This review may contain spoilers
Aquele Chernobyl que a gente ama
Bora lá, vou ser um pouco advogada do diabo aqui... existem muitas críticas negativas contra essa série, eu assisti toda a franquia, desde Kiss e confesso que os dois casais são o mais puro suco de Chernobyl, não dá pra desmentir isso. Mas apesar de não gostar dessa dinâmica de relacionamento, eu gostei da série, com algumas ressalvas.Já comecei me apaixonando pela abertura, bem estilo novela mexicana, e além da estética, não traz aquele monte de spoiler que normalmente as aberturas trazem.
Os personagens tem uma química incrível, gosto da atuação deles. A amizade realmente se fortaleceu, as personagens femininas não tem defeito, um grande salve pra rainha Sandee, linda e sensata sempre. As famílias são tudo que há de bom, e lembrem-se que é uma série de 2018, onde muitaaaaa coisa não era minimamente normalizada. O pai do Pete é maravilhoso, rachei de rir quando ele foi falar das camisinhas. O casal secundário, apesar de muito aclamado, não me emocionou tanto... achei que Mork demorou uma eternidade pra se situar no relacionamento, até pra aceitar o namoro fez cu doce até a última cena, enquanto o Sun estava lá todo emocionado. E além de tudo, tinha a coisa de não querer dormir junto, isso me passa uma vibe muito homofóbica, pelo menos da forma que foi posto na série.
Como já disse, acho os casais bem tóxicos. O Pete é ciumento, controlador, possessivo, chato pra crl. Senti coisas positivas sobre ele, ele via a família sendo super bem sucedida e queria crescer por seu próprio mérito. O Pete de Kiss das séries anteriores, que não suportava a ideia de namorar um cara, agora é a cadelinha do Kao, que infelizmente não sabe usar isso a seu favor pq é um grande paspalho. A questão de não assumir, eu posso até entender, mas meu Deus, ele achava que ia esconder até quando??? O ideal é que ele tentasse conversar com a mãe, inclusive a mãe era super gente boa, não consegui entender a relutância dele. O Pete, diante do conflito, apesar do Kao ter mentido, foi super incompreensivo, típico garoto rico e mimado, amei quando a Sandee jogou a real na cara dele.
E o capítulo à parte é o Non, meu Deus que ódio desse moleque do inferno. Depois até entendi, ele buscava desesperadamente o amor e atenção do pai, e definitivamente ser gay não o ajudaria, mas isso não justifica a atitude criminosa dele, sem falar que ele tramou o tempo todo pra ficar com Kao. Uma das coisas que me deixou bem chateada, foi ele não ter sido punido legalmente.
Sobre os aspectos técnicos, o que me incomodou foi a continuidade de algumas cenas, como se pulasse de uma cena para outra sem ligação nenhuma, dando a impressão que uma parte tinha sido cortada. Além disso, nada a reclamar.
Apesar dos defeitos, amo essa série e com certeza recomendo a todos.
Ps: pra quem amou o casal como eu, no mesmo ano (2018) a série "Our skyy" em sua primeira temporada, levou ao ar um episódio especial de Dark blue Kiss.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Um espetáculo à parte
Essa série foi muito esperada por mim e pela legião de fãs de Net e James, que estávamos sedentos em ver eles numa série própria. Confesso que a sinopse me decepcionou um pouco, imaginei de cara um romance clichê e muito apelo sexual. COMO EU ESTAVA ENGANADA!Nessa série tudo é feito de forma minuciosa para encantar. O roteiro é incrível, a direção também. Os dois personagens principais, apesar da dinâmica proposta pelo título (amigos de cama), na verdade nunca foram apenas isso, desde o primeiro encontro é perceptível que algo muito maior nasceu entre eles. Além disso, a química entre eles dois é simplesmente SURREAL!!! As cenas são de amor, não de sexo. São eróticas, sensuais, mas não são apelativas e vulgares, além de uma estética perfeita, que vai desde a beleza dos meninos, até a ost magnífica e um show de iluminação, a fotografia nessa série tem um papel muito importante, que dá mais profundidade às cenas do casal.
