This review may contain spoilers
Decepção
Confesso que iniciei essa série com altas expectativas, talvez por isso minha decepção tenha sido tá grande. A história começou até interessante, o que me intrigava era o protagonista (Joey) ser tão aclamado quando não era tão bonito fisicamente, mas até então tudo bem, pois minha definição de beleza pode ser diferente da deles. Após os primeiros episódios a série passou a se arrastar, simplesmente nada acontecia. Prometeram o casal Joey e Jimmy e trouxeram o casal Joey e Will (??). Em determinado ponto, eu tinha a impressão que não tinha mais história para preencher os capítulos e estavam apenas enchendo linguiça, a historia poderia até ser boa, mas o roteiro deixou muito a desejar, erros imperdoáveis. A atuação é fraca, a ost é péssima, os episódios finais eu preferia não ter visto. Foi terrível incluírem a morte do bebê sem que a mãe nem soubesse de nada e depois ela voltar super de boa no episódio especial, esse é apenas um dos furos graves... O episódio final foi um dos piores que já vi, não fez nenhum sentido, além de venderem um casal que não ficou junto durante toda a série ainda mandaram o Jimmy pra ser padre, oi??? O roteirista escreveu isso bêbado? O que "amenizou" a tragédia foi o episódio especial que finalmente uniu Jimmy e Joey.Os pontos que eu destaco são as mulheres trans que sempre tem oportunidades nas produções filipinas e eu ter conhecido o Drei Arias, por quem me apaixonei. Fora isso, não tenho nenhum interesse em uma segunda temporada.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Obra de arte
Essa série conseguiu fugir dos padrões tailandeses de séries BL, apresentando um outro cenário, longe das universidades e da cidade grande, trazendo as aldeias longínquas e uma nova perspectiva.A atuação foi muito boa, Mix e Earth conseguiram transmitir muita química através dos olhares, até as crianças tiveram uma boa atuação.
A história é maravilhosa, envolvente. um dos pontos que eu destaco é sobre a personagem da Torfun não ter sido vilanizada, como normalmente acontece com as mulheres nos BL's. A fotografia da série é impecável, os cenários belíssimos.
Algumas pontas ficaram soltas, como por exemplo a forma como os pais de Tian conseguiram a doação do coração de Torfun, não ficou claro, apenas subentendido que foi de forma ilegal. Fora esse e alguns pequenos detalhes, a série me encantou e com certeza eu recomendo.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Nunca pensei numa história de amor baseada em Matemática
Aqui estamos falando de uma série de baixa produção, isso fica bem óbvio na pouca quantidade de atores e nas locações, que são basicamente a escola, o bar, uma cena na casa de Sine, e o meio da rua. Os atores são bem inexperientes, e a atuação não é das melhores, mas já vi produções caríssimas com atuações piores. A produção também foi afetada pela pandemia, houveram episódios com meses de duração entre um e outro, e episódio bem curtos por sinal. Como existiu um marketing bem descarado de uma clínica, creio que a falta de patrocínios também foi um problema sério.Com relação a história, não achei clichê. Inclusive achei bem interessante eles usarem o conceito da matemática, que está presente até no nome dos personagens. A personagem feminina não foi transformada em vilã, isso também é positivo, os amigos eram o máximo e a mãe nem se fala. Não achei previsível, aliás por muitas vezes eu fiquei me perguntando se teria um final feliz ou não. A última cena, com a declaração e o beijo, foram de uma ternura enorme, muito fofos. Os atores conseguiram transmitir o sentimento de medo, medo do sentimento que estava nascendo e eles não entendiam, medo de falar e perder o melhor amigo, medo do julgamento dos outros, de ser insuficiente... A trilha sonora é linda e merece destaque. Enfim, recomendo a série, é curtinha e dá para maratonar rapidinho, já revi e talvez reveja de novo.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Queria ver todos
Um especial dividido em duas partes, com um excelente roteiro, que apesar de ser feito de diversos clichês aborda temas interessantes... antes de tudo, temos o famoso "enemies to love", pois eles simplesmente passam de desconhecidos, a quase inimigos, e depois o sentimento nasce. Além dos clichês, a série fala sobre a pressão sobre o futuro, sobre a falta de liberdade de escolher por si só seu próprio destino em nome da vontade dos pais.Gostaria muito de ver os outros especiais dessa franquia, saber o destino dos meninos...
