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Ahh China, vc ainda me mata de raiva
Esse drama, apesar de ser chinês, saiu da área do bromance. Saiu pq em diversas oportunidades, principalmente nas interações com a cobra, que o relacionamento entre Shen Wei e Zhao Yun era sim amoroso. Isso partindo de um drama chinês, e ainda por cima de 2018. é um ponto muito positivo. A adaptação para a TV teve algumas modificações, mas não acho que foi infiel à obra escrita, apenas não é possível ser cem por cento fiel.Enfim, pra mim esse BL foi muito bom apesar da falta de qualidade em alguns momentos, e dos diversos furos e fatos que ficaram em aberto. Pra mim Guardian é épico, com seus efeitos especiais que me causam vergonha alheia de tão fracos, mas que me prenderam até o final. Os personagens são muito cativantes, e parece que os atores se encaixam perfeitamente em cada um deles
Algumas cenas foram muito comoventes, como a morte da menina corvo, como o fato do enviado do manto negro parecer cruel, mas na verdade reconhecer o arrependimento de alguns dixings e não dar-lhes castigos severos, como a declaração de amor da cobra e o fato dela entender o amor de Shen Wei e Zhao Yun, tantas cenas lindas, tantas demonstrações de amor e confiança...
Assisti esse BL na época do lançamento em 2018, já assistia BL desde 2007, e a China sempre foi motivo de ranço por causa da censura, mas preciso dizer que desta vez ela não fez tanta diferença. Poderia ter sido melhor, mais explicito? Com certeza sim. Mas a competência dos atores, do roteiro e da direção conseguiram amenizar muito esse ponto.
A série, por ser fantástica, apresenta locações interessantes e surreais. Para a época, posso dizer que a fotografia é bonita, assim como a ost perfeita. Os furos pra mim são a falta de fechamento de algumas histórias e os efeitos especiais horríveis, mas é impossível não recomendar guardiã. Com certeza, apesar das falhas, é uma das melhores séries que já vi.
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Drama com uma excelente temática mal aproveitada
Esse drama despertou em mim diferentes sentimentos. Confesso que só entendi realmente ele quando o assisti pela terceira vez. Existem muitos aspectos positivos e negativos, mas ao meu ver, o maia problemático de tudo é a quantidade de furos no roteiro.A forma como Zheng Yu Shi/Noah foi parar na casa de Wu Zheng foi muito sem lógica pra mim, e mesmo a explicação que foi dada depois não me convenceu... Wu Zheng já tinha percebido a presença constante de Zheng Yu Shi/Noah, imaginava até que ele o estivesse seguindo, e uma noite o viu passar mal. Indo até a sua casa ele viu que ninguém além do próprio Noah morava lá, e o levou pra sua própria casa pra cuidar dele. Ele entendeu que Noah não o estava seguindo, apenas morava próximo e faziam o mesmo caminho, até aqui tudo ok. Mais à frente é mostrado o que aconteceu com Noah na infância, que acarretou no transtorno de personalidade que ele sofre, mas nada mais sobre a vida dele é explicado! Claro que sua vida anterior não é o tópico mais importante, mas onde está sua família? como ele se virou na vida até agora? O que ele faz da vida, pois aparentemente ele não tem emprego nem dinheiro, então como vive? Outra interrogação pra mim é sobre o sexo. Quando eles se conheceram, Wu Zheng conheceu Noah, Zheng Yu Shi, como era a personalidade de defesa só surgiu depois do flagra da garota. Mais à frente foi explicado que a personalidade de Noah, psicologicamente falando, só tinha cinco anos! Não é que eu queira militar em cima disso, até pq cronologicamente ele era adulto, mas a mentalidade de cinco anos transa daquele jeito? Inclusive guardando traumas de estupro? Pra mim faltou cuidado na elaboração do personagem.
Sobre Wu Zheng, entendemos seu passado, mas seu presente também é obscuro. Seu emprego, de que ele vive...
Vamos ao próximo furo: um casal secundário que brotou literalmente do nada! Não teve explicação sobre o passado, apenas ficou claro que já existiu um relacionamento no passado e nada mais, também não houve desenvolvimento para o relacionamento presente.
Achei linda a reação do vovô, que agiu sem preconceitos, inclusive tratando o relacionamento da mesma forma que um relacionamento hétero.