Como eu disse inicialmente, esperava receber uma série apelativa, mas recebi, além da dinâmica linda do casal citada acima, dois universos completamente diferentes que se encontraram, e em seus pedaços conseguiram se encaixar. A história de King é mais suave. Apenas mais um jovem clichê, rico e bom vivant, que a família quer casar com uma moça do mesmo nível. Inicialmente, ele tenta passar a ideia de que não se importa com relacionamentos, mas quando conhece Uea, muda seu modo de viver. Uea trás uma série de dramas, que seriam apenas mais clichês se não tivessem sido tão bem trabalhados. Inicialmente, ser rejeitado pela mãe narcisista, pra quem ele aparentemente só serve de banco, abusado pelo padrasto, não conseguir se fazer acreditar sobre esse abuso e depois de anos de dor e trauma, sofrer uma nova tentativa de abuso no trabalho. Obviamente alguém com essa carga de traumas não entregaria o coração facilmente... E foi lindo ver as barreiras dele se quebrando, os traumas sendo curados e a confiança brotando. Outro ponto maravilhoso dessa série, foi ver os personagens abusadores sofrendo punições, apesar de que o sobrinho do patrão merecia uma punição mais severa que a demissão. O colega de trabalho não colaborativo foi obrigado a mudar de postura. Não obrigaram o personagem Uea a perdoar a mãe narcisista, mostrando que não é preciso romantizar laços de sangue. Não focaram demais em histórias paralelas, até pq, como a história do casal era muito profunda, histórias à parte poderiam atrapalhar muito.
Como cereja do bolo, tivemos a aparição do Mai no final do último EP, depois de Jade pegar o buquê, já dando à largada para a história deles, que será contada em breve, e talvez por isso o personagem Jade, tão cativante, não teve tanto aprofundamento, para deixar os pontos importantes para a série dele.
Aspectos técnicos também estão impecáveis, atuação, química entre todos os personagens, sonoplastia, fotografia, filmografia, ost, nada ficou a desejar. Pra mim foi 10/10 e está na minha lista de favoritas.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Depois do review, passei a gostar
Assisti essa série quando lançou, em 2020, e assisti super ansiosa por cada novo ep, já que a série foi muito aguardada. Confesso que na época me decepcionei bastante, não foi o que eu havia idealizado, e somado à isso, a crítica negativa sobre a história estava em todos os lugares, de forma absurda. Terminei, gostei do final, mas não foi uma das minhas preferidas. Agora, em 2023, decidi rever a série numa maratona, e como normalmente acontece, mudei totalmente de opinião sobre tudo. A crítica mais contundente na época do lançamento era sobre o personagem do Tonhom, que era homofóbico, e eu como parte da comunidade LGBT me senti bem chateada com esse personagem. Hoje vejo como fui infantil na verdade. As séries são histórias de ficção, mas que retratam coisas do cotidiano, e INFELIZMENTE a homofobia faz parte do nosso cotidiano, por mais triste que seja pensar e dizer isso! Entendi que a ideia da série, era mostrar a evolução do personagem, que no final de tudo virou um gado apaixonado do Chonlatee, que virou o jogo com gosto. Dito isso, vamos às minhas percepções.O enredo da série é engraçado, e os atores fazem humor muito bem. Tem muitos clichês, e todos gostosinhos: o casal apaixonado desde criança, sendo que um aceita e o outro mente pra si mesmo, família homofóbica querendo herdeiro, ex- namorada surtada, amigos super do bem. Cada personagem tem sua história independente, e suas histórias todas se interligam entre si, fazendo a série ter coesão. Nai e Ai são "amigos" que em segredo são amantes, justamente por saberem que Tonhon é homofóbico, ou pelo menos demostra ser (essa parte precisa de uma explicação mais elaborada), isso foi algo que não gostei de início, achei um absurdo amigos viverem se escondendo de um outro amigo, era como se estivessem apoiando a homofobia deles. Mirian, que em sua primeira noite no bordel acaba conhecendo Ai e Nai e se salva de virar prostituta. Apesar de toda a carga de humor da personagem, não pude deixar de pensar que essa deve ser a realidade de milhares de garotas por aí, que por falta de dinheiro e oportunidade tem esse destino. Na, que de início eu excomunguei, mas depois entendi que ele tinha um coração enorme, e suas atitudes eram como uma defesa do mundo, que talvez não tivesse proporcionado a ele amigos de verdade, sem interesse em sua riqueza. A irmã de Tonhon, que graças a Deus era a lúcida da família, e seu problema no casamento, que confesso não saber se realmente existe tal transtorno, mas se existe, que bom que foi abordado. A ex de Tonhon que é o estereótipo criado e alimentado pelos BL's durante anos, da ex namorada raivosa. Não