Apesar de rápida e simples, a história é comovente, a narração nos faz emocionar, refletir...
Enfim, gostei bastante, ficou o gosto de quero mais.
Aspectos técnicos incríveis! Amo e recomendo.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Muito fofa
Após minha terceira maratona de Ai Long Nhai, vamos às considerações.Sobre o roteiro: Uma coisa me interessou nessa série: a ausência de conflitos entre o casal! O único conflito existente foi a falta de comunicação inicial que fez com que cada um pensasse que o outro não estava interessado e tentasse fugir do sentimento, mas isso durou apenas 2 eps. A partir de então, o relacionamento foi única e exclusivamente de flores a amores, tanto entre o casal, as famílias, os amigos, e quem tentou fazer algum mal não chegou nem perto de conseguir. A série tem uma premissa bem soft, mas ao mesmo tempo tem uma pegada intensa entre os protas, isso pra mim foi uma surpresa, já que a sinopse falava apenas de um garoto bobo que perdia seu pato toda hora (e aliás, pq diabos alguém anda carregando um pato?).
Enfim, foi um prazer ver tanto amor, o casal Sib e Jaonan, que são casados na vida real estiveram perfeitos em seus papéis. Achei que faltou mais ênfase na história da mãe e da irmã de Ai, inclusive na primeira vez que a mãe apareceu eu nem percebi que era flash back, e não foi explicado o motivo dela ter voltado, já que deixou claro que não sentia amor por Ai. Também não me senti confortável sobre mentirem a respeito da paternidade de Ai, e até mesmo a irmã ficou num limbo onde não fazia sentido a presença dela. É muito bom quando uma série desenvolve bem o casal principal, mas nesse caso, os casais secundários foram literalmente esquecidos, não desenvolveram em nada. Outra coisa que achei que poderia ser melhor explicada foi a situação com a mãe de Nhai.
Atuação: Não acho que foi nota 10, mas os meninos fizeram um trabalho razoável.
Aspectos técnicos: A filmografia da série é boa, fotografia, continuidade, locações, ost, todos esses detalhes pra mim estão muito bem feitos.
Voltar a ver: Com certeza verei outras vezes, e ainda panfleto muito essa série. Se você quer uma série soft, fofa, sem crises, e com um final feliz, com certeza essa é uma ótima indicação.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Injustiçada
Essa série é realmente interessante... Infelizmente, uma parte das pessoas acha ela confusa pq não quer ter que fazer uma interpretação, quer algo pronto, e essa série tem muito de psicologia e filosofia. Ela tem um título totalmente coerente com sua proposta, que é mostrar "conexões" solitárias.O roteiro, apesar de ter algumas falhas, não deixa margens para outras interpretações, estamos falando de pessoas que mantém relacionamentos com outras, porém se sentem sozinho, vazios, como se não conseguissem estar dentro do universo um só outro, e que mesmo quando o sexo é espetacular, após o ato a solidão volta, te mostrando que as conexões só são verdadeiras se forem completas. A abordagem das traições, que foi tão criticada, é um dos pontos mais inteligentes da série. Pessoas que se sentem sozinhas estando em um relacionamento, terão a tendência de procurar uma terceira pessoas, nem que seja para tentar descobrir onde está o problema, se realmente ama seu parceiro, coisas assim ... E nem venham encher meu saco dizendo que isso é romantizar traição, pq a série fala de vida real, e na vida real, por mais hipócrita que seja a sociedade, traições acontecem normalmente todos os dias e de todas as formas.
Gosto do fato de ter mais monólogos que diálogos, isso dá uma dimensão do sentimento de quem está falando e humaniza o personagem, e as atuações foram muito boas. A ost sombria e melancólica complementa o quadro, e a filmografia, com as imagens sempre meio que escuras, também ajudam a completar o quadro de solidão.