A fotografia da série é impecável, principalmente no ep especial "Not that innocent", que apesar de eu não ter gostado, não ter feito nenhum sentido pra mim pois parecia algo como um sonho, um delírio, algo que nem foi explicado, mas a fotografia estava perfeita, e junto com a ost então, foi a única coisa que prestou no ep especial.
Em resumo, a história é interessante, fora do lugar comum, o que realmente não foi legal foi o roteiro. Uma temática dessa trabalhada em 4 episódios curtíssimos não tem como funcionar direito (falo 4 pq o especial pra mim nem conta). Acho que o casal principal tinha muita química, gostei do fato de serem interpretados por atores maduros ao invés de homens com rosto de adolescente, gostei das cenas quentes. Não gostei do segundo casal, inclusive achei meio tóxica a forma como Jun Zhe tratou o paciente de seu namorado por ciúmes. Não pretendo assistir de novo, mas recomendo a série, pois como eu já disse, tem muitos pontos positivos.
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HIStory nunca decepciona
Assisti esse arco de History no ano do lançamento, e essa semana resolvi rever, motivo pelo qual venho escrever algumas considerações.Até aqui, a franquia "HIStory" nunca me decepcionou, nenhuma das quatro. Cada temporada teve sua beleza e seu grau de emoção. Nesse arco, o roteiro é bem simples, apesar de trazer profundas reflexões (o próprio título já nos faz refletir sobre o preconceito), 8 eps de 25 minutos aproximadamente, que contam a história de um professor divorciado e com uma filha, sem nenhuma responsabilidade com a pequena, apesar de ser um ótimo professor. O caminho dele cruzou com um jovem homossexual com muitos traumas ocasionados por rejeições, que passava por um momento de muita confusão, e agora, alguns anos depois o reencontra como aluno , que agora é um jovem maduro e capaz de dar lições de moral por ele ser um péssimo pai.
Apesar de alguns furos, normais por causa do pouco tempo de tela, os personagens são cativantes e mostram que realmente não existem desculpas plausíveis para discriminar alguém por sua orientação sexual. Começando pela pequena Yo Yo, que me faz lembrar daquela famosa frase: "Ninguém nasce odiando ninguém, e se são ensinados a odiar também podem ser ensinados a amar". A criança só entende a linguagem do amor, se te faz feliz então é certo. Outra personagem que gostei foi a mãe de
Fei Sheng Zhe. Ela simplesmente não usou a desculpa tradicional de que seu único filho precisa lhe dar descendentes, ela apenas ama o filho e que vê-lo feliz, assim como seus amigos que são muito fofos.
A história também mostrou uma mãe que abandonava o lar, não romantizou a maternidade como é comum nos doramas.
Outro ponto abordado de forma muito natural foi a diferença de idade, inclusive eu amei a trolagem que a mãe de Fei Sheng Zhe fez com o professor, dando a entender que os vinte anos dele demorariam muito a chegar. Algo que achei estranho, foi a forma como Fei Sheng Zhe foi introduzido na casa do professor sem nenhuma conversa, num minuto ele encontrou Yo Yo e no outro estava cuidando dela.
Outra coisa sem explicação é o motivo pelo qual Yo Yo estava sozinha, mesmo o pai sendo relapso achei muito exagerado a criança ir e vir sem supervisão.
A atuação foi realmente muito boa (Taiwan né?), a ost uma das melhores que já vi. Com certeza eu indico, é ótima para maratonar em um dia de folga.
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Histórias aleatórias que não se conectam
Pra mim que sempre prefiro as histórias BL, definitivamente essa foi um tapa na minha cara, pois eu simplesmente amei!!!O roteiro se baseia em um jogo chamado Wolf (lobo). Cinco jovens foram escolhidos para jogar, sem saber quem estava promovendo o jogo ou de que forma haviam sido selecionados, mas como o prêmio é muito tentador eles acabam dizendo sim, e uma grande aventura começa. Os cinco jovens (Don, Ryo, Plan, Por, Mo) viajam pela Ásia completando as missões, e essa parte me deixa com algumas sensações estranhas. Assim como em "Round six", o jogo aparentemente envolve muito dinheiro e muitas pessoas importantes que assistem a tudo que os jovens estão passando em meio a disputa, e é curioso como eles estão sendo monitorados a todo lugar e a todo momento de forma simultânea, inclusive suas vidas inteiras, seus hábitos e pessoas importantes são conhecidos do organizador do jogo, passando a ideia de que eles foram escolhidos muito tempo antes de serem convocados, pra que fosse possível fazer tanta pesquisa. Também é curioso a forma como centenas de figurantes do jogo se envolvem nele, parece que o jogo é onisciente e onipresente, isso é meio bizarro.