gosto desse clichê, e no caso dela ainda existia o agravante dela não amar ele de fato, tinha apenas interesse em seus bens. O amigo da ex, um cara totalmente sem escrúpulos, tenho um ponto positivo e outro negativo sobre a aparição desse personagem: O negativo, é que não percebi ninguém recorrendo à justiça depois que ele tentou ESTUPRAR Chon, isso é totalmente absurdo e super comum em BL'S, totalmente inaceitável. O positivo foi ver ele provar do veneno da amiga, quando percebeu que ela não agia por amor e era totalmente homofóbica, e ele como gay que era, sentiu na pele. Os pais de Tonhon que sinceramente, são a personificação da sociedade homofóbica! Ora, como queriam um filho de outra forma, se ao perceberem a orientação sexual do garoto a coibiram de forma que ele nem percebeu, de todas as formas possíveis? incutindo em sua mente durante toda a vida ideias machistas e preconceituosas? Além disso, o pai extremamente machista, parece achar que as mulheres são incubadoras, só servem para gerar filhos e pronto, não gostei da naturalização disso. Sobre Tonhom, é perceptível que ele não é homofóbico, ele finge pra si mesmo ser, e acaba externando isso para o mundo, como se estivesse o tempo todo em uma briga contra si mesmo, e que bom que ele perdeu a briga e se entregou ao amor. Achei fofo quando foi mostrado que ele sempre gostou de Chonlatee e percebeu os sentimentos dele, e que fez de tudo para tê-lo por perto, mesmo tentando fugir de sua sexualidade. Quanto à Nam, olhei e gritei: perfeita! Mãe exemplar, pessoa maravilhosa, melhor sogra e disposta a brigar com o mundo pelo seu filho, capaz de gritar e exigir respeito quanto à orientação sexual dele. Melhor pessoa!!! Talvez por isso, Chon, apesar de ser fofo e inocente, é forte como uma rocha, íntegro e não leva o desaforo pra casa, ele é morde e assopra na mesma proporção.
Sobre os aspectos técnicos, eu gostei da atuação, da fotografia, da ambientação, das locações, a única coisa que não gostei foi da ost!
Resumindo, depois de rever a série, mesmo admitindo que existem pontos negativos, com certeza passei a gostar mais dela, e com certeza recomendo!
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Não é uma maravilha, mas é aceitável
Assisti a série por que já era fã de alguns atores e isso me chamou atenção, mas confesso que tenho medo das séries Filipinas, pq do nada eles tas am um final totalmente sem lógica e a gente que lute pra aceitar.Apesar de ser uma série de baixo investimento, atuação não tão boa e roteiro com muitos furos, foi a primeira vez, repito, primeira vez, em que a mulher trans não é apenas a alívio cômico ou a caricatura. Ela tem um papel relevante e faz parte da trama central, e isso me encantou.
Os assuntos abordados são pertinentes. Além da já citada Genevive, temos uma mãe e 4 filhos e 1 filha. Dois desses filhos são gays, um deles é extremamente homofóbico e o outro, assim como a filha, não estão muito preocupados com a sexualidade dos demais.
Pelo que entendi a mãe é viúva. O filho homofóbico vive um relacionamento complicado com uma moça, que insiste em permanecer numa friendzone incômoda. Me incomodou muito o preconceituoso não ter nenhuma punição, fiquei indignada com isso. Apenas "se arrependeu" e tudo bem. Oi???
Enfim, pelo menos teve final feliz. A ost da série é linda, eles aproveitaram o ambiente e fizeram uma boa fotografia e filmografia. A atuação não é nota 10, mas dá para passar. Enfim, gostei e recomendo.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
A prova de que menos pode ser mais
Olha pessoal, eu gosto muito dessa série independente de qualquer coisa. Não estamos falando de uma série com um roteiro incrível, ou atuação impecável. Mas situando a série historicamente, ela é de 2019 (quando a assisti pela primeira vez), e nessa época, é importante lembrar que a Tailândia nadava num mar de séries BL universitárias extremamente clichês (a gente ama, mas é clichê). Posso dizer que a produção foi no mínimo corajosa e audaciosa ao jogar um roteiro com dois casais, sendo que um deles é formado por um funcionário de uma loja e um mototaxista, e o outro, por um pai solteiro abandonado pela esposa e um jovem mototaxista, que por sinal possui uma diferença de idade perceptível.Toda a série, que aparentemente tem pouco investimento, dada a quantidade pequena de atores e de locações. As locações são basicamente a loja, o ponto de moto táxi e o apartamento de Tos. Claro que temos uma ex esposa que volta das trevas, no melhor estilo "History right or wrong", um ex pretendente que volta da baixa da égua pra tentar se meter no meio do casal que demorou uma vida para se aceitar, e um monte de amigos maravilhosos e fofoqueiros de todos os lados, afinal, fofoca é vida.
