser apresentado apenas no app BLUED, foi um ato de resistência e muita coragem.
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História excelente com produção horrível
Mais uma série filipina com grande potencia, porém estragada por uma produção de centavos.A história é bem clichê. Trata-se da história de Sai e Khel, que se conheceram quando crianças e eram grandes amigos. O destino os separou e agora os trouxe de volta para a vida um do outro na faculdade. Khel é um belo rapaz, muito galinha e Sai é um rapaz tímido e discreto. Paralelo à história deles, os amigos de ambos, Mack e Art, se apaixonam um pelo outro e eles acabam reconhecendo um no ou outro a amizade de infância e um amor para toda a vida. A ambientação é na faculdade, e os dois casais sofrem interferências tanto das famílias como de mulheres. Como já disse, a história é boa, o que é bem ruim é a produção. A imagem é ruim, a câmera muitas vezes treme bastante, a atuação não é lá grande coisa e tem algumas coisas que não fazem muito sentido.
Alguns pontos que me incomodaram: A falta de desenvolvimento entre Win e Rain, que inclusive foram esquecidos no churrasco nos últimos episódios. Os dois casais tiveram seus finais em episódios separados, Mack e Art terminaram no episódio 14, e a história deles teve um salto temporal de 2 anos, foi um final morno para quem já tinha tido uma ótima cena de sexo (que não foi melhor devido à qualidade). O final de Khel e Sai foi no último ep (15) e teve um salto temporal de apenas um ano. Achei ridículo o fato de brincarem com uma tentativa de suicídio, totalmente desrespeitoso!
Outra coisa, é que colocaram as mulheres como as vilãs terríveis que querem acabar com os relacionamentos, já passamos da época de romantizar isso, e o fato de usarem gays afeminados apenas para alívio cômico também não considero legal.
No mais, a fotografia é péssima, a ost é bem "tanto faz" e provavelmente eu não veria de novo, pela falta de qualidade. Mas recomendo a série pela história, são 15 episódios de mais ou menos 20 minutos, então é possível maratonar em um fim de semana.
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Minha engrenagem e seu jaleco
Meus sentimentos sobre esse dorama oscilaram muito enquanto eu assistia. A história consegue ser leve e pesada ao mesmo tempo, traz discussões importantes, mas também tem muitos furos.Além da série propriamente dita, gostaria de falar sobre 3 personagens.
História: A história é bem bonita (apesar dos furos), um roteiro realmente forte e fofo, a direção da série conseguiu fazer um bom trabalho e o elenco também atuou muito bem. A série tem locações bacanas, uma bela fotografia e uma ost encantadora.
Pai: Nosso protagonista é alguém que não tem vontade própria, ele faz tudo para deixar todos felizes, mesmo que ele mesmo não esteja confortável. Pai desenvolveu uma personalidade frágil, pois precisou usar uma máscara durante toda a sua vida. Pai sofreu uma grande pressão por perfeição. Seus pais são médicos e não eram presentes em sua vida, não por serem pais ruins, mas pq buscavam condições de dar a ele um futuro confortável, e como ele foi condicionado a não reclamar de nada, seus pais assumiam que estava tudo bem. Preciso dizer que tive vontade de dar uns tapas neles quando eles reagiram mal ao fato de Pai ser gay, mas consegui entender o ponto deles, e no final eles realmente foram muito fofos com o relacionamento do filho. Um ponto negativo, foi que os dois esperaram literalmente a série inteira para se resolverem, a cena da declaração, da troca de brincos foi linda. E quando finalmente acontece o primeiro beijo, seus pais estragam tudo! Ah que raiva!