Saindo das falhas, mais ou menos na metade dos episódios, começamos a entender que o jogo não é ruim. É como se os cinco tivessem ganhado um bônus pra modificar aspectos negativos de suas personalidades e crescerem como pessoas. Importante dizer que a atuação dos atores é impecável, e a ost muito massa. A série é bem imprevisível, não tem clichês e nunca sabemos o que esperar, e isso é ótimo. Também não posso deixar de enaltecer a fotografia impecável.
A série tem cuidado em mostrar fatos passados que moldaram a personalidade negativa dos personagens, mostrando traumas e perdas, mas sempre trazendo a ideia de que o passado não nos define e que é possível mudar, porém eu esperava que as histórias entre todos eles se conectassem de alguma forma e isso não aconteceu. Ryo não tem respeito pelas mulheres, Don joga com todos à sua volta, Por é desonesto, Mo é muito inocente, Plan parece que venderia sua própria alma por dinheiro, as únicas histórias que se conectam são as de Mo e Don, no mais é bem aleatório a forma como foram escolhidos.
Enfim, é uma boa série. Vc verá cenários perfeitos e belos atores, recomendo a série com certeza.
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Um belíssimo plow twist
The shore é basicamente um drama psicológico, que apesar de não ter atuações dignas de Óscar, tem um plow twist que consegue deixar a todos de queixo caído.Vou começar falando pela história que é bem interessante e eu nunca tinha visto algo assim em um BL. O personagem principal é David, que encontra sua namorada transando com seu melhor amigo e foge em desespero para uma praia pretendendo se isolar do mundo. Nessa praia ele pega um barco em meio a uma tempestade (só Deus é que sabe o motivo) e acaba naufragando em uma ilha, que já está habitada por outro rapaz. O ponto chave está aqui: David é homofóbico, tem convicções pessoais cheias de preconceito, e Simon, o outro náufrago, é gay. Isso gera um conflito inicial, mas a solidão acaba os aproximando até que ambos iniciam uma relação que acaba quando David é resgatado.
A produção: não é das melhores, mas também não é horrível. A série obviamente não é uma super produção, mas tem uma fotografia linda, atores que estão em um meio-termo e uma ost legal.
O plow twist acontece quando David é resgatado da ilha, e descobrimos que Simon era fruto de sua mente esquizofrênica, que ele nunca existiu de verdade. O motivo pelo qual a mente de Davis pregou essa peça, aparentemente foi para que ele se libertasse do preconceito gigante que carregava, e que com certeza ocultava dentro de si a própria sexualidade. Mesmo depois de saber que Simon não existe de verdade, e que o rosto dele na verdade já estava guardado na sua mente pois era o rosto de um dos barqueiros que alugaram o barco antes que ele naufragasse, ele aparenta não aceitar isso, tanto que retorna à praia no último episódio.
Enfim, é drama interessante, fora do lugar comum. Recomendo com certeza.
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Final péssimo.
Esse BL não foi nada do que esperei, e isso não é um elogio.Quando vi o plot de um rapaz humilde que se envolvia com um homem maduro, imaginei algo parecido com Daddy love (com o mesmo ator, Rex Lantano, no papel do jovem). Mas o plot me decepcionou muito, e infelizmente as séries filipinas muitas vezes são estragadas por um roteiro que desanda no final.
O jovem Tupe se apaixona por Rich, que lhe oferece uma vida melhor, amor e muito carinho, mas especialmente confiança. E do nada, na primeira oportunidade ele trai o pai com o filho... a romantização dessa traição pra mim foi o fim. Esse roteirista deveria conseguir outro emprego, pois sinceramente... A série já aparenta ter um orçamento baixo, locação única, apenas os atores principais, somando todos esses fatores não poderia resultar em algo maravilhoso.