A história, apesar de ter um certo drama com a separação do casal, é bem leve, e fica ainda mais suave com a presença de Scale, que BB fofo! Toda a história tem boas doses de humor, e na minha percepção tudo o que foi dito aqui acaba se sobrepondo à falta de investimento, que limitou muita coisa, como eu já disse, não é a melhor atuação do mundo, não tem uma ost encantadora nem fotografia esplêndida. A filmografia é bem simples, mas eu veria de novo umas 100 vezes, só pela história simples e cativante. Com certeza indico essa série.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Não gostei!
Vamos lá... Assisti por causa de Yibo, e na esperança de ver ao menos um bromance (da China as expectativas são baixas). Só não me decepcionei mais, pois ver Wang Yibo é sempre um prazer, e boa parte do elenco também atuou muito bem, alguns nem tanto.Esperava mais em qualidade, justamente por ser da China, que faz raiva no BL mas estrega muito na qualidade, e senti aqui alguns pontos fora da curva. Efeitos especiais amadores, o roteiro muitas vezes não fazia o menor sentido, a música combinava, mas a filmografia me lembrou filmes muito antigos, com pouca qualidade. A fotografia teve tantas chances de ser bem aproveitada, com cenários estonteantes, mas não foi. Enfim, não perderia meu tempo vendo de novo. Assista por sua conta e risco.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Amoooooo
De início eu não entendi o motivo do frenesi por causa desse drama, a ideia de uma drama que começa e evolui na cadeira de um dentista não me parecia razoável. Isso até eu ver o primeiro episódio e a ver a química surreal do casal principal.O roteiro dessa série é incrível, ela te prende desde a belíssima abertura, e do primeiro ao último ep temos um amor que acontece da forma mais linda possível, se construindo gradualmente, até que esteja maduro o suficiente para ser vivido. Gosto de como diversos temas são abordados, como traumas de infância, aceitação da família, problemas psicológicos, tudo isso envolto em uma aura de fofura e muitas pitadas de humor para aliviar os dramas, até o encerramento é lindo.
Gosto que a série resolveu muitas coisas, desde a situação do dentista com seu ex, com a família, amo como todos os outros personagens (menos as famílias) aceitam com a maior naturalidade o fato deles se amarem, gosto do final que deram para a irmã, inclusive sempre que eu via o encerramento da série eu me perguntava o porquê daquela performance, e entendi no final que era a dança do casamento dela. A única coisa que deixou a desejar, ao meu ver, foi o casal secundário, que não teve quase nenhum enfoque, e era um casal promissor e com muita coisa a ser discutida, como a questão da idade, a família do garoto etc.
Em relação aos aspectos técnicos, tudo maravilhoso (Taiwan não decepciona). Os atores são excelentes, todos eles combinam com seus papéis, a química vai além dos casais e é perceptível em todo o elenco. A ost é maravilhosa, a filmografia e fotografia também. Enfim, verei de novo com certeza, e espero que exista uma nova temporada, onde o casal secundário tenha mais destaque. Uma das minhas preferidas, não posso deixar de indicar.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Perfeitinhos
Sabem aquela série que não promete mas faz? Então, é essa. E fez em apenas 4 episódios, sem cenas hot apelativas, tudo que eles tinham era um baixo orçamento, poucos atores, mas dispostos a dar o melhor de si, uma paisagem exuberante, uma ost de tirar o fôlego e uma química surreal entre os protas, mesmo sem rolar praticamente nada entre eles.A série tem um roteiro que poderia ter dado errado, por causa dos furos e do pouco tempo de tela. Um jovem viaja pra um hotel no campo pra superar um término, e lá ele encontra justamente sua ex com outro. Pra superar, mete a cara na cachaça e acaba, só Deus sabe como, amigo do barman. Os dois acabam por se interessarem um pelo outro e fica no ar a promessa de um depois (e veio aí, "The moment since (2020)".