Itt: Impossível não se emocionar com a história inicial. O menino rebelde da escola, destoava completamente do filho dedicado à sua mãe enferma. Foi de cortar o coração as cenas após a morte dela, ver ele passar pelo processo de luto sozinho, bem como o relacionamento dele com o pai, relacionamento esse, que por sinal é um dos furos da série, pois não é explicado como esse relacionamento ficou, se houve reconciliação entre eles, a série não explica como Itt, sendo um jovem pobre e desempregado e rompido com seu pai, - não ficou claro se a casa foi vendida ou não, mas eu assumi que sim- , conseguiu se manter na universidade. Confesso que não entendi bem os motivos que o levaram a romper com Pai no ensino médio! De início, ele ouviu a conversa entre Pai e a diretora e ficou chateado, mas no fim da série Waan fala para Pai que Itt nunca o odiou, isso foi confuso para mim, pq que ele não odiava eu já sabia, mas por qual motivo ele fazia com que Pai pensasse assim de forma deliberada? A explicação de que era para Pai criar confiança em si mesmo e blá blá blá não me convenceu.
Pure: Antes de tudo, confesso que shipei errado ele e Waan, mas quase todo mundo shipou não é?
O comportamento "galinha" dele, a falta de compromisso com seus relacionamentos, a promiscuidade, todos esses fatores a série tentou explicar colocando a culpa no comportamento também promíscuo de sua mãe, que aparentemente não dava a mínima para ele e mantinha relacionamento com muitos homens na frente dele, inclusive, abastecia ele de preservativos. Isso para nós brasileiros podem ser motivos bobos, mas a educação conservadora e preconceituosa da Tailândia considera absurdo o comportamento dessa mãe, e tendo ele nascido envolto à essa sociedade, natural seu sentimento de revolta e seu comportamento impróprio.
Foi através de Pure que um dos assuntos mais importantes veio à tona: o HIV e os cuidados para preveni-lo, inclusive com uma bela lição, quando ele não questionou nem por um minuto passar 3 meses sem sexo com Folk para protegê-lo.
Enfim, uma bela série que não me canso de assistir. Recomendo bastante, e adianto que assista com o lencinho na mão, pois muitas vezes ele será necessário.
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Ideia muito boa com produção e roteiro muito ruins
As Filipinas durante o período da pandemia, contagiados pelo sucesso que foi "Sakristan", "Gameboys", "Gaia sa pelikula", "Ben e Jim" e "Hello stranger", simplesmente virou um celeiro de séries BL de baixo orçamento, feitas em estúdios sem nenhuma qualidade, atores iniciantes e pouco patrocínio. Com certeza essa série se encaixa nesses adjetivos, e até mesmo a sua segunda temporada "My chinito prince", foi retirada do You Tube no 5º episódio por motivos obscuros, a exemplo de várias outras.Apesar dessa críticas, como coloquei no título, a ideia é muito boa, talvez por isso tenha feito relativo sucesso no YouTube, muito embora a produção seja uma bagunça e os atores iniciantes com uma atuação bem fraca. A série mostra o lado difícil da vida de pessoas pobres, aliás, bem pobres! Um lado sujo que não vemos comumente nas séries, mostrando as casas das periferias, uma selva onde essas pessoas precisam lutar por suas vidas, e principalmente para não perder a fé e a esperança. A realidade de milhões de famílias do mundo é retratada aqui, casas caindo aos pedaços, pessoas sem perspectiva de vida ou futuro, fazendo terríveis sacrifícios para conseguir sobreviver, e mostrando que essa realidade pode ser ainda pior quando se luta contra o preconceito.
O sofrimento de Nico e seu irmão, agora sem ter pais que os apoiem, a vida desgraçada de Miray com seu pai alcoólatra e homofóbico, e sua resiliência em continuar cuidando dele, mesmo sofrendo agressões físicas e verbais constantemente, isso sem falar na violência sofrida nas ruas. O sofrimento de Vergel, que sem esperança quer tirar a própria vida, Arjay que busca na prostituição um caminho para não morrer de fome enquanto seu irmão se humilha por um emprego miserável, a ex-namorada interesseira e o "amigo" de Julius, a fé que alguns personagens não perdem, mesmo em meio a tanto sofrimento, nossa, quantas problemáticas, e todas elas são reais, fazem parte do nosso cotidiano em qualquer lugar do mundo, por isso é fácil se identificar com a história.
