Broject

Um projeto que apesar de curto foi bem produzido, divertido e deixou um gosto de quero mais.
A atuação coreana geralmente não deixa a desejar, e os protagonistas como sempre, muito bonitos, se assemelhando a idols.
A história consegue surpreender no final, gira em torno da morte de um aluno que aparentemente foi suicídio, mas uma aluna que suspeita de outros motivos contrata os detetives bonitões, que se disfarçam de alunos para descobrir a verdade.
Sobre a fotografia, apesar dos ambientes retratados serem basicamente a escola e o apartamento dos detetives, tem uma boa fotografia e de forma geral, eu recomendo. O detalhe que eu acho que poderia ter sido melhor era uma trilha sonora mais impactante, fora isso, amo esse projeto.

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Gay ok Bangkok

Essa não é uma história do gênero BL, e sim com uma temática realmente LGBTQIAP+, e isso por si só já é um fato fantástico para o ano de 2016, pois a Tailândia é um país muito preconceituoso até os dias de hoje, imaginem cinco anos atrás. O enredo mostra eventos que podemos facilmente trazer para a vida real, traz um sentimento de identificação com a realidade. Atores representando pessoas comuns, corpos fora do padrão de beleza imposto pela sociedade, a degradação a que muitos gays se submetem para poder viver, a insegurança capaz de fazer uma pessoa manter um relacionamento apenas por medo de ficar sozinho, e por último, o diálogo constante sobre o HIV. A atuação dos atores é excelente. A fotografia também é linda, nos mostra vários pontos da cidade de Bangkok.
Minha única crítica seria ao final aberto, mas como hoje já sei que existe outra temporada em seguida, vou deixar a crítica de lado.
Recomendo essa série mil vezes, assistam e com certeza não vão se arrepender.

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Saan sana tayo sa himig ng musika?

Começo essa resenha lembrando que o mercado de séries BL nas Filipinas é relativamente novo, teve seu boom após o lançamento de “ Sakristan”, e se consolidou durante a pandemia, trazendo um novo formato de séries que mostravam basicamente interação remota entre os atores. Aparentemente isso pode parecer fácil, mas existe o desafio de conseguir mostrar a química entre eles sem o contato físico frequente. Com o boom desse mercado muitas séries de baixa produção foram lançadas, outras com melhor qualidade e bons atores de revelaram.
Dito isso, chegamos em “Saan sana tayo sa himig ng musika?”, com dois protagonistas vindos de outras séries, portanto já conhecidos de boa parte do público, porém com um enredo diferente.
Não posso dizer que a fotografia é perfeita, mas achei muito legal que eles saíram da cidade e durante todo o percurso paravam pra admirar a natureza, e locais mais humildes, normalmente não explorados pelas séries.
Os dois atores juntos tem muita química, eles conseguem transmitir sentimentos através da atuação, e a construção da história, lentamente transformando amizade em amor foi feita de forma sutil, porém convincente. A ost também foi muito linda.
Minha única crítica é contra o final, onde surge uma ex vinda do além e estraga tudo, eu realmente espero que seja a deixa para uma segunda temporada.

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Quaranthings the series

Durante o período mais severo da pandemia de Covid-19, no mundo inteiro as produções artísticas foram afetadas. Com isso, as Filipinas trouxeram uma inovação, que foram as séries gravadas mostrando pessoas em confinamento, iniciando com a primeira temporada de Gameboys e seguindo com dezenas de outras produções, algumas de baixíssimo orçamento, com atores fracos ou medianos, e outras bem elaboradas,com bom roteiro e produção que fizeram bastante sucesso. Uma dessas últimas foi “Quaranthings the series”, que conta a história de como os mundos totalmente opostos de Rocky e Judah se encontram e se fundem.
Eu, enquanto expectadora, creio ser bem difícil conseguir um produto de qualidade diante das circunstâncias em que a série foi gravada, por isso eu não tenho críticas negativas a essa série. Apesar de não longa, a produção conseguiu fazer plausível a rapidez com que os dois rapazes se relacionaram, desde o primeiro dia, utilizando suas dores pessoais que já existiam antes do confinamento, que agora estavam agravadas pela solidão, pela saudade e carência, para fazer com que a aproximação fizesse sentido para os expectadores. Antes eles estavam imersos em seus problemas e sozinhos, agora podiam contar um com o outro e o resto (romance) foi consequência.
Recomendo a série, que além de tudo mostra a desconstrução do personagem Rocky, o famoso hétero top, que falava em ser gay como ser um alienígena, e aos poucos foi se permitindo, abandonando seus preconceitos até se entregar ao amor após seu árduo processo de auto-aceitação.