Com certeza indico essa série, veja com a mente aberta, sem julgamentos, e talvez perceba a obra de arte que ela é.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Injustiçado
Assisti essa série no lançamento dela, EP a EP. Devo dizer que esperei muito ansiosa o lançamento dela, já que o EP piloto foi um grande sucesso.Desde o primeiro episódio, a série enfrentou uma série absurda de críticas, pra quem está vendo a série em tempo real, não há como dizer que essa enxurrada de reclamações não interfere na opinião, interfere sim, inclusive, muitos já assistem com um certo preconceito. Enfim, eu gostei da série. Mas sempre antes de fazer uma resenha, eu assisto a série de novo, de preferência numa maratona, pois percebi que a percepção é bem diferente quando vc vê um EP por semana de quando vc vê tudo de uma vez. Muita coisa havia passado batido, tive percepções erradas, perdi detalhes pequenos, porém importantes, num segundo olhar conseguimos ver melhor e por vezes mudar a opinião, pelo menos a minha muda constantemente nos meus reviews. E dessa vez mudou, mas foi para melhor.
Vamos começar falando do roteiro. Não sei se existiu um grande investimento nessa série, visto que são poucos atores e as locações são basicamente as mesmas, além de erros ridículos, como a barriga da grávida no EP final (Senhor, que horror foi aquele) . Foi uma ideia muito boa, porém mal dirigida. Na faculdade Daonuea deveria ter se encontrado com Nine, que por um acaso não pôde comparecer e mandou um presente por Tee. Este por sua vez, se passou pela pessoa que realmente Dao ia encontrar, já que não sabiam dos nomes um do outro, e ainda entregou o presente de Nine como se fosse dele. A partir dessa mentira, entraram em um relacionamento que durou até o dia em que Tee traiu Dao. E como o destino é brincalhão, Dao fugiu para um recanto distante para esquecer a mágoa, e encontrou justamente Nine, que estava lá pelo mesmo motivo, fugir dos problemas causados por sua namorada problemática. Eles acabam transando, perdendo o contato e depois se reencontrando na empresa em que vão trabalhar juntos, o resto dá pra adivinhar.
A série aparenta ter um desenvolvimento lento, creio que isso se dá pq os eps são muito longos, normalmente tem mais de uma hora de duração. A construção dos personagens principais também é estranha. Daonuea é extremamente infantil e birrento. Ele age como uma criança, em alguns momentos isso é meio ridículo, principalmente em contraste com a transformação que ele tem quando está na cama, onde de criança não tem nada.
Nine é aparentemente seguro e decidido, mas não consegue dar um fim em seu relacionamento tóxico. Mesmo gostando de Dao, ele fica mantendo a garota , traindo ela, e por isso é natural que ela se revolte contra ele. Como também é compreensível que Dao não o perdoe pelo abandono, por não responder as mensagens e ligações. A justificativa de Nine é ridícula, ele estava lidando com a namorada, mas poderia responder ao menos pra dizer que não queria, não perderia nem 5 minutos. E essa atitude de não responder se torna ainda mais ridícula quando descobrimos que ele realmente se apaixonou por Dao na primeira noite.
O personagem Tee, ao meu ver deveria ter saído de cena, saído do meio de Dao e Nine quando percebeu que não existia amor para ele. Mas ele preferiu ir atrás da humilhação, enquanto o roteiro poderia desenvolver toda a história dele como um casal secundário, ao invés de fazer isso só no último EP, deixou o personagem completamente idiota, sendo feito de trouxa o tempo todo. Sem falar que romantização de traição foi o que não faltou.
A personagem Candy pra mim era muito duas caras. Ao mesmo tempo que jurava amizade e lealdade a Nine, fazia o mesmo com sua namorada, dava a impressão que jogava nos dois times. Essa mesma impressão me passa Boat, pois hora estava incentivando Dao & Tee, hora Dao & Nine.
Já sabemos que o roteiro tem muitas falhas e que alguns personagens são mal construídos, mas independente disso, a atuação foi boa! Essa série inventou a química, os dois casais exalavam sensualidade em todas as cenas NC, todo o elenco trabalhou bem e convenceram com seus personagens.
A ost dessa série é linda. A fotografia e as locações também. Já revi ela algumas vezes e pretendo rever de novo. Com certeza indico essa série. Não se deixe levar pela opinião de ninguém, veja com seus próprios olhos e tire suas próprias conclusões.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Japão não cansa de arrasar
HISTÓRIA: As histórias japonesas sempre tem um grau de profundidade maior, necessitam serem analisadas por um viés mais psicológico. Essa história é linda, sem precisar de beijos calientes, sem precisar de sexo. Consegue ser fofa sem ser idiota.A história tem poucos personagens, e nem precisa de muitos. A qualidade, a fotografia, são realmente muito bons.