Apesar de todos os atores serem iniciantes e a atuação não ser maravilhosa, posso dizer que existem séries consagradas com atuações piores. Talvez com uma direção melhor eles tivessem feito um trabalho relativamente bom, pois existem cenas muito boas, com potencial dramático e que não ficaram com a qualidade necessária. A ost da série também é boa.
Apesar da qualidade de produção, devo dizer que fui surpreendida na descoberta do vilão, sinceramente não desconfiei que seria Caloy, e também fiquei em dúvidas sobre com quem Nico ficaria no final, final esse que achei fraco, poderia ter muito mais emoção.
De forma geral recomendo a série. É uma pena que a segunda temporada tenha sido cancelada e banida do Youtube na metade.
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A protagonista poderia sumir que eu nem ia perceber
Quando assisti esse drama, assisti pelo casal secundário (eu raramente assisto se não for BL), mas confesso que a experiência de ver o Nanon em tela é sempre gratificante, e ver ele como o patinho feio foi muito legal. A série é de 2017, ele não estava mais no início da carreira (ele começou em Hormones- 2014), e já era um excelente ator. A mudança de postura do primeiro episódio, quando ele demonstrava fraqueza, medo e insegurança para os episódios finais, quando ele já se sentia mais seguro, confiante e atraente é gritante, as expressões faciais dele são encantadoras, com um sorriso que pode iluminar o céu.Confesso que acho a história muito complicada em alguns pontos, principalmente ne forma como Peach não interfere no bullying praticado contra Oh. Ok, ela não pode impedir o namorado, mas gente, várias vezes ela participa do bullying, quando entrega seu caderno pra que ele faça seu dever de casa, quando vê ele apanhando e não faz absolutamente nada para protestar, quando mesmo sabendo que tem uma certa influência na escola, ela simplesmente opta por não denunciar (como no caso da suspensão), enfim, uma crush de Chernobyl, narcisista, confessou que se aproximou dele para tirar onda e ainda se sentiu no direito de ter raiva quando descobriu que ele era o encanador.
Em relação à história BL, gostei do personagem de Sun. Ele já tinha se aceitado, entendia que o mundo era um lugar perigoso para jovens homossexuais e por isso sempre agia com discrição, um personagem "redondo", como se diz na literatura, com uma personalidade complexa de quem teve que amadurecer cedo para aguentar as pancadas da vida. Sun se apaixona por In, que no início faz parte da turma de valentões que fazem bullying, mas que leva um duro golpe da vida ao perceber que seus amigos só são amigos de quem é útil, e aí quem acolhe ele é justamente quem ele perseguia. In é um personagem estranho, não deixava suas emoções aparecerem, quando eu tinha certeza que ele ia se declarar para Sun, do nada ele assume que gosta da amiga e eu fiquei sem entender nada. Senti falta de desenvolvimento desse casal, como a relação de suas famílias com a sexualidade deles, como ficou a tia homofóbica etc. Os dois tem uma ótima química, e apesar de não existir uma segunda temporada, a série ganhou um capítulo especial de spin-off na série "Our Skyy" (2018)
Uma boa história, bem dirigida, atores lindos e competentes, uma bela fotografia e uma ost maravilhosa (inclusive com o Pluen Purim cantando uma das músicas). Recomendo essa série, com certeza verei de novo, mesmo sabendo que vou passar raiva com Peach.