A atuação não é maravilhosa, mas existem piores. A ost é coerente, mas não é algo que eu deixaria na minha playlist.
Resumindo: não gostei da série, perdi meu tempo vendo ela, porém não posso dizer que não indico pois creio que a minha opinião pode não ser igual a dos demais.
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E haja destino!
Y destiny foi um tipo de experimento de um novo tipo de projeto, onde são testados vários casais diferentes e analisados qual a percepção dos fãs sobre cada um, analisando potenciais ships para próximas séries ou ships que não devem permanecer juntos pois não tiveram muita popularidade. A fotografia da série segue um padrão parecido em todos os episódios, a trilha sonora é a mesma, o que muda a cada dois episódios (cada casal tem 2 eps) é a história do casal e a atuação, esse é o ponto chave que determinou o sucesso ou fracasso do ship. Algumas atuações foram excelentes, outras nem tanto. As boas atuações nos dão a impressão de que a história também é boa, e é isso. Temos a cota clichê, a cota surpresa, a cota fantasma (essa ultrapassou os limites hehehe), a cota mágica, viagem no tempo, a cota safadeza, a cota choro sem limite... São sete amigos, divididos em sub grupos: Mon, Thurs e Puth, Sun e Tue, Sat e Masuk, e suas histórias trazem lições, como fábulas modernas, todas contadas com boas doses de carisma, humor e drama na medida certa.A primeira história apresentado foi a de Tue e Ake. Uma história clichê de dois rapazes que se conhecem, se odeiam e depois passam a se amar. Não achei que o casal teve muita química, não me convenceu apesar de terem me surpreendido no ep final com o romantismo não convencional deles, que me fizeram baixar a guarda aos 45 do segundo tempo. Tue não aceitava perder e Ake não tinha força de vontade, opostos que se complementaram.
A segunda história, trouxe o casal Max &Nat de voltas aos BL"s depois de Why R U, onde eles foram muito shipados, e a participação em You never eat alone. Aqui eles deram vida a Sun e Nuea, e para mim foi uma das melhores histórias, a atuação e a química foram bem mais convincentes. Na verdade foi um clichê invertido, onde o cara gostosão e mais velho, Sun, era pobre, e o fofinho e meigo era podre de rico, aliás, foi graças ao dinheiro que conseguiu meios de conquistar seu amor. Detalhe: eu falei meigo, mas na verdade ele era danadinho, tinha por hábito esnobar pessoas que considerava inferiores (observei isso na reação dele com Mon no 5º ep, e andava com uma gangue de riquinhos que colecionava conquistas, com direito à pontuação e tudo. Um dos fatores que me fizeram gostar muito do arco deles, foi o fator surpresa. Não existia aquele clichê onde sabemos exatamente o final. Sim, era previsível que eles ficassem juntos, mas todo o plano do "aparentemente" inocente e fofo Nuea para conquistar o professor, confesso que me pegou de surpresa.
O terceiro arco tem uma outra história clichê, o bonitão galinha que se apaixona pelo fofinho inocente e acaba sendo cadelizado por ele. Confesso que não gostei muito da atuação do ator que interpreta o Mon, achei muito exagerada, talvez pela construção do personagem, pois já no episódio 15, quando ele aparece com uma aparência mais sensual e dominadora, percebi que sua atuação melhorou bastante. Também gostei que seu namorado totalmente gado dele, era um dos membros da gangue de riquinhos galinhas, que já citei.
O terceiro arco porém, foi o mais hilário, e provavelmente tinha essa função, ao trazer um casal que mistura o natural, o sobrenatural e o charlatanismo, Thurs e Pao me fizeram rir bastante, e foram muito carismáticos. Também fui surpreendida pelo final, quando ensaiei o choro do final triste me veio um final improvável e feliz.
O quarto casal cumpriu muito bem a cota de safadeza, fogo e paixão. Toru&First deram uma aula de sensualidade e a tabela periódica que lute pra alcançar o grau de química deles. O casal incendiou as telas, emocionou, mas já adianto que se vc já sofreu por amor os gatilhos são fortes, pq a mesma proporção de safadeza tem de sofrimento, a atuação deles foi impecável, a ost deles foi a melhor entre todos os casais, e dos sete casais eles foram o único a ganhar um ep especial. Também traz a lição de que pessoas podem mudar, dois cachorrões safados, e um deles simplesmente não acredita que o outro pode ser fiel, quando ele mesmo também sempre rezou a mesma cartilha, enfim, a hipocrisia.