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UWMA

Eu passei essa série inteira tentando encontrar um defeito, mas sendo honesta, não encontrei nenhum significativo, tanto que já revi várias vezes e sempre sinto a mesma emoção. Eu tive um pouco de resistência a assistir pois não curto histórias de amor com temas que envolvem o sobrenatural, acho que fica muito irreal e longe da realidade, mas nesse caso a história foi tão bem elaborada, tão bem dirigida, que nos envolve, nos faz sentir cada dor, chorar junto com eles e até acreditar que tudo isso é possível de acontecer na realidade (quem sabe né?). Se vc acha que o elenco perfeito não existe, ainda não assistiu UWMA, cada ator se encaixou perfeitamente em seu papel, com certeza a direção do gênio P'New tem muito a ver com isso. Outro ponto de destaque é a trilha sonora, com destaque para Boy Sompob, que mais uma vez fez um trabalho brilhante com as canções. Sem mais, recomendo essa série sem medo, os protagonistas dão um show de interpretação e a história, apesar do ambiente universitário, não envolve os tradicionais medicina X engenharia, além de fazer com que a universidade não seja o pano de fundo mais importante.

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Diary of tootsies

Diary of Tootsies é uma série de 2016, que não é apenas BL, mas pode ser considerada LGBTQIAP+ (sim, existe diferença). A série já inova na abertura, pois não mostra os tradicionais spoillers de cenas que são bem normais nas aberturas de séries tailandesas. Os personagens podem ser considerados mais reais por fugirem ao padrão idealizado pela indústria BL, homossexuais afeminados, com corpos fora do padrão, vivendo histórias e dramas mais próximos da realidade, no âmbito familiar, amoroso e social.
No primeiro ep conhecemos o grupo de 4 amigos, Gus, Kim, Golf, e Natty, a única garota do grupo. Os 3 rapazes levaram um fora de seus namorados e estavam na fossa, quando fizeram um pacto de conquistar um novo amor até o ano novo. A disputa pelo primeiro lugar entre eles se acirra, mas é muito divertida a forma em que eles apresentam os dramas mais complexos, a atuação afetada nesse caso é um diferencial excelente.
Resumindo, a série trata de assuntos complexos como aceitação, preconceito, família, amizades e AIDS, entre outros temas, mas tudo construído com uma base de humor impecável e uma atuação melhor ainda.

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Given

Sobre o live action “Given”. De início, já é complicado dar vida com atores reais, a uma história que faz muito sucesso com personagens animados, isso pois já existe uma expectativa sobre como os personagens devem ser, e o ator realmente tem que encarnar o papel de forma convincente.
O primeiro episódio já me prendeu bastante (detalhe: eu não assisti o anime, só acompanhei o burburinho dos fãs frenéticos e não quis ver para não ter spoiler), principalmente a cena final com aquela imagem dos dois se olhando em 360º.
Com relação à atuação, normalmente o Japão não deixa a desejar. Eu abro um parênteses aqui para opinar que muitas vezes acho as expressões físicas deles e o modo de falar um tanto quanto exagerados, mas como isso é um padrão nas séries, deve ser normal do comportamento deles, pra mim a atuação está muito boa e eles conseguem transmitir as emoções de forma muito intensa. Senti falta de explorarem os sentimentos de Haruki, que claramente está apaixonado por seu colega de banda Akiriko, que parece perceber esses sentimentos, mas não entendi bem se são recíprocos.
Percebo diálogos muito poéticos, principalmente na forma como tratam a música, como algo sublime. Foi incrível como conseguiram traduzir os sentimentos de arrependimento, redenção, perdão, confusão de sentimentos, enfim, uma obra de arte.

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No geral Taiwan não costuma decepcionar no quesito qualidade, e essa série não fugiu aos padrões. Apesar da história ser um pouco surreal, os atores são excelentes, as cenas de luta são bem coreografadas, a ost muito boa e a química entre os casais é ótima.
Os três casais se desenvolveram bem, não posso dizer que de forma igualitária, já que existia uma ênfase no casal principal, mas os 3 tiveram desfechos satisfatórios.
Ficaram alguns furos? Sim! Gostaria que fosse mais bem explicada a história entre a mãe e o pai, o que aconteceu no passado, e o desfecho do tio bandido. Também gostaria que fosse menos óbvio que o quarto filho não era legítimo, para deixar uma suspense sobre o romance dele e do suposto irmão, mas fora esses pequenos detalhes a série não decepcionou, eu recomendo! Gostaria que tivesse uma continuação, saber o destino dos personagens após o fim da temporada, mas não creio que vai acontecer (esperança é a última que morre).