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Amei, nota 2
Vamos lá, mais uma resenha de série antiga. Essa é de 2016, e traz como bônus alguns meninos de Love sick e Make it rigth, como Ohm, Toey, White, Boom, Jo, Plan e Film. Inicialmente, a história começa com um aparente suicídio de uma aluna que pretendia ser a nova rainha da escola, uma escola só para meninas, que sem motivos justificáveis (pelo menos para mim) recebe alunos homens após esse trágico incidente. A presença dos meninos deixa as meninas em polvorosa e surge uma guerra de popularidade entre elas que envolve o coração de um deles (curiosamente, o considerado mais feio e pobre). Esse é o plot central, além da constante guerra entre as duas rainhas da escola, Pin e Violin, e suas seguidoras. Inicialmente achei elas más, superficiais e fúteis, meninas mimadas querendo o mundo aos seus pés. Quando entendi o contexto familiar de Violin, comecei a entender que ela sofria uma pressão gigantesca para ser a melhor, e era constantemente comparada com sua irmã, uma modelo de sucesso. Já a família de Pin exige dela perfeição em todos os aspectos, impondo padrão de beleza, alimentação, conhecimentos, sem dar a ela a chance de fazer nada que goste, nunca constante disputa tóxica. O que se percebe é que ambas só querem ser adolescentes normais, sem tanta pressão por parte da família.A história começa razoavelmente bem, apesar de não ser claro o motivo da presença dos meninos, mas após os primeiros episódios ela fica muito confusa. Após o acidente da Gale, as coisas vão mudando a cada episódio, mudando o foco do suspeito e do que realmente aconteceu. Uma coisa bem estranha, é que os alunos que não são do núcleo principal e funcionários parecem não se importar com as mortes e atentados, todos seguem felizes e despreocupados. A série mostra até mesmo uma possível prostituição de uma jovem com um homem adulto, mas ninguém parece se importar com nada (ignorando o fato que era com o pai de uma colega, já que ela não sabia desse detalhe). Sem falar na prática de violência física, que é constante, as tapas doem até em mim, terapia pra todo mundo nessa série.
Sobre o final, uma negação! O mistério, que é o "trunfo" da série, acaba não sendo resolvido completamente. Fica definido que foi suicídio, e a segunda morte foi esquecida no churrasco. E wtf, até esse ponto fica definido o culpado pelos atentados, e por sinal é bem estranho que os alunos sejam tão solidários com o culpado, a ponto de mensagens carinhosas e bons desejos, que personagens sem noção, que roteiro mais maluco! Depois dos créditos vem uma cena que simplesmente esbagaça o resto, onde até mesmo o culpado confesso pelos atentados, passa a não ser mais culpado, ou seja, nada foi resolvido.
O fofíssimo casal BL, além de que o desenvolvimento deles é bem fraco, acabam prejudicados pelo plot dos atentados, mas é lindo que um não abandone o outro.
A atuação é fraca, os atores quase todos em início de carreira. A ambientação também é praticamente apenas a escola. A única coisa que me parece coerente é a ost, mas o resto, nada faz sentido. Não perderia meu tempo vendo de novo, mas não deixo de indicar séries antigas, fica a critério do possível telespectador gostar ou não.
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Maior perca de tempo da vida
Sério, não há muito a se dizer sobre essa obra, mas a coisa mais importante vou deixar bem clara: não percam seu tempo, é horrível.O roteiro é terrivelmente ruim, baixo orçamento, a qualidade da direção deixa tudo a desejar. Um plot totalmente sem lógica, atuação péssima, eu não veria de novo nem se me pagassem. Sei que existem diversos rituais envolvendo a morte na tailândia, mas nenhum deles (pelo menos os que já vi) explica tamanha bizarrice.
A única coisa que posso dizer que faz sentido é a trilha sonora, mas não é suficiente para que eu indique essa bomba pra ninguém.
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Prometeu tudo e entregou nada
Já fazem dois anos do lançamento, e sakristan segue sendo uma das minhas maiores decepções em BL's.A série já foi muito esperada no mundo BL, e assim que foi lançada já ficou imersa em polêmicas, pois o diretor Darryl Yap já tinha sido acusado de exploração sexual de menores, que desencadeou uma onda de hate por quem discrimina esse gênero de série, validando a opinião negativa dessas pessoas.