ATUAÇÃO/ELENCO: Japão né mores? Não existe atuação nota 9, é sempre nota 10. Especialmente por se tratar deatores tão jovens.
MUSICAL: Na minha opinião não tem uma ost marcante, esse é um dos poucos pecados da série, mas nem por isso destoa da série.
VOLTAR A VER: Assisti agora pela segunda vez, provavelmente não vou assistir de novo.
NO GERAL: Recomendo a série, foge muito do padrão de BL que a maioria das pessoas segue, é juvenil, fofo, sincero e lindo.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Tô explodindo de amores por esse BL
O Japão arrasou aqui. Um BL simples, sem plot estrambólico, sem grandes reviravoltas, mas que na sua simplicidade consegue tocar nosso coração de um jeito terno. Me apaixonei pelo Maeda Kentaro (Yamato) de cara, como pode ser tão lindo??? E a dinâmica deles, onde o mais popular é que é gado do outro, me pegou muito. Se as famílias não estiveram presentes, com exceção da irmã de Yutaro (uma fofa por sinal), não fizeram nenhuma falta. Os amigos eram maravilhosos, até mesmo entre os que nem suspeitavam de nada, não havia nenhum tipo de toxidade. As mulheres não foram vilanizadas, nem mesmo as rejeitadas.Em suma: conceito, coesão e aclamação. O famoso "menos é mais". Foi um drama fofo na medida certa, mostrou e despertar de Kakeru de uma forma simples e bem humorada, não deixando de citar a importância do respeito e do consentimento.
Os aspectos técnicos também merecem aplausos, com ênfase na atuação de milhões e na ost perfeita.
Recomendo muito e assistirei mil vezes de novo.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Que plot Twist foi esse Brasil?
Eu pensei que nada mais me surpreenderia depois de quase 17 anos de BL como religião oficial. Mas essa história realmente foi algo que eu não esperava... Inicialmente, achei o plot meio confuso. Se era o caso de alguém voltar no tempo, era apenas mais do mesmo, então não seria nada inovador. O motivo que fez com que o prota voltasse claramente era ilógico, uma vez que mudar qualquer coisa no passado alteraria o futuro de várias pessoas, ademais, ele não estava buscando salvar seu amor, e sim um jovem bom e corajoso que perdeu a vida.por causa dele, não existia um romance envolvido.ate então. Ledo engano... Vi a série toda, me confundi no início, sorri e chorei várias vezes durante os EPS, mas nada me preparou para esse final! Um amor puro e genuíno, condenado a não ser vivido, e duas vidas dispostas a se encontrarem novamente uma vez a cada anos, sacrifício por amor é normal, mas esse foi bem incomum. Percebi que o final não agradou muito, mas é justamente o final a parte que mais me chamou atenção positivamente, um final totalmente inovador, um plot Twist fantástico que nenhum telespectador imaginaria. A coisa da diferença entre idades ainda me deixa meio pensativa, mas é um drama, e nos dramas tudo é possível. Gostei da série, não é um 10, mas é boa. A atuação e todos os aspectos técnicos são muito bons.Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
37 eps de pura perfeição
O drama seria perfeito se não tivesse sido transformado num bromance, mas fora isso, nada a reclamar! Os 37 eps foram todos maravilhosos, uma história coesa em que todos os detalhes vão se encaixando como peças de quebra- cabeça. Não existem eps desnecessários, até naqueles mais enfadonhos, é possível perceber que algo aconteceu ali que fará sentido mais na frente.Jiang Yuelou, apesar da bipolaridade, não saiu do personagem de justiceiro em nenhum momento, bem como Chen Yuzhi, que apesar de todos os empecilhos, não se desvia do objetivo principal, encontrar sua irmã. Os outros personagens são muito interessantes, mas Chu Han precisa ser ovacionada, pois além do fato de ser mulher, era uma mulher independente e corajosa a ponto de se juntar a nossos heróis e brigar por justiça; e existe a questão de ver a cultura chinesa de época, que me fascina. Uma coisa que me encanta na série, e que está posta em primeiro plano mas nem sempre é percebida, é a forma como as relações interpessoais acontecem, como é possível as pessoas fingirem de forma magistral, mentirem e traírem com um sorriso no rosto e um tapinha nas costas.