Existem furos e não teria como não ter, visto o pouco tempo de tela, mas mesmo assim não ficou estranho nem aparentou ser muito rápido ou sem sentido o envolvimento dos meninos. A química do Bank e do Pon é surreal, nunca vou entender o motivo de separarem esse Ship. Eles transmitem sentimentos de forma muito singular. Como é tudo muito curto, o tempo todo a série foca no casal principal, então não existem tramas secundárias relevantes que desviem a atenção do público.
Eu veria essa série 1000 vezes, e indico que vejam a segunda temporada também. Simplesmente maravilhosa.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
FENOMENAL, SEM MAIS
Faço parte do fandom BL de forma assídua e fiel desde 2007, quando tudo era mato e o processo de conseguir ver os projetos era árduo. De lá pra cá, já se vão mais de 500 séries BL de diversos países da Ásia, então posso dizer com lugar de fala e categoria: KinnPorsche é uma das melhores séries já produzidas até hoje, e estou escrevendo essa resenha em 2023, quase um ano depois do lançamento da série.O sucesso estrondoso se deve a muitos fatores, mas creio que a quantidade de polêmicas em que a série esteve envolvida, realmente foi algo que prendeu os fãs. A série foi anunciada pela primeira vez em 2020, a novel ainda estava sendo escrita (terminou em 2021), pelos autores conhecidos por "irmãos DAEMI", um casal de irmãos extremamente problemáticos e polêmicos. Os primeiros produtores tiveram que sair do projeto por não conseguirem se entender com eles, e com isso, mais polêmicas, o medo da série não sair do papel e a esperança de que tudo se resolvesse. Em meio a esse alvoroço, a produtora "Be on Clould" assumiu o projeto, acalmando temporariamente os fãs, mas a calma durou pouco, pois em breve anunciaram a saída de alguns atores, entre eles, Gameplay, ator que tinha um ship com Jeff Satur na época, o que não agradou aos fãs do casal.
O investimento feito na série foi fenomenal. há quem diga que boa parte desse investimento veio do ator principal (Mile), intérprete de Kinn, apenas para realizar seu sonho de atuar, não posso afirmar se é verdade, mas o fato é que muito dinheiro foi envolvido e uma super produção foi ao ar. Após o fim da série, o elenco entrou em uma turnê mundial e chegou a formar uma banda, porém após os escândalos envolvendo um dos atores principais, Intérprete de Pete (Build), as chances de uma segunda temporada foram por água abaixo.
A série foi perfeita? Não! Teve coisas que não gostei? Com certeza! Mas negar a obra de arte que ela foi deveria ser considerado pecado. Antes de ver a série eu li a novel, confesso que não gosto de fazer isso, mas a curiosidade foi mais forte. E um dos pontos que deveria ter sido melhor para mim é o fato da parte final da série não ser fiel à novel, pois as coisas se encaminharam para uma aparente segunda temporada, tanto pelo fato da mãe de Porsche e Porchay ainda estar viva (na novel ela está morta), como nas palavras finais do pai de Kinn, tanto pelo fato de não terem explorado o romance de Kim e Porchay, tudo dava a entender que para que as peças se encaixassem perfeitamente, deveria ter uma próxima temporada. Aí veio a confusão entre o ator e a escritora e tudo foi parar no tribunal, segunda temporada, bye bye, saudades do que a gente não viveu kkkkkk.
No aspecto técnico, não tenho nada para reclamar. As cenas são absolutamente irretocáveis, desde a atuação, entrega e química fenomenal entre todos os atores, que se encaixaram de forma perfeita em seus papéis. As cenas de luta são muito bem coreografadas, e até a fumaça vermelha na hora dos tiros, que me incomodou tanto no começo, passou a fazer sentido para mim.
A série teve uma filmografia, cenografia e fotografia que foram totalmente inovadoras, o uso das cores era totalmente ligado à psicologia de seus significados, e a mudança de cor acompanhava as mudanças de humor, de cenário, de situação. Cores quentes em momentos quentes ou felizes, cores sombrias em momentos de tensão.
O uso de espaços grandiosos nas cenas de suspense para dar o efeito de medo, a forma como as cenas eram filmadas, de ângulos belíssimos, inteligentes e eu diria que até improváveis. A continuidade das cenas, não existiam cortes "do nada", seguidos por uma cena que não se conectava à anterior. A música simplesmente perfeita complementando a obra e sendo o xeque- mate.