A proposta era muito inovadora: A primeira série no gênero BL das Filipinas (eu já tinha visto 6 séries de lá, mas o gênero era LGBT, outro formato), justamente a primeira, seria ambientada dentro do meio religioso, lembrando que a Filipinas é o único país oficialmente católico da Ásia. Tinha todos os elementos para ser maravilhosa, bons atores no "núcleo principal" (isso é raro em séries desse país), boa produção (mais raro ainda), boa fotografia, uma ost simplesmente perfeita, e simplesmente um péssimo plot, roteiro odioso e o final foi uma catástrofe!
A série trouxe um lado negativo da religião: a hipocrisia de pessoas que são LGBT e se escondem por trás da religião, enquanto agem de forma preconceituosa com quem se assume. Também mostrou um lado lindo, pois existem pessoas na igreja que amam e acolhem sem julgamentos.
As famílias dos dois protagonistas tinham envolvimento com os dois mundos, se é que é necessário separá-los. A família de Zach, ele e seu irmão, ficaram sozinhos para que seu pai seguisse o sacerdócio. A família de Christian, ele e a mãe, foram deixados pelo pai que não conseguiu mais esconder que era gay. Em meio a esses dois mundos, em meio aos julgamentos e o amor, simplesmente Christian decide que mesmo sendo gay quer seguir o sacerdócio e reprimir seus sentimentos. WTF! Como assim? Qual o intuito de uma série BL que tenta mostrar a hipocrisia, o sentimento de amor puro que nasce independente de gênero, que Deus ama independente de sexualidade, e no final me apresenta um final desse???
Enfim... não perderia meu tempo vendo esse BL de novo, nem se fosse obrigada.
Também não indico, a menos que vc pretenda perder tempo passando raiva.
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Muitas dúvidas no ar
Esse não é meu estilo preferido de série, mas me aventurei ao ver o elenco, cheio de atores que eu sou muito fã, como o Zee, Jimmy e Tommy.A história é de mistério, suspense e terror, e é necessário dizer que a série tem um roteiro muito bem feito, tem furos, mas é muito interessante.
A série respeita o gênero: realmente é cheia de mistérios que só vão sendo apresentados a cada novo episódio, e isso prende nossa atenção pois ficamos ansiando por mais, como uma teia onde os fios vão se entrelaçando e tomando forma. Trata-se de uma obra de ficção, mas mesmo assim é complicado entender o motivo de algumas coisas que ficaram sem resposta, como o porquê dessa vingança doentia contra todos, acabando por punir excessivamente alguns personagens. O porquê todos viam a personagem morta (a "sugestão" causada pela aparência da irmã vestida da mesma forma não é uma explicação decente), o final totalmente sem sentido, deixando a dúvida se tudo tinha sido real ou ilusão, o porquê do personagem do Zee que não era mais aluno estar sempre presente na universidade a ponto de ser tão temido. Se tudo foi um sonho, então a teia de acontecimentos que levaram às meninas a promover a chacina ocorreram ou não (estupro, falsidade, mentiras)? Enfim, muitas explicações foram com Deus, mas eu perdoei por causa do elenco, a atuação excelente, o visual da série é maravilhoso se imaginarmos sem os corpos ensanguentados, que fotografia linda!
Enfim, indico sim a série, vá preparado para queimar alguns neurônios respondendo a essas perguntas sem resposta, e no mais, divirta-se.
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Corrente de oração para a Coréia aumentar o tamanho dos BL's
E lá vamos nós com outro BL coreano com 8 eps de 20 minutos (quando vão aumentar??? socorro!).Os plots coreanos geralmente são bem originais, apesar de simples e com bastante clichês, se comparados com os tailandeses.