Não existe nenhum aspecto técnico digno de críticas, inclusive a ost deveria ser premiada, pq é extremamente coerente com todo o contexto, e os instrumentais são a cereja do bolo nas cenas dramáticas ou misteriosas, além de serem perfeitas e trazerem o tom melancólico que a série propõe. A ambientação é perfeita, a filmografia da série nos remete ao frio que aparenta reinar, juntamente com as cores neutras que são utilizadas na maior parte do tempo.
Existe um casal secundário: Yu Tang Chin e Zhan Jun Bai, os dois tem personalidades opostas (ou não) e gostam de coisas parecidas. Entre eles existe uma relação que vai se mostrar bem tóxica em um ponto, quando descobrimos que Yu Tang Chin se aproximou de Zhan Jun Bai, se aproveitando da confiança que compartilhavam, para matá-lo e vingar sua parente morta por Zhan Jun Bai, que na verdade é um criminoso. Como a história deles se conecta com nossos protagonistas? Zhan Jun Bai sofre de uma doença respiratória que requer muito cuidado, e por isso o Dr. Chen Yuzhi acaba sendo próximo dele. Já o desquerido Zhan Jun Bai, é na verdade participante da rede de tráfico de ópio que Jiang Yuelou luta para combater.
Em suma, não existem personagens desnecessários, todos fazem parte de uma grande engrenagem e tem função vital na série, não existem pessoas colocadas por acaso. Cada história particular se liga aos protagonistas, todo o elenco atua muito bem e tem muita química.
O que me arrasou nesse drama foi apenas o final triste, mas vc pode pular essa cena e buscar o final alternativo para sofrer menos.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Série pinoy de qualidade? Temos!
Em meio a um mar de péssimas séries Filipinas lançadas em 2020, temos Hello stranger como uma das poucas que deu certo. É uma série de pandemia como praticamente todas de 2020, tem um roteiro suave, sem dramas estrambólicos, personagens super cativantes e um elenco que tem uma ótima química. A série é fofa, cômica, reflexiva, traz muitos sentimentos à tona.O roteiro foca em três temas que acabam se entrelaçando. O primeiro é a amizade de Mico e de seu grupo (me apaixonei por Kookaie pela professora). O segundo é o envolvimento gradual e delicado dele e Xavier, que no começo não se deram bem, mas se permitiram abrir o coração um para o outro. O terceiro é o relacionamento de Xavier com Crystal, e aqui existe uma grande falha... eles iniciaram um relacionamento quando Xavier ainda namorava, isso por si só já é algo reprovável, e Xavier não tem estrutura psicológica para dizer não à Crystal, ok, ela estava em um momento difícil, mas era melhor enganá-la e fingir que ainda a amava? A série deixa claro que Xavier estava confuso sobre sua sexualidade, e esse foi um dos fatores que causou a confusão, pois sendo Mico bem resolvido, não quis se colocar na posição de amante, e isso é louvável. Ainda bem que no final tudo se resolve, mas eu achei que deveria ter tido um beijão no encontro, já que ambos estavam negativados para COVID, deveriam aproveitar não é? Outro ponto interessante, é que não sabemos nada sobre as famílias dos personagens, e o mais estranho é que apesar de ser uma série de pandemia, ninguém fala em pandemia (???).
Achei a atuação dos protagonistas muito boa, inclusive, na hora da apresentação do trabalho da escola eu chorei com eles. O resto do elenco também atua bem, é necessário entender que a atuação filipina é meio que singular...
Nos aspectos técnicos, sinto que foi bem melhor que a maioria das séries pinoy, tivemos uma boa continuidade, fotografia, filmografia, ost.
Enfim, acho que eu poderia ver mil vezes sem cansar! Recomendo muito, amo essa série, e o filme também é ótimo, inclusive tenho resenha dele aqui no MDL.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
A raiva da primeira temporada só aliviou
E finalmente, depois de dois longos anos, em 2020 chegou a segunda temporada, trazendo o mesmo núcleo principal e um núcleo secundário quase todo renovado, dramas mais adultos, personagens amadurecidos (ou não), e situações novas, que fizeram nossos heróis concluírem a série com suas personalidades moldadas e conflitos resolvidos (pelo menos a maioria deles). O roteriro é muito bom, parte de uma premissa que insere vários flash backs do passado que nos fazem ver o início da amizade, e ajudam na construção do sentido da inserção de alguns personagens novos.Todas as burrices da primeira temporada foram resolvidas? Não. Alguns personagens até pioraram, mas as pontas não ficam soltas, tudo é explicado, por mais que não gostemos da explicação.