Outro ponto, é a imprevisibilidade. Cada ep traz uma dose de adrenalina diferente, ou por causa de uma cena de ação bem - feita, ou por causa de uma cena de sexo espetacular, às vezes nem precisava do sexo, mas o romance fazia-nos encantar, ou tudo isso se misturava e nos deixava enlouquecidos, como nas cenas de ação em que Kinn e Porsche achavam tempo para sacanagem em meio aos tiroteios. Os sentimentos em relação aos atores mudam, uma hora você confia nesse, no próximo ep já acha que ele é um traidor e por aí vai.
Outra coisa que amei, foi o fato da homossexualidade ser tratada da forma mais natural possível, existiram dramas por tudo, menos por isso, justamente numa série de máfia. Gostaria muito de ver o desenvolvimento de Kim e Porchay, mas, infelizmente parece que não vou ver.
Enfim, o tipo de série que trouxe milhares para o fandom, e que eu ainda irei rever mil vezes. Eu panfleto KinnPorsche em toda e qualquer oportunidade. Por favor, não parta dessa vida sem ver essa obra de arte.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Roteiro fraquíssimo
Uma história realmente desinteressante, um GL colegial, onde apenas uma das garotas ama, e a outra fica com ela para fazê-la sentir-se bem. Claro que questões são abordadas, como permissionamento, dependência afetiva, amizade, entre outras coisas, mas como o tempo é muito curto e em meia hora você assiste a série inteira, nenhum dos temas importantes é realmente aprofundado.Heeju se apaixonou pela sua melhor amiga, e não conseguiu lidar bem com a rejeição. Sua amiga saiu com ela por pena, só que para não ferir os sentimentos dela, acabou ferindo os próprios, o que não poderia acabar bem. A última cena tem uma ligação com o último encontro delas na escola, mas eu particularmente não consegui estabelecer uma relação com o diálogo que elas tiveram.
Apesar da série ser bem fraca, o elenco é bom, mesmo sendo jovem. A fotografia e a filmografia são boas, o que faltou em minha opinião foi uma ost marcante (além de um bom roteiro e tempo de tela hehehe).
Não gostaria de rever esse série, mas não desgosto totalmente dela. Se me perguntarem, indico sim.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Roteiro sem lógica
Essa série tem uma junção de fatores que me repeliram num primeiro momento: A mistura de real com sobrenatural, não que eu não goste, mas é uma receita que só dá certo se tiver roteiro e direção de milhões. A possibilidade de um final ruim pra todo mundo, e a presenta de Art, de quem tomei um ranço enorme depois de What the duck e da treta que se seguiu.Sobre o roteiro: Do nada, surge um aviso do governo de que a Terra será destruída por um meteoro em alguns dias, e quem quisesse sobreviver deveria ir para um abrigo criado pelo governo "à prova de fim do mundo" (WTF?) para se salvar. Os que não chegassem ao abrigo morreriam. Ocorre que no momento do aviso, nosso protagonista, num ato de ciúmes de sua namorada, tinha acabado de acertar a cabeça de um jovem, e como ele é estudante de medicina, seu senso de moral falou mais alto, e ele, ao invés de fazer a coisa lógica, colocar o jovem no seu carro e levar para o bunker, decide não ir e cuidar do garoto em casa, este quando acorda está sem memória, não lembra da violência sofrida, e agredido e agressor acabam se apaixonando. A verdade vem à tona depois, mas eles parecem estar dispostos a morrerem juntos e felizes. Ainda vão aparecer o irmão do "médico", um jovem que estava preso por praticar protestos contra o governo e por isso não podia entrar no abrigo, uma senhora viúva que optou por esperar a morte com sua cachorrinha para não abandonar o lar de seu futuro esposo, e uma gangue de psicopatas que saía matando por diversão. No final, essas pessoas citadas morrem, sobrando apenas o casal principal, que está bem pleno praticando a arte de namorar pelado na hora que o meteoro vem e destrói tudo, inclusive minha alegria. A questão é que na cena pós créditos, o rapaz agredido aparece acordando bem assustado, então, fica no ar a dúvida, se foi tudo um sonho dele, ou se aconteceu e eles sobreviveram, cabe uma segunda temporada para explicar.
Apesar do roteiro esquisito, as atuações foram de milhões, esqueci até o ranço do Art. Filmografia, fotografia, ost, tudo esteve muito bom, eu não vou rever a série, mas recomendo sim!
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Não tem como defender
É isso, não tem como defender essa série.A premissa é bem interessante, fala de temas importantes, como suícidio, bullying, descoberta da sexualidade, amizade, mas que foi muito mal desenvolvida e deixou muitas pontas soltas.