Apesar do pouco tempo de tela, conseguiu contar a história de amor que nasceu entre Seol Won e Kim Cheol Soo, conseguiu explicar o motivo de todos estarem na pensão, mostrar a história de amor unilateral de Bong Deok, desenvolver sentimentos entre o casal secundário, e ainda trazer pitadas de humor maravilhosas.
O casal principal é fofo, os atores são excelentes (além de lindos), a ost maravilhosa e a fotografia não deixa a desejar.
O que poderia ter sido melhor explicado e desenvolvido, com certeza foi o casal secundário, até mesmo a cena pós créditos poderia ter sido um beijo entre eles pra fazer a galera feliz.
Com certeza assistirei de novo, e recomendo muito! Ótima pedida para maratonar num dia ocioso.
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55:15 Never Too Late: Behind the Scenes
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Boa história
Uma história com um plot bem diferente, uma proposta que envolve dramas cotidianos que poderiam acontecer conosco, misturados com o sobrenatural, que muitos de nós queríamos muito poder vivenciar. Voltar ao passado e poder consertar seus erros, modificar sua história e poder trazer alegria a seu presente é algo que me parece fascinante.Uma das personagens principais volta no tempo para consertar sua carreira musical, estragada por suas atitudes, uma volta pra aprender a ver a vida com mais leveza e menos regras que a impediram de ser feliz, um deles para reconquistar o amor de sua vida, outro para aprender a lidar com sua sexualidade, e mais um para tentar realizar o sonho esportivo ao invés de projetá-lo em seu filho.
O roteiro é muito bem escrito e dirigido, e traz lições valiosas. Embora não tenha sido explicado o porquê dos personagens terem vivenciado essa experiência, de que forma isso se deu, o final é aceitável.
As atuações são fantásticas, embaladas por uma ost gostosinha e bem coerente com a proposta da série. Locações e cenários lindos, e sempre é um prazer ver o Nanon em tela.
Não é o tipo de série que eu fico revendo, mas com certeza é uma série que indico.
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Uma linda viagem ao túnel do tempo
Assisti essa temporada quando foi lançada, em 2017, mas agora em 2022 decidi revê-la e o sentimento de nostalgia me motivou a fazer minhas considerações, aliás, essas linhas são escritas pelo meu lado "fã de BL", que acompanha esse universo desde 2007, quando foram lançados o primeiro filme da franquia "Takumi-Kun" e o estrondoso sucesso tailandês "Love of Siam".Essa temporada, bem como a primeira, sofreu muitas críticas pela atuação dos jovens. Apesar de uma qualidade fotográfica melhor do que sua antecessora "Love sick", que também mostrava a vida de colegiais e seus dramas, obteve muito mais espaço, consequentemente mais público, mais fãs e mais haters.
Historicamente falando, a série foi uma das primeiras a introduzirem temas muito polêmicos, porém pertinentes para a juventude, como a depressão, tentativas de suicídio e suas motivações, uso de aplicativos de relacionamento, vida sexual desregrada. Outros temas recorrentes também foram tratados, alguns deles como muito humor, mas conseguindo mostrar sua mensagem, como a auto aceitação, a aceitação familiar, vídeos íntimos, várias temáticas conseguiram ser abordadas com sucesso.
Quando o mundo BL sonhava com seu primeiro casamento, essa temporada trouxe o que poderíamos chamar de "um primeiro ensaio" para isso, mostrando em seu último episódio Book sendo pedido em casamento por Frame, e de forma simbólica eles estavam trajados como noivos para um ensaio fotográfico. O fan meeting de Make it right após essa temporada, foi um grande sucesso de público, justamente no ano em que as séries BL'S na Tailândia passaram a ultrapassar as fronteiras do país com mais força e visibilidade (com 2moons the series).