A sexta história , sobre Sat e Chooke, pra mim foi a mais sem sentido, teve menos sentido que as de fantasmas. Foram viagens no tempo pra lá e para cá, e confesso que só entendi a história depois de ver duas vezes, e ainda assim vejo lacunas. No entanto o casal é bem fofo, são lindos, nos emocionaram, e é sobre isso.
O último casal foi a história que menos gostei entre todas. Na verdade era um trisal, protagonizado por Yoon (Jia), Talay (Masuk) e Perth (Tir). A história é muito triste e traz uma lição importante. O espírito de Tir precisou voltar para que Masuk entendesse que não era culpado por sua morte, que algumas coisas não podem ser mudadas, e por causa disso Tir passou a ter mais fé e se abriu de novo para a felicidade. A atuação dos três é impecável, eu chorei bastante, mas o que incomoda realmente nesse arco é a presença constante e desnecessária de Tir. Cumpriu sua função, trouxe Masuk de volta aos trilhos, então canta pra subir meu anjo. Em todos os momentos o espírito estava lá, inclusive nas intimidades, achei isso bizarro. Pelo que vi até agora da cultura tailandesa em relação aos mortos, ao cumprirem sua missão e receber seus méritos eles não ficam como sombra dos vivos. Não existiu um só momento de casal entre Jia e Masuk pq Tir sempre estava presente e isso me deixou desconfortável, inclusive pq os personagens pareciam ver ou sentir, imagina transar com um fantasma olhando???
Com seus defeitos e qualidades essa série é linda, eu recomendo. Assista com um lenço, pois em alguns momentos será necessário.
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Queimei minha língua
Vou tentar ser bem sucinta em minha opinião. A série é boa, apesar de seus defeitos. O roteiro é bem interessante, inovador eu diria, principalmente sendo tailândes. A história de um empresário sem coração que se apaixona por um pintor que é pura emoção, foge completamente do formato padrão, dos clichês, e talvez seja esse o motivo de muitas pessoas terem reclamado da série. Amei o retorno da atriz "Maengmum", nossa eterna "Yihwa", amei a ost, com o casal principal cantando a música que leva o nome do quadro que está sendo pintado na série. Minha crítica é mais relacionada ao casal secundário, e a história de Maze com Nueng que realmente não teve muita lógica, pelo que entendi apesar de serem "irmãos" o Maze sempre foi apaixonado pelo Nueng, que por sua vez gostava do Tharn, mas sempre que via Phab e Maze juntos tentava provocar o coitado do pintor, a meu ver para que ele reagisse e se rendesse aos sentimentos por Maze, mas isso já estava sendo feito, Phab sempre foi clarosobre o que sentia e queria, então essa parte não fez sentido.O elenco maravilhoso, Singto faz qualquer papel parecer brilhante, seja seme, uke, hétero, fantasma, ele sempre arrasa, o Tae também estava meio sumido após a primeira temporada de "2 moons" e aparentemente voltou pra ficar, atualmente está dando um show como protagonista de Triage, e todos os outros fizeram um bom trabalho.
A fotografia dessa série é maravilhosa, tem locações belíssimas, e não posso deixar de citar o tom humorístico da série. Enfim, recomendo a série e gostaria que as pessoas dessem uma chance a ela, de não olhar as críticas e assistir sem julgamentos, com certeza vão se surpreender positivamente.