O roteiro por si só é ruim, mal elaborado, o que aparentemente salvou a série foi uma boa direção, já que a filmografia foi excelente, num nível bem acima do nível que estava sendo apresentado na série.
A série conta a história de um jovem que um dia vê o reflexo de outro em seu espelho, esse outro está armado e aparentando ser perigoso, e por isso ele decide encontrá-lo. Quando o encontra, descobre que ele é atormentado pelo bullying, e que seu melhor amigo, após se declarar pra ele e ser rejeitado, cometeu suicídio. Um detalhe importante: não havia aviso de gatilho. Esse suicídio fez com que o irmão do morto perseguisse e infernizasse a vida dele, acreditando ser ele o culpado, mas a pergunta que não cala, como aconteceu a parada sobrenatural do espelho? A série acabou e isso não foi esclarecido.
A atuação é mediana, todos os atores são bem jovens. Não tem uma ost marcante, apenas uma fotografia muito boa. Eu realmente não assistiria de novo, mas não deixo de indicar.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Baixo orçamento, mas não é das piores
As Filipinas depois que entraram no mundo BL, infelizmente estão ficando conhecidas como um país de baixas produções. Desde o ano de 2020, quando foi lançada a série Sakristan no início da pandemia, o país mostrou que tem potencial. Foi um dos poucos países que emplacou grandes sucessos durante o período de Lockdonw, e inovou com um tipo de série que se passava com os protagonistas separados fisicamente, mas unidos pela tecnologia. Infelizmente, com o sucesso dessas séries, vieram uma centena de séries de péssima qualidade, feitas sem nenhum cuidado, e a partir de 2021 o país vem tentando limpar essa imagem, trazendo séries, que embora não tenham tanto investimento, mas tem um roteiro "razoável" e um elenco esforçado.Não acho justo comparar com outros países, como a Tailândia, Japão, Coréia, que já estão no ramo há muito tempo e mesmo assim, de vez em quando fazem alguma série ruim. Uma grande qualidade dos BL'S filipinos, é a abordagem LGBT sem muita frescura e mimimi. Eles mostram relações de forma mais real que o resto da Ásia, com beijos reais e atores que não tem medo de cenas quentes.
O roteiro fala basicamente sobre dois jovens que se conhecem no trânsito e se tratam com hostilidade inicialmente. É uma comédia romântica, portanto os dois heróis voltam a se encontrar em um resort afastado da cidade, onde os dois estão indo para descansar. Na verdade não existem grandes dramas, o único drama existente é o que os levou à pousada, mas a partir desse ponto. Não é possivel descrever em que momento Alex se apaixonou por Gino, achei esse desenvolvimento estranho e sem sentido. A atuação de alguns personagens é muito espalhafatosa, como Kelly por exemplo. Sei que deveria ser um alívio cômico, mas pelo amor de Deus... Ela estava no local de trabalho e não tinha nenhum respeito pelo hóspede.
O foco principal é o casal, mas sinceramente, a cena do casamento é a maior vergonha alheia da história BL. Como uma promoção: se durante a hospedagem você conseguir um namorado, faremos um casamento surpresa para vcs, não importa se estejam juntos a apenas poucos meses, foi muito sem noção, forçado.
A produção deixou a desejar em alguns pontos, não gostei da ost. A locação era belíssima, mas contrariando o cenário, houve problemas de iluminação, além de algumas vezes os microfones dos atores ficarem perceptíveis.
Os atores principais fizeram um bom trabalho. O personagem Gino, sinceramente achei muito feio. O personagem Alex é um grande gostoso que adora se exibir, uma das bundas mais lindas que já vi, diga- se de passagem. Mas curiosamente eles conseguiram ter uma boa química.
Enfim, não é a melhor série do mundo, eu não assistiria de novo. Mas não é uma série ruim, e com certeza indico.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Super valorizada
Minha opinião sobre esse drama talvez seja um pouco impopular, mas afinal, ninguém precisa concordar comigo não é mesmo?Roteiro: O roteiro segue o manhwa, ok, mas já que algumas coisas foram modificadas, se colocassem um pouco mais de expressão e menos rabugice no Cho Sang Woo (Jae Chan- membro do DKZ) com certeza ninguém morreria. A escolha dos atores chama mais atenção pela beleza dos dois, pois tanto Jae Chan quanto Park Seo Han (ex membro do KNK) são belíssimos, mas sinceramente, não consigo ver a química absurda que tanto falam, e olha que já revi a série duas vezes e assisti ao filme, mas minha opinião não mudou.