Não podemos esperar uma história sem furos, existem vários, mas a série é muito fofa, os casais são adoráveis (apesar das traições cometidas por Frame), os personagens cativam muito. O teor cômico da série traz leveza após os assuntos mais dramáticos. A ost dessa série é simplesmente linda, a fotografia também.
Não posso deixar de citar a delícia que é voltar no tempo e ver tantos atores que amo, lá no início de suas carreiras, ver sua evolução (como não amar a carinha de safado que o Ohm Pawat tem desde novinho???). Recomendo muito essa série. Blzeiros que chegaram agora nunca vão entender o sentimento que sentimos fazendo essa viagem no tempo e recordando das primeiras séries.
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Impecável!
O ano era 2020, e o mundo BL não estava preparado para essa obra de arte.Uma proposta adulta, sem por isso deixar de ser juvenil. Um romance de conto de fadas, mas ambientado na "vida real" dos personagens, com todas as dores, dúvidas e alegrias que ela proporciona.
O roteiro dessa série é impecável! Esse ponto merece ser exaltado, pois construir uma história tão complexa em cima de uma brincadeira tão boba, e com personagens tão peculiares, poderia ter sido uma catástrofe sem uma ótima direção e roteiro. A forma de contar a história como uma linha do tempo, traçando o paralelo entre o que a sociedade quer ver em vc a cada fase da vida, contrastando com o que realmente te faz feliz, nos fascina, principalmente pela construção dos dois personagens, que são bem diferentes um do outro. A série também não é previsível, aliás, se eu soubesse dos acontecimentos que iriam acabar interrompendo o amor dos dois, eu pensaria que seria Nishi a abandonar o barco, pois ele demorou mais a se abrir para o amor enquanto o outro foi bem atirado desde o começo. O fim da história é impecável e surpreendente... o reencontro na aurora boreal, o fim da linha da vida mostrando que foram felizes até partirem desse mundo, foi poético de uma forma que tocou minha alma. E ainda foi coroado com a aparição do nosso casal do sal feliz, num possível final alternativo de "Make our days count".
A atuação desse elenco foi brilhante... o casal protagonista, eu olhei e gritei: perfeitos"! A trilha sonora, a ambientação, fotografia, sinceramente, pra mim foi nota 10 e eu panfletarei essa série sempre que eu puder.
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Maravilhoso
Confesso que durante muitas vezes me senti assistindo o desenho do Scooby-doo, onde todos os mistérios eram falsos hahaha.Esse drama traz elementos maravilhosos. Além de explorar a temática do sobrenatural, faz isso relacionando- a com o folclore japonês (confesso que me instigou a pesquisar e conhecer melhor), e faz isso com maestria, trazendo as histórias muito detalhadas, os cenários e locações muito realistas. Esperei um BL que não veio, e sim um bromance, mas sinceramente isso não afetou minha opinião sobre a série, que a cada episódio subiu um pouco mais no meu conceito, principalmente em relação ao "imprevisível", pois enquanto víamos episódio após episódio serem desmascarados falsos mistérios sobrenaturais, ao mesmo tempo eram inseridos fatos na série que nos deixava ansiosos para saber se o sobrenatural é real ou não.
O relacionamento dos dois protagonistas para mim foi um ponto positivo e bem explorado. Mesmo não saindo da friendzone, era perceptível que ambas as personalidades se completavam, o que sobrava de ímpeto em um, faltava no outro. Um, sempre receoso e solitário, devido aos seus traumas, e outro que prefere buscar a respostas para seus enigmas não importa o quê. Dois pólos opostos que se complementaram, e isso somado à história muito bem elaborada, à fotografia belíssima, à atuação perfeita e uma ost super coerente, foi uma receita de muito sucesso.
Algumas questões permanecem em aberto, como a história sobrenatural envolvendo o professor, os sentimentos da assistente, o papel de sua família, mas essas questões serão respondidas na season 2, que por sinal também foi maravilhosa, e também pretendo resenhar em breve.
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