A atuação continua impecável, os aspectos técnicos também, inclusive, a música tema foi mantida e adaptada para uma batida mais rápida, gostei muito pois ela combina muito com a série.
Comecemos com as meninas: Boyo e Bew, Boom e Music, Am e Cris.
Boyo mais uma vez roubou o protagonismo. Todo o crescimento pessoal que vimos na primeira temporada também repercutiu no lado profissional. Boyo precisou lidar com as maiores cobras da série: Bew e Music. Também ficou o tempo todo navegando entre pretendentes que não a respeitaram como mulher, e soube colocá-los em seu devido lugar. Mesmo amando Good, não aceitou seu comportamento, não cedeu às investidas de seu ex, Safe, e quando descobriu o péssimo caráter de Locker, soube dar um belo pé na bunda dele. A mulher decidida e forte, não aceitou ser rebaixada em nenhum dos aspectos da sua vida, e foi gigante ao preferir terminar sozinha do que pôr em risco sua amizade com Good. Já Bew, claramente tem problemas psicológicos ligados à alto estima, além de ter traços narcisistas e manipuladores, o tipo de pessoa que vc entra no fogo pra defender pois ela não dá indícios de seu mau caráter. Apesar de toda a raiva que ela proporcionou, a personagem dela foi uma das responsáveis pelo amadurecimento da história, trazendo os problemas dela à tona, que culminaram na tentativa de suicídio. Foi bom vê-la se esforçar tanto para mudar, entender o que era preciso para poder ficar bem um dia, que bom que foi perdoada e pôde seguir em frente.
Boom mais uma vez foi uma surpresa negativa, a palavra empoderamento definitivamente não existe no dicionário dela, não teve nenhuma evolução pessoal, aliás, a dependência emocional só piorou, além disso, largou sua própria vida profissional pra viver em função de um homem que claramente não a respeitava de nenhuma forma. Seria ótimo se ela tivesse ficado com Tod, seria mais feliz com um homem bom e Tor sofreria com o golpe, talvez melhorasse como ser humano.
Music, desde o início deu indícios de ser uma mulher que não tinha o menor desejo em se valorizar. Apesar de ter consciência de sua beleza e sensualidade, ela preferia usar isso para prejudicar a si mesma, e não falo isso no quesito de seduzir e transar quando quisesse, mas por escolher pessoas ou comprometidas ou que não a respeitavam. Gostei da conexão dela e Good, uma amizade sincera, e também gostei de ver ela se valorizando mais no fim de tudo.
Am pra mim, foi a maior surpresa entre as garotas. Não foram mostrados com ênfase os problemas familiares da primeira temporada (só o preconceito da mãe), mas ao conhecer Cris ela levantou duas discussões importantes: a bipolaridade e a assexualidade. Tive curiosidade no início sobre o bebê, e só quase no fim é que a mãe cita que ela o perdeu. Sobre a assexualidade, fiquei imaginando como era doloroso para ela se relacionar com Bern, numa cultura que prega a superioridade masculina... além disso, até hj esse assunto ainda não é muito comentado, portanto foi muito importante trazer essa discussão. Sobre Cris ser bipolar, foi muito maravilhoso que esse assunto tenha sido levantado, os transtornos mentais crescem a cada dia, é necessário espaço para que as pessoas conheçam e possam buscar informações sobre. E eu não poderia deixar de citar o fato de ter um casal lésbico numa série em 2020. Pra mim, brasileira, isso pode parecer normal... mas a Tailândia lançou sua primeira série GL em 2023, então foi corajoso falar sobre isso em 2020, em meio à tantas complicações do casal.
Vamos aos meninos, Safe, Good e Locker, Tor e Tod, Stud e Ta, e nosso casal Dr. Sam , Earth e Pop.
Safe: Veio com uma nova roupagem... o garanhão sem escrúpulos da primeira temporada virou uma marionete nas mãos de Bew, e percebeu que amava Boyo. Me afeiçoei ao personagem, senti empatia. Ele não sabia dos sentimentos de Bew, e mesmo assim a perdoou depois dos erros, foi a pessoa que mais se preocupou com ela após a tentativa de suicídio, independente de tudo, ele foi um grande amigo.