Em meio a vários clichês, como a diferença de personalidades entre o casal, temos também a quebra de outros, isso sim é interessante! Um Júnior simplesmente desafiar seu sênior a ponto de não permitir a formatura dele, por não se curvar ao sistema autoritário vigente, de que os juniores tem que obedecer cegamente seus seniores é novidade pra mim, pelo menos nessa proporção.
Outro ponto, é que o poder aquisitivo aqui não é realmente colocado como um ponto importante, bem como também não existe o estereótipo de seme e uke ao qual a indústria nos acostumou. Também não consigo definir exatamente quando um começou a amar o outro, talvez pelos poucos e curtos eps.
Sobre a atuação, foi muito boa, especialmente do Jae Chan, pois tem que ser ótimo ator, para sendo um idol, passar toda uma série sem esboçar nenhuma emoção. Park Seo Han também foi muito bem, ele conseguiu fazer eu realmente gostar do personagem dele.
Outros detalhes da produção, como a fotografia, as cores, a ost perfeita, e mesmo com algumas modificações, como a retirada do cigarro, a essência do manhwa ter sido mantida, são elementos importantes que fizeram parte da receita do sucesso e da idolatria de alguns fãs.
Enfim, é uma boa série, mas em hipótese alguma eu daria nota 10, apenas pela falta de química e pela personalidade do Cho Sang Woo, que apesar de agir de forma correta, é extremamente chato e cansativo. No mais, indico a série sim.
Was this review helpful to you?
This review may contain spoilers
Simplesmente maravilhosa
Eu não tenho palavras para dizer o quanto gostei dessa série, que chegou sem prometer nada e entregou muito.De início, temos um plot totalmente novo no universo BL, e que ainda é um tabu até mesmo na vida real, que se refere às pessoas intersexuais, só por tratarem de uma temática fora do lugar comum, já merecem aplausos.
O roteiro da história é lindo, e a produção e direção foram muito boas. Durante toda a série é feito um jogo onde são mostradas as cenas da infância entre os três amigos, que culmina num jogo de câmeras incrível no penúltimo ep, quando Amber (Wen Wen) e Ha Le ficam frente à frente, e a câmera faz um jogo circular onde se revezam imagens dos dois na infância e já adultos. O tema da intersexualidade ficou omitido até a segunda metade da série, mas era possível uma certa suspeita sobre Amber ter "algo" a ver com Wen Wen.
Também existe um segundo casal muito fofo, responsável por um certo alívio cômico em alguns momentos, mas que também trazem momentos de reflexão sobre o amor e a forma de cultivá-lo.
A história mostra de amor e amizade. Dois amores que nasceram na infância, o de Wen Wen e Ha Le, mas também o da terceira amiga, que ficou quando Wen Wen partiu e cresceu e vive junto a Ha Le, o que a levou a se apaixonar por ele. O lindo desse "triângulo amoroso", é que a amiga foi quem desconfiou e descobriu tudo sobre Amber, mas mesmo amando Ha Le decidiu que o amor de infância dele e Wen Wen merecia ser vivido, e contra seus próprios sentimentos, fez o possível para que eles ficassem juntos. A mãe de Ha Le também é uma personagem maravilhosa, pois sendo ele seu único filho e ela sendo uma viúva de idade avançada, não teria mais nenhum, mas mesmo assim não se colocou contra o filho e incentivou a correr atrás de seu amor.
Mas não existe personagem mais maravilhoso do que Amber/Wen Wen. Sua vida inteira foi de sofrimento, desde a infância ao se separar de seus amigos e se submeter à tratamentos médicos sérios, sua adolescência sofrendo bullying apenas por ser quem é, e na vida adulta, quando finalmente reencontra seu amor, decide abandoná-lo quando se acha um empecilho para a vida dele. É incrível a força que ele demonstra, o altruísmo e a resiliência.
Sobre o elenco: séries taiwanesas normalmente nem abrem parênteses para essa discussão, as atuações são maravilhosas e essa não foge à regra.
A trilha sonora dessa série é perfeita, com destaque para a música "Butterfly", tem ado casal principal. A fotografia, os cenários, a filmografia, todos os mínimos detalhes são bem feitos.
Assisti essa série quando foi lançada, revi agora e pretendo ver muitas vezes, é reconfortante! Indico sempre essa série, boas obras não podem nem devem ficar restritas.
Was this review helpful to you?