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Perdi meu tempo assistindo essa bomba
A série é mais uma "série de quarentena" das Filipinas. É nítido que a série é de baixo orçamento, já que os únicos personagens são Jack, Jill, e na última cena aparece Jeff, e a única locação ser a casa de Jill, onde se desenrolam os oito episódios com duração média de apenas oito minutos. Os atores são iniciantes, a atuação pra mim está em seis numa escala de dez. Apesar da primeira cena do primeiro episódio já denunciar como seria o fim, eu senti um misto de sentimentos assistindo essa série, e nenhum deles é bom. Meu conselho é que a pessoa que escreveu faça uma boa terapia, caso já não faça. Não sei se a ideia era mostrar algo real, pois sim, eu sei que a vida é dura e casos como esse acontecem todos os dias, mas criar um personagem como Jill, com seu emocional e autoestima destruídos por um cara que foi um idiota com ele, fazer com que Jack crie deliberadamente uma forma de se aproximar dele mesmo sendo um cara comprometido, fazer Jill se apaixonar propositalmente, inclusive ele verbaliza isso, ouve as mágoas de Jill, derruba o muro que Jill construiu em volta de si depois de se sentir abandonado, para simplesmente voltar para o namorado que é simplesmente o ex babaca de Jill? Quem diabos criou um plot tão ruim? Não vou nem militar sobre a primeira vez deles ter sido sob efeito do álcool já que ambos estavam bêbados (embora eu ache que Jack estava totalmente consciente e realmente tinha por objetivo embriagar Jill e transar). Mas em vários momentos Jack realmente parecia apaixonado, mas a paixão só durou até a quarentena acabar quando ele esfriou completamente e até humilhou Jill, depois ele parecia arrasado, arrependido, mas não fica claro se é porque gosta de Jill e não pode ficar com ele por algum motivo, ou se é apenas arrependimento por fazer sofrer um cara tão legal. A ost é até boa, mas sinceramente, não recomendo essa série, que para mim é péssima em quase todos os aspectos. Talvez uma segunda temporada explicando o comportamento de Jack resolva alguma coisa, mas sinceramente, essa série está entre as piores que já vi.Was this review helpful to you?
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Something in my room
Confesso que me surpreendi positivamente. Quando vi os primeiros episódios, uma mistura de fantasmas, médiuns, et's e afins, imaginei de cara que não iria gostar, principalmente por causa de que os casais compostos por humanos e fantasmas geralmente acabam em tristeza. Mas, como eu disse, me surpreendi. Os episódios passando, mistérios sendo revelados e novos mistérios surgindo, foram prendendo minha atenção. O que poderia ser mudado, em minha opinião, é a dinâmica do relacionamento entre Dream e Luck, eles terminarem por cada um acreditar em tipo diferente de sobrenatural não fez sentido para mim. Algumas cenas eu deletaria, como o ataque extraterrestre a Luck, ou Phat jogando um lençól sobre Phob para provar sua existência para sua mãe, mas que série escapa de pelo menos uma cena de vergonha alheia não é?A atuação do elenco foi boa, inclusive, ponto para Supanut, que em relação a seu BL anterior, Oxygen, teve uma atuação bem melhor. Os cenários são basicamente os mesmos, não existe uma fotografia surpreendente, mas o elenco é carismático e o final triste que eu esperei não veio, e sim um dos finais mais lindos e poéticos que eu já vi, e olha que quando vi o sofrimento do casal principal, ambos tendo que escolher o bem do outro, por amor, eu tive certeza que o final trágico viria.
Gostei bastante da ost, voltaria a assistir e com certeza recomendo a série.
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Fish upon the sky
Comecei essa série com uma expectativa alta, mas me decepcionei.Primeira coisa: Na minha opinião o enredo do casal Mork e Pi seria mais interessante se não fosse tão óbvio que Mork era o amigo secreto que conversava e dava conselhos pelo telefone. Se ficasse uma dúvida sobre a identidade dele, daria um tom de mistério que faria a trama um pouco mais convidativa. No Ep 3, a cena do beijo até agora está me incomodando, pois não consegui entender a lógica do Pi completamente sóbrio se declarar e beijar alguém tendo certeza que era outra pessoa, e essa pessoa (Mork) receber a declaração que não era pra ele e se permitir beijar, sendo ele maduro o suficiente pra entender que isso deixaria Pi frustrado, não fez sentido.
Outra coisa que não gostei na construção do relacionamento entre Pi e Mork, foi o fato de que quando finalmente eles se acertaram, Pi querer continuou tratando mal o Mork, deixando o personagem como um verdadeiro pateta, se submetendo a ser mal-tratado de forma ridícula, com a desculpade não se achar suficiente para ele. Acredito que casos como esses existem, mas pra dar veracidade a esse contexto usassem um ator feio, pois o ator que faz o Pi é lindinho demais.