Good: Outra grata surpresa. Fiquei triste pois ele desde o início demonstrou amar muito Boyo, nem achei que o desentendimento entre eles foi motivo suficiente pra que eles não voltassem. Quanto Music, ele nunca a usou, nunca a enganou, e ainda demonstrou ser um grande amigo. Queria ela e Boyo juntos, não rolou, mas pelo menos foram maduros para manter a amizade.
Locker: Não sei como defini-lo sem ferir os direitos humanos, um grande bosta, narcisista!!! Como Boyo disse, uma criança mimada querendo atenção e sem querer dividir seus brinquedos, usando seu dinheiro para tentar ser superior a todos. Amei o que Blue fez com ele, e o que as garotas fizeram também.
Tor: Continuou um babaca, tóxico, infantil e ridículo. Para mim, as atitudes dele para com Boom foram abomináveis desde a primeira temporada, mas nessa se intensificaram pq o sucesso subiu à cabeça. Não achei justo que ele tenha terminado com Boom, que ela tenha aceitado a suposta mudança, que inclusive aconteceu sem nenhuma construção, foi da noite para o dia.
Tod por sua vez era um ser humano incrível... achei super corajoso ele assumir seus sentimentos para Boyo, e ser íntegro o suficiente para deixá-la com o irmão, e ajudar o irmão a criar juízo.
Stud: Pelo menos eu entendi que toda a maldade, o desapego pelos sentimentos dos outros, as tentativas de destruir o relacionamento de Earth, eram na verdade pq ele o amava, de um jeito tóxico e doentio, mas amava. Sobre Ta, achei que ele foi mais paciente do que deveria, perdoando alguém que foi um idiota com ele, mas que bom que no final ele mudou Stud e eles ficaram bem.
Dr Sam: acho que o que ele fez com Earth deveria realmente retornar para ele, até pq, na primeira temporada, ele parecia não se dar conta da gravidade do que fez, além de que foi Earth que pediu pra voltar. Ele continuou o mesmo sem noção, imagine querer que seu namorado more no lugar dos sonhos planejado pelo seu ex? ele não tem nenhum amigo pra avisar? Fiquei com uma certa peninha quando vi ele propondo relacionamento aberto, conversando com Stud, ficou claro que ele realmente amava Earth, mas quando só um ama o relacionamento não é feliz.
Tod: sem comentários... um saco de merda vale mais que ele.
Earth: não consigo perdoar ele ter voltado para Sam depois de ter sido traído, mas consigo passar pano para a traição dele. Como o próprio Sam falou, até então ele havia sido o único homem na vida de Earth depois que ele se descobriu gay, Earth não experimentou o mundo, foi direto pra uma vida de "casado", era natural que em algum momento ele sentisse necessidade de liberdade, e talvez a traição que ele sofreu tenha sido o gatilho. Ele foi muito mais honesto que Sam, pois assumiu seu erro sem ser pressionado, e foi gigante ao preferir terminar sozinho, mesmo sabendo que Sam o amava, já que ele não sentia mais o mesmo por ele.
Apesar das raivas, é muito boa essa série, as atuações são ótimas. Eles transmitem emoções de forma muito intensa, existem situações que pra mim são surreais de vivenciar na vida real, mas mesmo assim eu achei interessante. Alguns personagens se redimiram, outros não, mas eles mostraram personalidades reais, que a vida nem sempre é um conto de fadas, e muitas vezes não sairá tudo conforme planejamos. Recomendo muito, as duas temporadas
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Pouco furo e muita emoção.
É realmente uma história impressionante, que foge totalmente do lugar comum. Uma história sem os clichês de sempre, inovadora, e bem explorada apesar de curta. Que roteiro espetacular... obviamente, não esperei um final feliz, mas até mesmo o final triste teve mais poesia do que tristeza.A história mistura real e sobrenatural. Algo inexplicável acontece, quando um jovem morre, e apesar de morto continua com todas as habilidades físicas de um ser vivo, exceto o funcionamento dos órgãos.
A história é narrada, em parte por cada um dos dois protagonistas. Isso é maravilhoso, pois podemos ver as duas perspectivas.
O interessante, é que não existiu nenhum drama que envolvesse o relacionamento deles, em relação à homossexualidade, desde o início os dois são bem resolvidos, aceitam os próprios sentimentos e se tornam namorados. Quando a "morte" acontece, é perceptível o desespero velado nos olhos do que fica vivo, e a compreensão melancólica do que estava morto, mas ambos não falam sobre isso, como se falar em voz alta fosse acelerar o processo de separação.