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Essa série não está entre minhas preferidas, pois eu detesto finais tristes, porém as séries japonesas são excelentes no quesito roteiro e atuação, e isso por si só aguça minha curiosidade. Os atores interpretam eles mesmos e isso também é um ponto interessante.
A fotografia dessa série é belíssima, e a história, por ser real nos deixa muito envolvidos. Mas eu não suporto o luto e a tristeza, apesar da beleza da atuação e fotografia, apesar de saber que uma história real não deve ter seu final modificado (ou não será real), eu continuo tendo uma certa aversão aos finais tristes.

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Enfim, depois de dois anos da primeira temporada veio o especial.
No geral eu não gostei, se a série na primeira temporada foi bem realista, esse especial foi meio surreal, acontecimentos fora da normalidade, os amigos de T e G não apareceram e foram substituídos por uma yag fofa para dar um pouco de humor, a introdução do ex de G foi interessante, pois na primeira temporada temos a impressão que ele não ficava com ninguém enquanto T pegava geral e o especial desmentiu isso, mas achei que essa introdução foi mal aproveitada, com a história da droga, das fotos, tudo muito sem sentido e acabou estragando uma série que foi excelente.
Eu recomendo esse especial pois a obra deve ser vista em sua totalidade, mesmo não tendo gostado muito.

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A série é divertida. Os atores são excelentes e a história tem um bom roteiro, além de uma fotografia excelente.
Fugindo dos ambientes universitários, a série mostra um mundo mais real. A vida dos rapazes, em meio aos encontros, amizades e trabalho é bem representada pelos atores e através deles fazemos um tuor turístico pela linda cidade de Bangkok.
Uma coisa interessante que a série traz, é que os personagens não tem nomes, são todos chamados apenas por uma letra, T, G, M... e apesar de 20 episódios serem muitos, não é uma série chata.
Vi várias críticas ao casal principal, mas achei legal eles depois de ficarem com vários outros perceberem que o que queriam mesmo estava ali tão perto que eles não enxergavam e fiquei feliz com o final feliz deles.

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Gente do céu, não é nem uma série, é mais um sitcom, pois 55 eps é muito pra se ver!!!
A atuação de todos é muito boa e cativante. De repente eu me vi apaixonada pelos personagens até quando a história estava super chata, e em tantos eps, óbvio que em algum momento vão encher linguiça!
Um ponto negativo que vi, foi que a série passa uma ideia de que o Jatjang vai se decidir em algum momento por um dos irmãos e isso não acontece, mas em compensação, apesar do casal não acontecer, a cada episódio uma nova história se desenrola envolvendo os personagens e geralmente essa história traz mistério e um pouco de ação, além de muita comédia. Não cheguei a perceber a ost, não me marcou em nada, e no geral eu só indico se vc é bem paciente para ver histórias que se arrastam lentamente sem uma definição de casal.

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Conteúdo de boa qualidade, porém com ressalvas.

A série tem uma boa produção para os padrões filipinos, que mergulharam há menos de dois anos nesse mercado (BL) e de lá pra cá já acumula dezenas de série, a maioria de baixa produção e com péssimos roteiros.
Com relação à história, gostei bastante do roteiro, bem desenvolvido, os atores lindos e com uma boa atuação. Minha crítica principal vai para a cena final, do beijo, que sinceramente foi horrorosa e claramente manipulada digitalmente.
Gostei muito da ost, super soft e fácil de acompanhar, bem coerente com a história. Achei legal a forma como o Jim acabou sendo honesto com a namorada, enfim, recomendo a série sim!

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Poderia ser bem melhor

Sobre a história: Por ser uma série tailandesa me surpreendeu por tirar o foco exclusivo das universidades, a história é boa mas o final deixou a desejar, não achei justo depois de tudo Lilin sair vitoriosa e Praew morrer daquela forma, o mínimo seria Praew ser inocentada pela acusação do vídeo, a professora que sugeriu culpá-la ser punida e tal. Nos prometeram um casal Boun&Prem e nos entregaram um casal imaginário, o único casal BL da série (Min e Justin) não teve cenas memoráveis. O personagem que estava a fim da Lilin deveria ter descoberto a cobra que ela era, enfim, muitos furos.
A atuação da protagonista muito boa, a fotografia maravilhosa e a ost super coerente.
Gostei, porém não assistiria de novo.

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O Japão sempre traz histórias diferentes, instigantes, e essa não seria diferente.
Tem muito sentimento transmitido pelos atores nos momentos de flash back onde se fala de homossexualismo pela primeira vez, a sinceridade do Hashimoto Jun ao afirmar que sentia nojo (sem militância, na série ele estava apenas reproduzindo o comportamento esperado para o ano e o local representados, a Ásia é um dos lugares mais homofóbicos do mundo). A fotografia, mais uma vez impecável, e a atuação dos atores idém. O momento em que Hashimoto Jun descobre que Murata keisuke está morto há vários anos, é de uma força, um sentimento sem explicação.
Com certeza indico essa série.

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