Um ponto positivo com certeza é o casal secundário. A fofura do Meen (inclusive me apaixonei por ele cantando a música de abertura da série) e a forma como foi construído o relacionamento dele com o Duean foi mais convincente que o casal principal. O Duean mentindo sobre o curso pra não parecer burro, e a comédia que foi o relacionamento entre os dois, com o Duean descobrindo os sentimentos e tentando fugir deles, foi a melhor parte da série.
No mais, boa atuação, ambientação praticamente toda na universidade e na casa do Pi, trilha sonora gostosinha, e o pesonagem Mork entrando para a lista dos maiores gados dos bl’s, e apesar dos furos eu recomendo a série com certeza.
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Recomendo
Antes de deixar minhas impressões sobre a história, é importante que as pessoas saibam que ela tem um valor histórico para o gênero BL na Tailândia. A série é de 2016, e se agora ainda existe tanta censura, tanto preconceito, imagine na época. O que faz essa série importante? Pra quem não sabe essa série é baseada na terceira novel da trilogia: 1= Togheter with me, 2= Just you e 3= Bad romance, mas foi a primeira a ser gravada como série, provavelmente porque as duas primeiras eram focadas nos casais BL, e em Bad romance o foco principal era (pelo menos era o que a indústria queria) o casal hétero (Yihwa e Cho), pois em 2016 as séries BL não tinham atingido seu ápice de popularidade, ainda caminhavam a passos curtos e lentos. A questão é que o casal BL fez tanto sucesso, até mais que o casal hétero, que gerou um frenesi entre as fãs que ficaram enlouquecidas por Korn e Knock, tanto, que mesmo à contragosto, a indústria se rendeu às fujoshis e gravou em seguida a primeira novel (a primeira depois da terceira ???) tendo o casal BL como foco (Together With Me).A série no geral é boa. Tem muitas doses de humor, a atuação tem falhas, mas está dentro do aceitável, Max e Tul com a química contida nas cenas de amor roubaram o coração das fãs, a personagem Yihwa é uma das melhores que já vi em um BL, a ost excelente e a fotografia para a época não deixou a desejar. Sempre será aclamada por mim por ter apresentado Max e Tul como casal. Outra coisa que gosto, é do fato de terem conseguido esconder o assassino até o último ep, em meio a tantos vilões já declarados. Recomendo a série, mas se possível assistam na sequência correta da novel pra não ficar confuso, ou seja, veja "Together with me" primeiro, e depois veja Bad Romance. Depois se permita ver "Togueter with me: the next chapter" também.
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Maldita censura
Uma obra de arte, não tem outra descrição mais adequada. A China (como sempre) foi muito infeliz em não permitir o fim da série. A história linda, sem defeitos, todos os pontos nos is, a trilha sonora perfeita, ainda mais sendo cantada pelo Timmy Xu. A atuação da China normalmente não deixa a desejar, mas em Addicted tem outros pontos a serem considerados, pois além da forte censura, existe o fato de ter sido uma das primeiras séries (antes dela existiram Counter atack e a franquia Mr. X and me), mas nenhuma série anterior teve o impacto na sociedade que Addicted trouxe. Estreou com 3 episódios, que tiveram mais de 10 milhões de visualizações em menos de 24 hs. No 4º ep. foi retirada do ar pelo órgão regulador de mídia chinês SARFT, que considerou o conteúdo impróprio por conter cenas de homossexualidade, separação familiar e romance entre menores de idade. Na época uma pesquisa feita com adolescentes e mostrou que 93% deles não apoiava essa censura. A série voltou ao ar pelo You tube, mas foi cancelada com apenas 15 episódios devido à uma ordem do governo. A censura dessa série deixou uma legião de fãs órfãos e sedentos por uma segunda temporada que aparentemente não chegará nunca.Was this review helpful to you?
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Perfeição SS2
Não vou me estender muito como na primeira temporada, da qual fiz uma resenha gigante, vou me ater ao básico.A série chegou e foi recebida com muito entusiasmo e expectativa, devido ao sucesso da primeira temporada, e o plot deixou muita gente decepcionada (vide as avaliações), inclusive macetando o personagem do Teh devido à "traição", muitos querendo que o Oh-Aew terminasse sozinho para manter sua dignidade.