Os amigos são maravilhosos, simplesmente aceitam a situação, a médica é perfeita, e faz o possível para ajudar.
Achei interessante que o pai do rapaz vivo sabia de tudo e fingiu não saber, pois já tinha passado pela mesma situação. A família do rapaz morto também pareceu "prever", isso ficou claro no nascimento da bebê.
O que realmente senti falta foi de uma explicação para o que aconteceu, mesmo que fantasiosa. A história ficou no ar e ponto final... o final é bem poético, mas é triste saber que ele não seguiu em frente, pois seu amor não permitiu. Talvez seja a deixa pra uma segunda temporada onde haja um plow twist, não sei... outra dúvida que fiquei foi referente à noite que passaram juntos. Eles não usaram palavras explícitas, mas inicialmente entendi que o morto não conseguia ter uma ereção pois estava morto, e em seguida, após os beijos, eles afirmam que se tornaram um, dando a entender que transaram.
A atuação dos meninos é fantástica de verdade... a emoção que eles transparecem é latente. A ost é bem legal e os aspectos técnicos em geral são muito bons. É uma das séries que amo, realmente recomendo que assistam e se emocionem..
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Uma jóia preciosa injustiçada
Mais um review, dessa vez, uma série super fofa, doce, cheinha de clichês universitários e que não traz grandes inovações, mas mesmo assim conquistou meu coração.Sobre o roteiro, mostra a rotina de universitários, poderia ser mais do mesmo, mas eles incrementaram com disputas até mesmo entre personagens do mesmo curso, o que geralmente não se vê. As disputas são travadas pelos membros dos dormitórios, que são culturalmente rivais. O X da questão é, que pelo menos pelo núcleo principal, essa disputa é bem "fake", fingida, e realmente não consigo entender a mente dos personagens, talvez fosse mais fácil apenas não brigarem, mas existe uma questão cultural sobre a qual não tenho lugar de fala, então. tudo ok.
Algumas situações achei extremas demais, como o ponto em que o time adversário chega para ganhar, mas lembro que existe dinheiro envolvido, fica mais compreensível assim, pois só a rivalidade não seria um motivo coerente.
A série traz uma lição valiosa sobre persistência, nem sempre a primeira batalha perdida define o fim da sua guerra, e para ganhar efetivamente a guerra é necessário estar disposto a fazer sacrifícios.
Uma coisa que fico sem entender nesses clichês, é caso de personagens que de amam há trocentos anos e fingem que não, não se aproximam, acho isso bem sem noção. Também não existem imagens que comprovem isso, e acho que seria interessante.
Uma crítica que posso fazer, é sobre o salto temporal de 3 anos que me deixou confusa. além da inserção de alguns flash backs sem uma explicação lógica, prejudicando a continuidade da série em alguns momentos.
Existem histórias paralelas acontecendo além dos protagonistas, mas estas acabam não interferindo no núcleo principal, e todas elas se desenvolvem bem. Não existem relações tóxicas, apesar da rivalidade entre os dormitórios, os colegas aceitam bem os relacionamentos. Existe um ponto muito bem trabalhado: o consentimento. Os personagens Plustor e Nano em sua primeira tentativa de sexo não foram adiante por não saberem o que fazer, e Plustor até foi estudar sobre, achei isso o máximo, mesmo sentindo um pouco de vergonha alheia. O casal Pipe e Meen ensinou o significado de paciência e respeito aos sentimentos do outro, já que antes de se acertarem Meen amava Songkram, e posteriormente precisou provar à Pipe que agora o amava. Songkran e Ay nos presentearam com um dos casais mais engraçados e fofos, tentando (sem sucesso) fingir se odiarem, esse amando em segredo, inclusive nos presentearam com uma belíssima cena de amor que me deixou desfalecida. Todos os casais, aliás, todo o elenco tem muita química, além de muito alívio cômico, os amigos são maravilhosos e apóiam o casal, inclusive incentivam às escondidas.
Enfim, uma das minhas tailandesas preferidas, aspectos técnicos impecáveis, da atuação, ost, filmografia, cenografia, fotografia, minha única crítica vai para alguns pontos de continuidade. Com certeza recomendo essa série, e acho que ela deveria ter uma visibilidade muito maior.
Was this review helpful to you?