Confesso que ao assistir essa série, o entusiasmo da expectativa alta me trouxe uma certa decepção, mas aí é que está... nessa série, tudo é perfeitamente desenvolvido, construído com um alicerce bem feito, nada está ali ao acaso, tudo tem uma razão de ser. Muitas vezes essa razão de ser passa despercebida no primeiro olhar, mas ao rever a série eu consegui imergir na história, voltei à primeira temporada para entender alguns aspectos da personalidade de cada um dos dois.
É fato que existiu a traição! Não foi só um workshop com Teh covardemente afirmou, ele realmente ficou balançado pelo Jai, e verbalizou isso na noite em que Oh Aew o deixou. A questão é que ele amava o namorado, nunca deixou de amar, mas o relacionamento deles estava balançado e fragilizado por muitas coisas, e nenhum dos dois conversou para resolver o problema. Chegou num ponto em que Teh não reconhecia em Oh o garoto que ele viu crescer, e Oh se sentia só, pois Teh estava realizado com seus novos amigos, realizando seu sonho.
O oh que Teh aprendeu a amar queria atuar, não tinha tatuagens, não pintava o cabelo, na verdade não tinha atitude, era sempre indeciso e tinha medo, isso assustou Teh ao mesmo tempo em que ele tinha ao seu lado um belo homem, maduro, e que compartilhava dos mesmos sonhos que ele, ficar confuso seria normal, não acham?
Por outro lado, enquanto Teh se encaixou imediatamente e parecia nem lembrar de casa, Oh se sentia sozinho, existia o problema da distância entre as faculdades (Teh previu isso na primeira temporada), e a distância física causou o distanciamento dos sentimentos também. Na hora da tristeza, não era Teh que estava lá para consolar Oh, ao mesmo tempo que os amigos incentivavam Oh a crescer, trazendo mudanças naturais para um adolescente entrando na vida adulta, mas que Teh não imaginava que aconteceriam.
Nessa temporada, como na primeira, o foco exclusivo é nos protagonistas. Foi muito bom que eles tenham terminado juntos, mas que passassem anos separados, amadurecendo, vivendo, para enfim se reencontrarem maduros o suficiente para conseguirem dialogar.
Algumas coisas pequenas serviram de lição, como a fala de Khim sobre nem todos terem as mesmas condições de vida, quando Oh reclamou com Teh ter deixado a namorada sem nem ao menos tentar, a fala da mãe de Teh sobre saber do relacionamento, e a coragem de Teh em arriscar sua carreira postando o "sim".
Mais uma vez me vi dentro da história, sentia os personagens como meus parentes próximos e íntimos. A sensação de acolhimento que essa série traz é surreal! A intensidade de sentimentos traz uma sensação de realidade
Nos aspectos técnicos, não só não existiram erros, como existiram melhoras, como a ost por exemplo, que foi ampliada para muitas músicas, todas interpretadas pelos protas.
Assistirei muitas vezes e com certeza recomendo muito.
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Pense numa decepção
Eu não tenho nem como descrever minha decepção com essa série... uma série aguardada, com um grande investimento, um elenco de peso e muita qualidade de som e imagem, fotografia, sonoplastia e filmografia impecáveis, ost linda, onde foi que pecaram?O roteiro simplesmente é um dos piores que já vi! Nada nessa série faz sentido, ou melhor, algumas coisas até fazem, mas faltam as explicações, os buracos são enormes, terminamos sem entender praticamente nada do que estava acontecendo e do que aconteceu, e ainda por cima jogaram na nossa cara um final aberto. Plds!
A expectativa era de que, no mínimo, houvesse um EP especial explicando o que os 10 EPS não explicaram, e até foi anunciado um, mas depois a produtora cancelou, ou adiou, não entendi bem, o fato é que já faz meses que acabou e não tivemos mais notícias.
Enfim, eu me senti uma palhaça depois do final, sinceramente, não pretendo ver de novo, e se vc vai assistir é bom ir sabendo que ela vai te dar um nó na cabeça e não vai nem te ajudar a desatar. A série é confusa, fica mais confusa a cada EP, os buracos são gigantes, enfim, assista se quiser, mas não é uma série boa.
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